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sábado, 29 de fevereiro de 2020

ESTUDANDO A CIÊNCIA CRISTÃ -60



O GOVERNO DO CORPO PELA MENTE TEM DE SUBSTITUIR AS PRETENSAS LEIS DA MATÉRIA. 

A OBEDIÊNCIA À LEI MATERIAL IMPEDE A INTEIRA OBEDIÊNCIA À LEI ESPIRITUAL - A LEI QUE VENCE AS CONDIÇÕES MATERIAIS E PÕE A MATÉRIA SOB OS PÉS DA MENTE. 

Mary Baker Eddy (Ciência&Saúde - p. 182) 






A Mente controla e governa a totalidade da Existência. 

Deus é Tudo e Deus é Espírito! 

Toda e qualquer aparente desarmonia é manifestação ilusória da chamada "mente mortal". 

Em sentido absoluto, Mente e Corpo são UM! Unidade espiritual! 

Se deixarmos de apoiar a errônea crença de que o corpo é matéria, com saúde inconstante e dependente de bom funcionamento de órgãos físicos, estaremos no caminho da Verdade. 

Eis por que é dito que "o governo do corpo pela Mente tem de substituir as pretensas leis da matéria". 

O que deve ser compreendido, é que "as obras de Deus são permanentes", isto é, estamos sempre, inclusive agora, numa condição de saúde plena, mantida pela Mente divina. 

Aos olhos humanos a condição desarmônica aparenta estar presente? Talvez sim; mas, a "aparência" não traduz a Realidade dos fatos. 

Se nos firmarmos na Verdade de que, agora e sempre, a saúde é um bem permanente, assim mantida constantemente pelo governo que a Mente divina exerce sobre o nosso Corpo, estaremos em "inteira obediência à lei espiritual". 

E este posicionamento radical, conforme afirma a autora, "porá a matéria sob os pés da Mente", gerando a aparência de "cura". 

Contemple agora estas Revelações: Neste instante, cerro os olhos e não me deixo sugestionar por qualquer aparência de desarmonia, sofrimento ou dor. 

Silencio-me e aquieto-me para discernir a veracidade da Revelação: As obras de Deus são permanentes! 

Deus é Tudo, Tudo é Deus! 

Percebo, portanto, a Mente divina sendo a Minha Mente, governando e mantendo tudo em imutável perfeição absoluta! (contemplar a supremacia e a ação Todo-poderosa da Mente infinita sobre todas as aparências discordantes das crenças materiais)






Gratidão ao meu Amigo Dárcio

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O MENTIROSO “JUÍZO PELAS APARÊNCIAS”!



Quando alguém diz “ter visto o nascer do Sol” naquele dia, se isso fosse dito a um astronauta no espaço, essa ilusão não seria aceita! 

O referencial de cada um não seria o mesmo! 

Os que se veem na Terra acreditariam, pois estariam no mesmo referencial, e não no referencial do astronauta, que desconheceria o fato ilusório por conhecer o fato verdadeiro.


Na prática fiel do ensinamento absoluto , para não sermos iludidos por irrealidades, tais como pecados, doenças, nascimentos ou mortes, é-nos requerida uma MUDANÇA DE REFERENCIAL, como por diversas vezes foi aqui divulgado. 

No entanto, uma rápida e superficial leitura do tema não mudará o referencial de ninguém! 

É necessário entender muito bem o que foi lido, perceber o que nos acarreta essa mudança, e então, praticá-la com interesse, convicção e seriedade!

Enquanto o mundo tomava por referencial suas APARÊNCIAS, Jesus afirmava fazer o contrário: desconsiderá-las para reconhecer o REFERENCIAL DE DEUS, e não o dos homens. Declarou abertamente que A NINGUÉM JULGAVA SEGUNDO AS APARÊNCIAS SUPOSTAMENTE MATERIAIS.  

Por que os leitores que leem na Bíblia como Jesus fazia, insistem em permanecer no mesmo referencial ilusório que somente detecta irreais imperfeições e problemas? 

Por viverem no REFERENCIAL DAS CRENÇAS COLETIVAS! POR SE MANTEREM NA CRENÇA ERRADA E NÃO NA VERDADE ANUNCIADA! 

Acreditar que O SOL NASCE NO HORIZONTE é prova disso! CRENÇA ERRADA ACEITA COMO VERDADEIRA! 

O FATO É COMPLETAMENTE OUTRO: A TERRA GIRANDO EM TORNO DO SOL! 

O reconhecimento do FATO deve CALAR A MENTIRA! Ou seja, as Escrituras expõem os FATOS e a humanidade insiste em CRER que APARÊNCIAS SEJAM FATOS! E assim, VIVE NA ILUSÃO!

“Orar sem cessar” significa ACREDITAR NUMA MUDANÇA DE REFERENCIAL QUE REVELA A VERDADE DE QUE DEUS É TUDO, E QUE SOMOS PERFEITOS COMO DEUS!

Porque uma cobra, entrando num hospital americano, fez com que seis pacientes com derrame saltassem da cama e fugissem “curados”? 

