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sábado, 16 de dezembro de 2017

“E Sobraram Doze Cestos Cheios!”





De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
— Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer.

Mas Jesus respondeu:
— Eles não precisam ir embora. Deem vocês mesmos comida a eles.

Eles disseram:
— Só temos aqui cinco pães e dois peixes.
Pois tragam para mim! — disse Jesus.

Então mandou o povo sentar-se na grama. Depois pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. 

Partiu os pães, entregou-os aos discípulos, e estes distribuíram ao povo.

Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. 

Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.

Mateus 14: 19



A prática e o estudo da Verdade são um, o que requer uma PERCEPÇÃO do real Suprimento invisível, que sempre é presente e subjacente às “aparências” ou “bens acrescentados”.

Jesus, evidentemente, não confundiu “cinco pães e dois peixes” com o Suprimento infinito que estava sendo a sua Consciência crística! 

Antes, tomou-os como referência para reconhecer “serem bens acrescentados”, provenientes do REAL SUPRIMENTO INFINITO! 

E vendo dessa forma, não afirmou JAMAIS “ter apenas cinco pães e dois peixes” à sua disposição. 

Mandou o povo se sentar na grama, pegou os “cinco pães e dois peixes’, olhou para o céu e deu graças! 

Que viu Jesus, “olhando para o céu”? Cinco mil mortais famintos sentados na grama? 
Não! Viu que, como ele, todos estavam em Deus, na Unidade Perfeita, no patamar absoluto do Suprimento infinito e onipresente!

A humanidade agiria desse modo? 
Não! Contaria os “famintos”, os “pães e peixes”, e faria como os discípulos, dizendo que a multidão devesse ser dispensada para ir aos povoados, em busca de alimento!

No caso, Jesus conduziu os “pães e peixes” a MIM! Eram somente símbolos do que DEUS NOS OFERECE A TODOS, desde que O reconheçamos em Sua Substância Onipresente, porém, SUBJACENTE ÀS “APARÊNCIAS”!

Todos se sentiram satisfeitos, e ainda sobraram doze cestos cheios de alimentos! Isto significa duas coisas: que os “bens nos são acrescentados com sobras”, e que o recolhimento e posterior uso das “sobras” merece atenção e respeito, para que não entrem em “desperdício” ou “esbanjamento fútil”!

Há pessoas que desconhecem por completo o modo de operação das leis espirituais, e entendem que “viver o agora” é gastar tudo que possuem, sem medir se o gasto é necessário ou não. 

Depois, quando se defrontam com alguma necessidade, não tem sequer “cinco pães e dois peixes” de reserva, e caem em preocupação, fazendo orações em desespero, que, em vista disso, não as deixam em sintonia com Deus. 

Os “doze cestos cheios” foram recolhidos como sobra, após toda a multidão ter se sentido satisfeita! 

Mas também as “sobras” terão o seu papel a desempenhar a seu tempo, desde que não sejam descartadas ou desperdiçadas de qualquer maneira!




















GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

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