Cada um de nós tem buscado uma compreensão de Deus através de alguma forma particular de estudo.
Qualquer que fosse a organização religiosa ou ensinamento, aquilo vinha agir como um degrau para nos elevar à compreensão dos ensinamentos de Jesus.
Embora às vezes nós apontemos as diferenças entre “O Caminho Infinito” e os outros acessos à verdade, lembramos que isto é feito sem qualquer senso de crítica ou julgamento.
Não pode haver qualquer julgamento deles – somente amor e honra para com todos.
O mesmo é verdadeiro em relação à medicina. Os médicos e enfermeiros estão devotando suas vidas para ajudar a humanidade conforme a visão própria deles, e no plano físico realmente nós sentimos o progresso deles, razão pela qual só lhes dedicamos amor e respeito.
Uma das grandes diferenças entre esta mensagem de O Caminho Infinito e aquela de certos metafísicos está no fato de não considerarmos que uma Mente divina, um Amor divino ou alguma outra coisa venha até você para realizar-lhe algum desejo.
O Caminho Infinito ensina que Deus é a própria Consciência divina do seu ser e constitui a lei sobre o seu ser: esta lei é única e é a lei do amor.
Outro fator que nos difere das outras mensagens é que nós não atribuímos poder algum àquilo que muitos chamam de “mente mortal”. Não é raro ouvirmos a expressão: “Estou imaginando o que a mente mortal irá fazer-me hoje”. E ela acaba por fazer mesmo!
Durante certo tempo foi bastante falado e aceito que existiam causas mentais para as doenças físicas. Eram circuladas algumas listas, indicando que se alguém estivesse com reumatismo, ele era causado por ressentimentos; se fosse câncer, a causa era ódio ou ciúme; e, qualquer que fosse o sintoma, sua causa seria esta ou aquela tendência mental ou emocional. Nós, porém, não aceitamos esses argumentos como verdadeiros.
Dentro da crença humana, sem dúvida alguma, eles são reais.
Hoje em dia, até a medicina propaga que o excesso de preocupações poderá levar à úlcera, e provavelmente isso é verdade no plano puramente humano. Mas nada disso tem a ver com o ensinamento de O Caminho Infinito, onde a doença não apenas não possui nenhuma causa, mas também não consideramos a existência de nenhuma lei de doença.
Nada existe que venha a nos provocar doença. Não, trata-se de alguma crença universal que no momento nós estamos aceitando.
Por ignorância, nós acabamos por aceitar a crença universal numa egoidade apartada de Deus.
A nossa função não está em examinar o próprio pensamento tentando descobrir qual atitude mental errada temos mantido, mas sim em medir a extensão com que estamos aceitando as crenças universais e conscientizar que todas elas são sugestões mesméricas, sendo que a nossa mente, a única que existe, não pode ser um instrumento para mesmerizar ou ser mesmerizado.
Com esse procedimento, nós retiramos o poder daquele falso senso e adquirimos a consciência do único Poder e única Presença.
Existe tão somente um Eu, uma Consciência, embora Ela apareça como sendo você ou eu, e este é mais um ponto vital a nos diferenciar de outros ensinamentos correntes.
O Caminho Infinito ensina que não somos um efeito, uma ideia, uma manifestação ou um reflexo: “Eu sou a luz do mundo... Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 8: 12; 14: 6).
Há somente um Eu. Mesmo que este Eu apareça como você ou como eu, continua sendo o mesmo Eu.
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