NÃO SE CURARAM! JÁ ESTAVAM PERFEITOS, E APENAS ILUDIDOS PELO “JUÍZO PELAS APARÊNCIAS”! A situação aparente de risco e de perigo não lhes deu tempo para “serem curados lentamente”! Com isso, ficaram convictos de “serem deuses” de imediato, pulando da cama e correndo para fugir!

“Antes que clamem, responderei”, disse Isaías! REVELAVA O ASPECTO SEMPRE PERFEITO DO FILHO DE DEUS!

TODA “CURA” APENAS COMPROVA QUE A “MUDANÇA DE REFERENCIAL” FOI FEITA!

E TODO AQUELE QUE REPUDIAR O REFERENCIAL DAS APARÊNCIAS, ASSUMINDO O REFERENCIAL DE DEUS, ACREDITANDO TER FEITO ESSA TROCA ESSENCIAL, IRÁ ACREDITAR QUE TEM POR PAI UNICAMENTE DEUS, E SE MOSTRARÁ TENDO A MESMA NATUREZA DO PAI! 






GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

IMORTALIDADE TRAZIDA À LUZ - PARTE 2



O segundo ponto nessa maravilhosa frase é compreender que somos imortais. Antes de contemplarmos tudo quanto constitui a imortalidade, afirmemos que já possuímos toda a compreensão a esse respeito. 

Aceitarmos a declaração da Sra. Eddy, a qual salienta a importância de admitir que o homem é a própria semelhança de Deus, abre a porta à imortalidade. 

Na mesma página, podemos ler: ”A compreensão e o reconhecimento do Espírito têm que vir finalmente (…)” 

De novo a nossa líder nos encoraja a afirmar agora aquilo que é justo e bom. Ao fazê-lo, abriremos realmente a porta a uma maior compreensão. 

Deste modo, mesmo que pretendamos prosseguir na nossa busca científica e aprofundar o tema da imortalidade, vamos admitir e afirmar desde já que o compreendemos agora. 

Declarar que compreendemos a imortalidade, baseados no fato da compreensão divina constituir a nossa própria compreensão, faz com que sejamos conduzidos à nossa verdadeira herança e abre caminho para que a imortalidade seja trazida à luz na nossa consciência. 

O novo dicionário escolar Webster define a imortalidade como “qualidade ou estado daquilo que é imortal; existência eterna.” 

Um estado do ser que se define como não sendo mortal, não sendo efêmero, pregava a imortalidade de uma forma lógica e coerente e referia-se à sua origem espiritual nos seguintes moldes: “Vim do Pai e entrei no mundo.” (João 16:28). Estava igualmente consciente da sua pré-existência, uma vez que afirmou: “Antes que Abraão existisse, eu sou.” (João 8:58). Exprimia o reconhecimento da sua existência espiritual, dizendo: “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30); reconhecia a continuação da vida depois da sua existência terrena, ao afirmar: “Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17). 

Jesus jamais admitiu alguém como morto, mas apenas como adormecido; acerca da filha de Jairo, ele afirmou: “Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme.” (Marcos 5:39) 

E acerca de Lázaro: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo.” (João 11:11) 

Em ambas as situações, ele provou a nulidade da morte e a realidade e imortalidade da Vida. 

É seguindo a mesma lógica que a Sra. Eddy revela a imortalidade do homem. 

O que é que melhor poderia resumir a sua compreensão da origem divina do homem, da sua vida espiritual e eterna, do que um postulado que a Sra. Eddy considerou como uma das “pedras angulares do templo da Ciência Cristã”? — “que a Vida é Deus, o bem, e não o mal; que a Alma é impecável e não se acha no corpo; que o Espírito não é nem pode ser materializado; que a Vida não está sujeita à morte; que o homem real e espiritual não tem nascimento, nem vida material, nem morte.” (C&S pág. 288,: 23-28). Com este postulado declarando que o homem espiritual ignora o que é o nascimento, vamos agora abordar o tema da imortalidade. 

Seguramente, devemos começar pelo fato de que o homem nunca nasceu na matéria. 

Muitas pessoas, incluindo alguns Cientistas Cristãos, “trabalham” para se protegerem da transição da morte. Não será esse procedimento uma forma de começar pelo oposto do problema? Se se regozijassem no fato de que jamais haviam conhecido o nascimento material, reconheceriam igualmente o seguinte: que aquilo que nunca nasceu, nunca pode morrer. 

A pior e a mais perigosa mentira sobre o homem é a crença de que este tenha tido uma origem material. Não deveríamos então negar esta mentira mais do que qualquer outra? 

Em nosso livro texto, a Sra. Eddy oferece-nos uma notável interpretação espiritual dos versículos do capítulo 10 do Apocalipse:Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima da sua cabeça, o rosto como o sol, e as pernas como colunas de fogo, tendo na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra.” Acerca desta interessante visão, a nossa líder escreve na página 559 de Ciência e Saúde: “Esse anjo tinha na mão um “livrinho” aberto, para ser lido e compreendido por todos. Porventura esse mesmo livro continha a revelação da Ciência divina, cujo “pé direito” ou poder dominante estava sobre o mar — sobre o erro elementar, latente, fonte de todas as formas visíveis do erro? O pé esquerdo do anjo estava sobre a terra: isto é, um poder secundário era exercido sobre o erro visível e sobre o pecado audível.” Permaneçamos alertas para não colocarmos nosso pé unicamente sobre “o erro visível e o pecado audível.” 

