O enganador “referencial das aparências materiais” habituou a humanidade a se ver nelas, em vez de se ver em Deus - DIMENSÃO ESPIRITUAL UNICA E INFINITA.
Desse modo, quando alguém medita sem se despojar deste referencial fundamentado em mentiras, em meras imagens hipnóticas, até as meditações poderão ser entendidas erroneamente. Por quê?
Porque a CRENÇA de se estar “recebendo algo de Deus”, durante a “Prática do Silêncio”, é pegajosa, apesar de falsa, e poderá sequer estar sendo percebida!
Vezes e mais vezes as postagens apontam o “Referencial de Deus” como único e verdadeiro, por não levar em conta a ILUSÃO, a ilusória presença de “mundo fenomênico”.
DEUS É TUDO, DEUS É INFINITO, E, DIZER QUE “EU E O PAI SOMOS UM” SIGNIFICA DIZER QUE “EU E O INFINITO SOMOS UM”!
Nada há, que não seja o Infinito, nada há, que não seja Deus, nada há, como cada um de nós, que não seja Deus”!
As meditações, sendo feitas com sabedoria, não são entendidas como “estarmos recebendo algo de Deus”, o que seria estarmos nos vendo pelo “referencial das aparências”, em vez de já estarmos partindo da totalidade e da unicidade de Deus.
Se não meditamos para “receber algo de Deus”, com que objetivo praticamos o silêncio?
Para nos identificarmos integralmente com o Eu Absoluto! Estando identificados com Deus, estaremos sendo o próprio Deus, que é a Realidade única onipresente.
Com esta identificação, deixamos, automaticamente, de nos identificar com a ilusória “mente humana”, e, com isso, fazemos “despencar” de nossa aceitação o seu amontoado de “crenças ilusórias”.
O Cristo que somos, formando Deus, é um “espelho límpido”, puro e imaculado! É o Filho “à imagem e semelhança de Deus” que todos somos.
Que é a “aparência”?
A “poeira hipnótica” que, aparentemente, é vista neste espelho.
Quando o apóstolo Paulo diz que “vemos por espelho em enigma -”, o sentido é que “não vemos o espelho límpido”, quando nos identificamos com a “mente carnal - HUMANA”.
Desse modo, não nos vemos como somos, como Deus nos vê, mas como “carnais imperfeitos”.
Esta visão, decorrente do “referencial ilusório - referencial da matéria”, faz gerar a CRENÇA de que “somos seres nascidos”, imperfeitos, sempre em mutação.
Por isso, para darmos fim a estas aceitações falsas, colocamo-nos em Deus, em Seu “referencial perfeito”, sempre SENDO O ESPELHO LÍMPIDO, E NUNCA A “POEIRA HIPNÓTICA” PROJETADA SOBRE ELE PELA ILUSÓRIA MENTE HUMANA!
Quando reconhecemos que ESPELHO É ESPELHO, e que a “POEIRA” É IMAGEM HIPNÓTICA, INTERNAMENTE NOS IDENTIFICAMOS COM O “ESPELHO LÍMPIDO”, ENTENDENDO AS “MIRAGENS DESTE MUNDO” COMO “APARÊNCIAS”, ALGO QUE DELE NUNCA FIZERAM OU FAZEM PARTE.
DESSE MODO, “VEMOS DEUS FACE A FACE”.
Sempre O estivemos vendo desse modo; porém, a IDENTIFICAÇÃO com A “MENTE CARNAL”, e suas “IMAGENS HIPNÓTICAS”, nos fazia acreditar em contrário!
Meditar, dentro do Referencial de Deus,é meditar a partir de Deus já sendo o Ser que somos, é estar vendo a Deus face a face, sendo a nossa totalidade e a totalidade do Universo. É admitir um “espelho empoeirado” sendo unicamente o espelho, sem jamais somar a ele qualquer poeira!
É VOCÊ SE ADMITIR “ESPELHO SEM ENIGMA”!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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