O desconhecimento da Natureza de Deus como sendo TUDO leva a humanidade a crer em “existência material”, um ilusório mundo de crenças em que “bem e mal” parecem existir.
Enquanto este mundo for tomado por referência, o REINO DE DEUS, onipresente, deixará de ser percebido.
Moisés, vendo o povo mergulhado nesta crença de vida material, sabia que, para haver harmonia, teria de desmembrar a revelação divina em preceitos de entendimento humano.
Assim, o primeiro mandamento, revelador da existência única de Deus, foi complementado com mais nove preceitos, para que a humanidade, mesmo sem ter a visão espiritual para vivê-los, tivesse, pelo menos, algo claro e definido para procurar seguir.
Com a vinda de Jesus, o ensinamento conservou as regras de bem viver estipuladas por Moisés, mas, buscando aclarar estas regras numa compreensão espiritual, um entendimento delas acima do humano. Vieram as diversas parábolas, enfatizando a presença do Reino de Deus, e, também, vieram as instruções identificadas com o amor de Deus.
Disse Jesus: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizeis os que vos maldizem (…), para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt. 44-45).
Mais de 2000 anos são passados, e a humanidade não soltou a visão do Antigo Testamento para aderir à visão mais elevada indicada por Jesus.
Se algo de mau é percebido, logo vemos alguém comentar: “Ele terá de prestar contas a Deus”, ou, “A justiça de Deus nunca falha!”, ou seja, a última coisa que a pessoa iria pretender fazer, será exatamente o que Jesus mandou: “Amar seus inimigos”.
Sem buscar o REINO DE DEUS, e vendo unicamente o ilusório “mundo de aparências”, e ainda sem saber ser ele ilusório, segue a humanidade sempre às voltas com mandamentos e instruções que não consegue cumprir em sua totalidade.
Deus continua sendo entendido como um Ser Superior, separado de todos nós, e visto como “juiz”, que avaliará um por um em termos de suas supostas maldades ou bondades. E são a estas crenças falsas que o ensinamento absoluto põe fim!
O “sol de Deus”, que se levanta sobre maus e bons, é a LUZ CRÍSTICA sendo a Verdade que todos somos, e que erradica a ILUSÃO de que são reais os seres “maus e bons” vistos pelos sentidos humanos.
A Sua “chuva” é de bênçãos infinitas, que desconhece “seres justos e injustos”, por somente conhecer os Seus FILHOS PERFEITOS, que todos somos, assim vistos por Ele e n’Ele próprio.
Que faz o ensinamento absoluto? Motiva cada um a “contemplar a Existência” partindo de sua UNIDADE COM DEUS E COM A SUA VISÃO!
Esta identificação total com Deus é a forma natural de se “cumprir Seus mandamentos”, uma vez que a percepção de que DEUS É TUDO faz com que percebamos que TODOS JÁ ESTÃO CUMPRIDOS!
SOMENTE EXISTE DEUS!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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