Uma vez negados a moléstia, a dor e o pecado, realizamos menos de metade do nosso trabalho — não nos devemos nunca esquecer de controlar e de reduzir a nada “o erro elementar e latente, a fonte de todas as formas visíveis de erro”, através de um claro reconhecimento da totalidade de Deus. 

O que é esse erro elementar? Não é mais nada senão a crença do nascimento do homem na matéria. 

Recordem-se que o anjo considerou importante colocar o pé direito ou poder dominante sobre a fonte de todas as formas visíveis do erro, a crença de um nascimento humano. 

Se o anjo tivesse podido apoiar-se num só pé, decerto teria escolhido o pé direito, pois uma vez dominado o erro latente elementar — a crença de que o homem nasce na matéria — nunca poderia existir nenhuma outra forma de erro visível. Não existiria nenhum corpo físico passível de desenvolver uma doença, nenhum sentido material capaz de experimentar uma dor, nenhum mortal contra o qual estar em conflito, nenhuma forma de matéria capaz de acumular o erro e nenhuma mente mortal ansiosa ou medrosa. 

Como é bom saber que o pé direito da Verdade onipotente está colocado sobre o erro latente do nascimento material, e reconhecermos e compreendermos que o homem é imortal. 

A Sra. Eddy elaborou frases maravilhosas para melhor evidenciar o fato de que o homem nunca nasceu. Uma dessas afirmações trouxe-me uma cura e ajudou-me a compreender que, por nunca ter sido mortal, nunca poderia estar implicada num acidente. Eu tinha caído de uma determinada altura sobre um rochedo pontiagudo e ao voltar-me a Deus para pedir ajuda, recordei-me da seguinte declaração: “O homem (…) não pode decair de sua origem elevada.” Ao estudar a referida citação no livro texto, raciocinei que, se eu nunca havia nascido na matéria, era totalmente impossível eu cair. 

A passagem seguinte vos é decerto familiar: “Já que o homem nunca nasceu e jamais morre, ser-lhe-ia impossível, sob o governo de Deus na Ciência eterna, decair de sua origem elevada.” (pág. 258:28) 

A que corresponderá o fato de nunca haver nascido, de nunca ter tido concepção material? — interroguei-me. 

A resposta veio como se fosse Deus a falar-me: “A tua irmã nunca nasceu.” 

No primeiro instante, fiquei perplexa com tal resposta, mas refletindo mais um pouco, vi claramente que se a minha irmã nunca havia nascido na matéria, ela não possuía nenhum corpo físico que pudesse cair, e que nenhum poder podia ocasionar essa queda. 

Concluí que ela nunca havia deixado o céu pela terra, que ela nunca se tinha corporalizado ou materializado; ela habitava sempre em Deus, onde era impossível cair; o seu ser era espiritual, e por isso, estava ao abrigo de feridas ou contusões; a única substância que sempre a animara era o Espírito e como consequência, um ferimento não tinha qualquer razão de ser. 

Em seguida, regozijei-me pelo fato de tudo quanto era verdadeiro a respeito da minha irmã ser igualmente verdadeiro a meu respeito, porque também eu nunca nascera na matéria. 

Essa iluminação espiritual a respeito da minha verdadeira identidade espiritual foi confirmada mais tarde numa referência de Ciência e Saúde relativa à nossa imortalidade: “A Ciência divina dispersa as nuvens do erro com a luz da Verdade, levanta a cortina e deixa ver que o homem nunca nasce e nunca morre, mas coexiste com seu criador.” (pág. 557:22) 

Naturalmente, seguiu-se uma cura instantânea e completa. 

Que melhor descrição do homem imortal podemos encontrar, senão aquela contida na epístola aos Hebreus (7:13): “sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto feito semelhante ao Filho de Deus.” 

Somos agora esse homem imortal. Através da iluminação da Ciência Cristã é possível compreender essa verdade, reivindicá-la e regozijarmo-nos com ela. 

Essa epístola aos Hebreus levanta uma questão importante. Será que o apóstolo sugere que rejeitemos os nossos pais humanos? É de fato uma obrigação fazê-lo, se desejamos ser lógicos na reivindicação da nossa imortalidade. 

Como podemos afirmar que somos filhos de Deus e em seguida declarar que nascemos de determinados pais humanos? Recordemo-nos que não podem existir, em nós duas identidades — o filho do rei e o cigano. Existe apenas uma só identidade e essa corresponde ao filho de Deus. 

Jesus deixou-nos o seu exemplo, renunciando aos seus pais terrenos com apenas doze anos de idade e reconhecendo Deus como o seu único Pai, afirmando a Maria e a José “que se ocupava dos negócios do Pai”. Ele recusava todo parentesco humano, declarando: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? (…) qualquer que fizer a vontade, de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.” (Mateus 12:48, 50) 

Seremos nós insensíveis, cruéis e ingratos ao negar a paternidade desses entes queridos a quem nós chamamos nossos pais e ao recusá-los como a fonte de nosso ser? Não, pelo contário, nós os abençoaremos. Em vez de vê-los como humanos, nascidos na mortalidade, sujeitos ao pecado e à doença, nós os abençoaremos como filhos imortais de Deus, espirituais, perfeitos, sujeitos unicamente às leis de Deus. 

São muitas as mulheres que foram curadas pela Ciência do mau funcionamento de orgãos físicos, de varizes e de outras dificuldades causadas por partos, por não se considerarem como mortais dando à luz a outros mortais, mas regozijando-se por serem seus filhos as expressões imortais do ser de Deus, não possuindo qualquer outra origem. 

Problemas de eczemas, asma e diabetes são bem menos suscetíveis de se desenvolverem nas famílias ou nas crianças que aceitam Deus como o seu único Pai e seu único Criador. E não se trata de uma falta de amor… de fato, é uma tomada de consciência da presença de um Amor muito maior, um Amor que liberta, e da ausência de pressões, de contrariedades e de limitações de um sentido humano de amor.









Dorothy Rieke – 2 – 


“TRABALHAI PELA COMIDA QUE NÃO PERECE!”





Quando, em 1 Coríntios 6: 20, Paulo assim diz: “Glorificai a Deus no vosso CORPO e no vosso ESPÍRITO, os quais pertencem a Deus”, estabelecia a necessidade de que esta “glorificação ao Pai” fosse feita segundo o REFERENCIAL DA LUZ, e nunca a partir de um ilusório “corpo material”, ILUSÃO que nunca poderia “pertencer a Deus”!

“Em DEUS VIVEMOS, nos MOVEMOS e EXISTIMOS” (Atos 17: 28). Uma vez mais, o REFERENCIAL DA LUZ é citado, e isto para que, de fato, partamos sempre da TOTALIDADE DA EXISTÊNCIA DIVINA INVISÍVEL, sem considerarmos a ILUSÃO VISÍVEL, chamada por Jesus de “o mundo que tem por príncipe Satanás, o pai da mentira”.

Assim como alguém que passe em frente a um espelho consiga “VER-SE” nele projetado, aquele que se veja “refletido” no APARENTE mundo material consegue “VER-SE” refletido como “corpo carnal nascido”!  Acreditar que NASCEU se equipararia ao que “VIU-SE” NO ESPELHO!

“Trabalhai pela comida que não perece”, disse Jesus! Estava dizendo que DEVEMOS PRATICAR A VERDADE, PARAR DE CONFUNDIR O CORPO REAL COM O SEU “RASCUNHO FÍSICO”, PARAR DE SE IDENTIFICAR COM “CORPO MORTAL”! DESPOJARMO-NOS DO “VELHO HOMEM” CARNAL!

“Trabalhai pela comida que PERMANECE PARA A VIDA ETERNA!”, ouviram os seus discípulos, que então lhe perguntaram: “Que faremos para executarmos as obras de Deus?” 

Jesus disse-lhes: “A OBRA DE DEUS É ESTA: QUE CREIAIS NAQUELE QUE ELE ENVIOU” (João 6: 28-29),

Até hoje vemos a maioria “trabalhando como trabalham suas igrejas”, pela “comida que perece”, sem a mínima noção de que, SE CRESSEM NO CRISTO DE SI MESMOS, QUE É UM COM O PAI, SERIAM HERDEIROS DE TODAS AS RIQUEZAS CELESTIAIS, E QUE, POR ADMITIR SEREM DONO DELAS, FARIAM SUA “IMAGEM FENOMÊNICA” SER “TRAZIDA À LUZ”, COMO “BENS REFLETIDOS POR ACRÉSCIMO”, ASSIM CAPTADOS PELA “MENTE CARNAL”.

Desse modo, teriam naturalmente também “a comida que perece”, entendendo-a como “reflexo temporal”, e nada além disso!

Este é o mecanismo libertador que proporciona, a quem o conhece, a VIDA COM ABUNDÂNCIA! 










GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

“O FILHO VEIO PARA DAR A SUA VIDA EM RESGATE DE MUITOS!”




“Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, 
e para dar a sua vida em resgate de muitos”.

Mateus 20: 28



Jesus conhecia a Verdade como sendo ele próprio, e sendo todos nós, não como “nascidos da carne”, mas como “nascidos de Deus”. Sabia que somos todos UM, que somos todos DEUSES, porque DEUS É TUDO, e, em vista disso, DEUS É O NOSSO PAI ÚNICO, ETERNO E VERDADEIRO.

Conhecendo a VERDADE QUE, COMO ELE, TODOS SOMOS UM, sua oração se baseou neste conhecimento: “Oro, ó Pai, para que TODOS SEJAM UM, assim como NÓS SOMOS UM: perfeitos na UNIDADE!”

Quando Pedro o reconheceu como sendo O CRISTO, Jesus disse a ele: “Bem-aventurado és tu, pois não foi a carne quem te revelou, mas meu Pai”. Reconhecia o Cristo em Pedro percebendo o Cristo nele próprio. 

Desse modo, disse a ele: “Sobre esta pedra, erigirei a minha igreja!”. Qual pedra? 

A pedra reveladora do CRISTO em cada um, para que O CRISTO fosse reconhecido nos demais FILHOS DE DEUS! 

Em outras palavras, a “igreja de Jesus” se ergueria de modo que TODOS SE VISSEM “SENDO UM”, “SENDO DEUS”, “SENDO O CRISTO, E VIVENDO NA “UNIDADE PERFEITA”.

Este é o sentido da fala de Jesus: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”.

“Desconhecendo o sentido espiritual e verdadeiro, igrejas e mais igrejas vieram pregando que “Jesus deu sua vida NUMA CRUZ", enquanto sabemos que SUA VIDA É A “VIDA DO PAI NA UNIDADE PERFEITA”! Por isso orava para que esta UNIDADE fosse percebida como formada por TODOS NÓS!

Não foi o que as religiões do mundo interpretaram e espalharam ao povo! Um Deus tendo enviado seu FILHO para “dar a sua vida em resgate de muitos”, foi interpretado como se fosse um Deus exigindo a morte desse FILHO numa cruz, ou seja, UM DEUS QUE NÃO FOSSE ONIPRESENTE NEM FOSSE “UNIDADE PERFEITA”! 

E então, em vez de O REINO DE DEUS ser pregado ao povo, a pregação se tornou na blasfêmia de se propagar esse “Deus humano”, que requereria a crucificação e morte de SEU PRÓPRIO FILHO, supostamente em prol do “resgate de muitos”!

“Já estou CRUCIFICADO”, disse Paulo, sem que jamais tivesse sido “morto numa cruz”! HAVIA RENASCIDO! 

Paulo disse também “Não sou mais eu; O CRISTO VIVE EM MIM”, havia se encontrado na UNIDADE PERFEITA, por ter passado pelo que chamou de “morrer diário”. 

Esta “morte” de Paulo, assim como a de Jesus, consistia da ANULAÇÃO CONSCIENTE DO SUPOSTO “HOMEM NASCIDO DA CARNE”, uma fantasiosa “criação hipnótica” da ilusória “mente carnal”.

Em tempo algum, estivemos sendo “nascidos da carne”, e a NOSSA CRUZ se estabelece segundo o cumprimento do alerta primordial dado por Jesus: “Não chameis de pai a ninguém sobre a face da terra, pois UM É O VOSSO PAI, o qual está nos céus”!

O “resgate de muitos”, portanto, se dá pelo “renascimento”, pela PERCEPÇÃO de que ESTE UM É O PAI SE EVIDENCIANDO COMO O CRISTO QUE SOMOS!

Disse Jesus: “E vós também testificareis, pois, ESTIVESTES COMIGO “desde o princípio”. ONDE? EM DEUS! NA “UNIDADE PERFEITA!” 










GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

“QUANDO A DEDICAÇÃO SE ESVAI…”




É comum alguém conhecer o enfoque absoluto da Verdade, mostrar-se a princípio extasiado com os seus princípios, e, após algum tempo, ir-se mostrando acomodado ao pouco que aprendeu, e permitir-se iludir novamente pelo mundo e seus desvios, deixando de se dedicar com disciplina à percepção de Deus EM SI MESMO.

Esta influência lhe aflora da suposta “mente carnal”, atuando hipnoticamente sobre ele, e deixando-o com a impressão de que “já sabe tudo”!

O Reino de Deus é prioritário, disse Jesus: “Buscai-o em PRIMEIRO lugar”! 

O ilusório “mundo de aparências”, como sempre é dito, é mero “embuste hipnótico”, que atua como “veneno de rato”, sempre “exalando” aroma de queijo (prazer carnal), e sempre produzindo o inevitável “envenenamento do rato” (sofrimento), que se serviu do falso queijo!

O que deve ser notado, é que a maioria, se permitindo iludir pelo “mundo de aparências”, abre mão da Verdade, das bem-aventuranças e da vida real pela Graça divina! 

O tempo o vai tapeando, a noção de que “vive num Reino divino e consumado” vai-se esvaindo, tal qual a sua dedicação, até que seu aparente estado acabe lhe atraindo o que a sua baixa “frequência mental” se tornou capaz de lhe proporcionar.

Mas, se muitos se deixam viver nessa “frequência baixa”, há também aqueles que, pelo contrário, se deleitam por “mais se interiorizarem em si mesmos”, conscientes de que a Existência REAL está “dentro deles”, e, em vista disso, que a cada “contemplação absoluta” que fazem, mais conhecem da PRÓPRIA LUZ, mais se percebem NA UNIDADE COM DEUS, e mais reconhecem que a suposta “vida terrena” é puramente NADA!

E há, também, muitos que, enjoados de tantas “cabeçadas”, dadas no suposto “mundo de nadas”, se veem como o “filho pródigo”, movidos a “retornar à casa do Pai”, e até com dedicação maior do que aquela que apresentavam anteriormente.

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.”

Apocalipse 3:20











GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

domingo, 23 de fevereiro de 2020

DEUS EMANA DE SI MESMO A LUZ QUE SOMOS!






Se alguém estiver num quarto escuro, e deixar cair no chão uma chave, por exemplo, ao acender uma lanterna para procurá-la, poderá ter também que arrastar móveis, mesas e cadeiras do lugar, para”trazer a chave” à luz da lanterna e, desse modo, ser encontrada!

O suposto “ser humano carnal” é a “escuridão” a ser exposta à luz divina. Para quê? Para sumir e para o FILHO ESPIRITUAL DE DEUS “ser trazido à luz”! 

E neste processo, há atitudes radicais a serem tomadas, mas não há esforços! 

Se a chave, na analogia, pôde ser encontrada, foi porque nela incidiu a “luz da lanterna”, quando foi requerida a exclusão de todo suposto “bloqueio” à livre exposição dessa luz!

Deus é Luz INFINITA e ONIPRESENTE, e Sua Luz é a LUZ QUE SOMOS, EMANADA PELO PAI! 

As supostas “crenças materiais” não passam de TREVAS que se veem extintas diante da simples EXPOSIÇÃO À LUZ!

O EU REAL DE TODOS É DEUS! Esta é a Verdade IMUTÁVEL! 

Por isso, assim disse Mary Baker Eddy: “BATA A PORTA NA CARA DO ERRO!” O ERRO NÃO TEM REALIDADE, NÃO TEM SUSTENTAÇÃO E NÃO TEM PRESENÇA! O ERRO É ERRO, PURO NADA, ASSIM COMO É NADA O ERRO NUMA CONTA “TRES VEZES TRÊS SÃO 12”!

“Bater a porta na cara do erro” é CONHECER A VERDADE: SABER QUE “NOVE” É A ETERNA VERDADE PRESENTE NA CONTA CITADA, APESAR DO ERRO CHAMADO DOZE SIMULAR PRESENÇA, MAS SENDO PURA AUSÊNCIA!

O Homem É DEUS, não por “estudar, meditar ou contemplar a Verdade! 

O HOMEM É DEUS PORQUE NÃO EXISTE “SEGUNDA OPÇÃO”! 

DEUS É TUDO! 

“SEM O VERBO DIVINO, NADA DO QUE FOI FEITO SE FEZ!”

A Seicho-no-ie traz a seguinte ilustração: “Deus é a Fonte de Luz e o homem é a Luz emanada de Deus; assim; Deus e Homem são UM SÓ CORPO”!

Enquanto alguém duvidar da Verdade, aparentará VIVER nas TREVAS MATERIALISTAS, que são “o mundo de aparências” com seus IRREAIS “corpos nascidos da carne”!

NASÇA DE NOVO! ABRACE A UNIDADE E REPUDIE A DUALIDADE “DEUS E HOMEM”! 

SEM ESFORÇO, ADMITA SER UM COM A “LUZ EMANADA DE DEUS”! Desse modo, estará no Referencial de Deus, da Unidade, da Luz e da Verdade!

Muitos anulam a PERCEPÇÃO DA VERDADE acreditando que “terão que se iluminar”! Esta noção errônea vem da “mente em ilusão”, enquanto as revelações divinas pregam que JÁ SOMOS LUZ DIVINA, AQUI E AGORA! 









GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

sábado, 22 de fevereiro de 2020

ESTUDANDO A CIÊNCIA CRISTÃ-59




COMO O HOMEM REAL ESTÁ LIGADO PELA CIÊNCIA (DIVINA) AO SEU CRIADOR, OS MORTAIS SÓ PRECISAM VOLVER-SE DO PECADO E PERDER DE VISTA O EU MORTAL PARA ACHAREM O CRISTO, O HOMEM REAL E SUA RELAÇÃO COM DEUS, E PARA RECONHECEREM A FILIAÇÃO DIVINA. 

Mary Baker Eddy (Ciências&Saúde - p. 316) 





A palavra "pecado", em sua origem, significa "errar o alvo". 

Nesta citação, Mary Baker Eddy diz que "os mortais só precisam volver-se do pecado e perder de vista o eu mortal para acharem o Cristo". "Só precisam", diz ela, revelando que esta Verdade, que se mostra vaga ou distante para o intelecto, é bastante natural e simples para alguém que a recebe com "coração de criança". 

Pecar é "errar o alvo"; é alguém dirigir a atenção ao suposto ego humano, com seus defeitos ou qualidades, esquecido de sua identidade real, do 122 homem real, eternamente uno com seu Criador. 

Não há duas identidades constituindo o nosso ser: uma espiritual e outra humana! 

Nosso "Eu" é um só! Portanto, jamais uma hipotética segunda identidade, ilusória ou inexistente, atingirá o estado da primeira, que já é perfeito! 

Corrigindo nossa atenção, volvendo-a para dentro de nós mesmos, "acertaremos o alvo", isto é, estaremos praticando o que nos diz a autora: "volvendo-nos do pecado, perdendo de vista o eu mortal e achando o Cristo". 

Passe agora à percepção imediata destas Verdades, contemplando interiormente estas Revelações: 

Na quietude desta contemplação, perco de vista um suposto eu humano! Identifico-me com a Vida única, com o Ser Único, que é Deus! 

Interiorizo-me e vejo-me imerso na totalidade de Deus! 

Contemplo a Vida Una, Onipresente, Se expressando como o meu Ser! 

Este Ser individual, que integra o Todo, é o Cristo, minha Identidade eterna! Meu Eu imortal! (contemplar ,em quietude e silêncio, a Unidade Divina que nos forma e que cada um de nós "ajuda" a formar). 







Gratidão ao Meu Amigo Dárcio

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

“TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE!”



“TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE!”

Filipenses 4: 13





Aquele que NOS FORTALECE é Deus Se evidenciando como NOSSO ESPÍRITO. 

Por isso, quando Paulo afirma que “TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE”, deixa claro que esse “TUDO” se refere à VIDA COM ABUNDÂNCIA, que é a VIDA DE DEUS, Se evidenciando como o “Cristo que somos”.

A Sabedoria, a Saúde, o Sucesso, a Serenidade, e todas as qualidades de Deus são o “TUDO” que podemos manifestar, bastando-nos RECONHECER que esta Vida com abundância é ininterrupta e permanente em todos nós, razão pela qual não devemos depender de “tempo terreno” para manifestá-la!

Exemplificando, se a questão for de SAÚDE, ela é integrante desse “TUDO” QUE VOCÊ PODE TER E SER! Mas terá de CRER para VER, pois, se for ILUDIDO pelas “aparências contrárias”, a ILUSÃO poderá ocultá-la!

AFIRME, CREIA E CONTEMPLE: TER SAÚDE FAZ PARTE DO “TUDO” QUE POSSO TER; PORTANTO, EU TENHO SAÚDE PERFEITA, AQUI E AGORA!

Trabalhe sempre com a REALIDADE INVISÍVEL, e nunca com “aparências”!  









Gratidão ao meu Amigo Dárcio

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

IMORTALIDADE TRAZIDA À LUZ -PARTE 1







Jamais poderei esquecer a iluminação e a alegria que invadiram a minha consciência, assim que me foi revelado pela primeira vez o fato de eu ser uma filha imortal de Deus e não uma criatura mortal e material.

Esta revelação deu-se durante uma conferência da Ciência Cristã, quando era eu ainda uma estudante muito recente desta Ciência.

Permitam-me agora partilhar convosco o relato que, pela primeira vez na minha existência, me revelou a imortalidade.


A história centra-se num jovem príncipe que quando ainda criança, deixou a sua ama e foi passear sozinho num bosque onde acampava um grupo de ciganos. Estes últimos raptaram o menino e criaram-no como um verdadeiro cigano.

Tendo vivido alguns anos ao ar livre com os seus raptores, o rapaz tornara-se tão moreno e trigueiro como os ciganos que o rodeavam. Vestia-se com as mesmas vestes, falava a mesma língua e usava também já um nome cigano. Assim, tendo a aparência de um verdadeiro cigano, era natural, que ele se considerasse como tal.

Quando o rapaz atingiu a idade adulta, o grupo de ciganos acampou novamente nos bosques que circundavam o palácio e um amigo íntimo do rei, que nunca havia deixado de procurar o príncipe, ao ver o jovem, ficou impressionado com a forte parecença deste, com o rei.

A despeito da sua aparência de cigano, o velho cortesão ficou perfeitamente convencido de que se tratava do filho do rei.

Conhecendo um pouco do idioma cigano, perguntou ao jovem: “Sabeis quem sois?”

Fitando o seu interlocutor com extrema admiração, ele respondeu: “Se eu sei quem sou? Claro que sei.” 

E apressou-se então a pronunciar o seu nome cigano. “Ah! — exclamou o amigo do rei —, mas esse não é o vosso verdadeiro nome. A verdade a vosso respeito é que sois o filho do rei.” 

O jovem abanou decididamente a cabeça, retorquindo: “Está enganado, eu não sou o filho do rei; sou cigano.” 

Mas o cortesão respondeu: “Eu sei que é isso que pareceis ser, mas de fato, sois realmente filho do rei.”  - 

“Se isso que afirmais é verdade — retorquiu o jovem — , então eu devo ter um sósia, porque somos duas pessoas diferentes: eu o cigano, e o filho do rei. Mas eu não sei onde este se encontra.” - “Não — insistiu o nosso amigo — sois apenas um. E é a vós que eu me refiro, ao filho do rei.”

“Então continuou o jovem na esperança de que a questão seguinte resolvesse o caso —, se eu sou realmente o filho do rei, qual é a origem do cigano?”

O seu interlocutor respondeu-lhe que ele não possuía absolutamente nada de cigano, que apenas o parecia, e depois prosseguiu, explicando que toda essa aparência não era senão uma mentira a seu respeito, a qual nunca poderia modificar o fato de ele ser realmente o filho do rei.

Resumindo, apenas na sua ignorância e no seu desconhecimento se tinha alojado o seu conceito de cigano, uma vez que ele jamais pudera ser outro senão o filho do rei.


Chegando a este ponto, o conferencista declarou: “Não é maravilhoso que durante todo aquele tempo o rapaz sempre fora o filho do rei e nunca um cigano?”

A seguir, ele frisou bem o fato de que, apesar de todos os sinais exteriores evidentes — a linguagem, as vestes, o comportamento e a pele morena — o jovem não era de fato um cigano, mas sim o filho do rei.

Então, dirigindo-se ao público, anunciou: “Vós também sois os filhos e as filhas do rei — sois os filhos de Deus. Não importa a evidência que o sentido material apresente a respeito de cada um de vós — que sois um mortal, uma criatura material, filha de pais humanos e possuidora dos seus próprios problemas e aflições —, a verdade é que cada um de vós é realmente o filho imortal de Deus e nunca deixou de o ser.”

Contudo, para o velho cortesão, não foi suficiente ter convencido o rapaz que ele era filho do rei e assim, insistiu em que este o devia acompanhar até a presença do rei, identificá-lo e reivindicar as suas origens.

O príncipe assim o fez, mas desta vez, ele não afirmou: “Observem-me, vejam como eu me pareço com um cigano,” mas exatamente o oposto: “Reparem como eu me assemelho muito com o rei. Sou a imagem e semelhança de meu pai. Sou o filho do rei e tudo o que o meu pai possui também me pertence.”

Claro está que, como consequência, o príncipe foi reconhecido como o verdadeiro descendente e assim, ao herdeiro foram atribuídos todos os seus direitos.

O conferencista sublinhou que também nós nos devemos aproximar com coragem do trono da graça, identificando-nos como os filhos de Deus, nada menos que a Sua própria imagem e semelhança, e reclamar a nossa herança, reivindicar a saúde, o sucesso, a felicidade e o trabalho.

Se mantivermos firmemente a nossa verdadeira identidade e reivindicarmos a nossa herança, também nós receberemos a nossa parte de tudo aquilo que é maravilhoso e bom.

Deixei essa conferência regozijando-me no fato de não existirem em mim duas identidades, de nunca ter sido uma cigana, uma mortal, mas sempre a filha do rei, a filha perfeita de Deus.

Logicamente, já havia me decidido a reivindicar a minha verdadeira herança.

Nunca deixarei de ser grata pelo fato de me ter sido tão prontamente revelada a imortalidade no meu estudo da Ciência Cristã.

É daí que me advém a convicção de que todos os Cientistas Cristãos deveriam estar mais conscientes da sua imortalidade, e assim possuírem um melhor conhecimento desta e estarem mais alertas para esse fato.

Em II Timóteo (1:10) lemos que Cristo Jesus destruía a morte e trazia à luz “a vida e a imortalidade mediante o Evangelho”.

Mary Baker Eddy escreveu em nosso livro texto que Deus “destrói a mortalidade e traz à luz a imortalidade” (pág. 72:12).

Que seja essa a nossa oração para esta época; que a mesma Mente que havia em Cristo Jesus e em nossa líder seja igualmente a nossa, e que possamos nós adquirir o mesmo conceito claro de imortalidade que neles existia, para que também nós possamos curar, pregar e ensinar da mesma forma como eles o faziam.

Que melhor texto poderíamos nós encontrar na nossa busca do tema da imortalidade trazida à luz na nossa consciência, do que aquele que consta das páginas 241 e 242 do livro The First Church of Christ, Scientist and Miscellany?

Os parágrafos deste último, que contém literalmente o resumo desta exposição, foram escritos pela Sra. Eddy em resposta a uma carta que lhe havia sido enviada.

O conteúdo dessa carta era o seguinte: “Ontem a tarde, fui repreendida por um praticista da Ciência Cristã, porque eu me referi a mim mesma como a ideia imortal da única Mente divina. O praticista retorquiu que a minha afirmação era falsa, pois eu vivia ainda na carne. Eu respondi-lhe que eu jamais vivera na carne, pois esta apenas vivia ou morria em função das crenças que eu entretinha a seu respeito.” 

Eis aqui a resposta da Sra. Eddy, tal como foi publicada no Sentinel e mais tarde, incorporada nos seus escritos: “A Senhora está cientificamente correta no conceito que detém acerca de Si mesma. Não se pode demonstrar a espiritualidade sem que antes se tenha declarado a identidade imortal de cada um e sem que esta seja plenamente compreendida. A Ciência Cristã é absoluta; ela não está nem aquém nem além do ponto da perfeição, mas encontra-se exatamente nesse ponto e é a partir daí que deve ser praticada. A menos que se compreenda perfeitamente o fato de se ser um filho de Deus, e como tal, perfeito, não existe Princípio algum a demonstrar, nem qualquer regra que o permita fazer (…) Na prática da Ciencia Cristã, deve-se afirmar corretamente o seu Princípio, para que a demonstração seja possível.”

Referindo-se a essa carta e à sua resposta, os responsáveis pela publicação dos escritos da Sra. Eddy declararam o seguinte: “É com imensa satisfação que temos o privilégio de publicar um trecho de uma carta enviada à Sra. Eddy. da autoria de uma Cientista Cristã residente no Oeste, bem como a resposta dada pela Sra. Eddy à mesma. A questão levantada é de extrema importância e exige uma resposta correta e absoluta. Os Cientistas Cristãos sentem-se muito honrados por receber as instruções da sua líder sobre esse ponto.”

Afirmo frequentemente que, caso me encontrasse numa ilha deserta e apenas pudesse conservar comigo uma frase de todos os escritos da Sra. