De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
— Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer.
Mas Jesus respondeu:
— Eles não precisam ir embora. Deem vocês mesmos comida a eles.
Eles disseram:
— Só temos aqui cinco pães e dois peixes.
— Pois tragam para mim! — disse Jesus.
Então mandou o povo sentar-se na grama. Depois pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus.
Partiu os pães, entregou-os aos discípulos, e estes distribuíram ao povo.
Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.
Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.
Mateus 14: 19
A prática e o estudo da Verdade são um, o que requer uma PERCEPÇÃO do real Suprimento invisível, que sempre é presente e subjacente às “aparências” ou “bens acrescentados”.
Jesus, evidentemente, não confundiu “cinco pães e dois peixes” com o Suprimento infinito que estava sendo a sua Consciência crística!
Antes, tomou-os como referência para reconhecer “serem bens acrescentados”, provenientes do REAL SUPRIMENTO INFINITO!
E vendo dessa forma, não afirmou JAMAIS “ter apenas cinco pães e dois peixes” à sua disposição.
Mandou o povo se sentar na grama, pegou os “cinco pães e dois peixes’, olhou para o céu e deu graças!
Que viu Jesus, “olhando para o céu”? Cinco mil mortais famintos sentados na grama?
Não! Viu que, como ele, todos estavam em Deus, na Unidade Perfeita, no patamar absoluto do Suprimento infinito e onipresente!
A humanidade agiria desse modo?
Não! Contaria os “famintos”, os “pães e peixes”, e faria como os discípulos, dizendo que a multidão devesse ser dispensada para ir aos povoados, em busca de alimento!
No caso, Jesus conduziu os “pães e peixes” a MIM! Eram somente símbolos do que DEUS NOS OFERECE A TODOS, desde que O reconheçamos em Sua Substância Onipresente, porém, SUBJACENTE ÀS “APARÊNCIAS”!
Todos se sentiram satisfeitos, e ainda sobraram doze cestos cheios de alimentos! Isto significa duas coisas: que os “bens nos são acrescentados com sobras”, e que o recolhimento e posterior uso das “sobras” merece atenção e respeito, para que não entrem em “desperdício” ou “esbanjamento fútil”!
Há pessoas que desconhecem por completo o modo de operação das leis espirituais, e entendem que “viver o agora” é gastar tudo que possuem, sem medir se o gasto é necessário ou não.
Depois, quando se defrontam com alguma necessidade, não tem sequer “cinco pães e dois peixes” de reserva, e caem em preocupação, fazendo orações em desespero, que, em vista disso, não as deixam em sintonia com Deus.
Os “doze cestos cheios” foram recolhidos como sobra, após toda a multidão ter se sentido satisfeita!
Mas também as “sobras” terão o seu papel a desempenhar a seu tempo, desde que não sejam descartadas ou desperdiçadas de qualquer maneira!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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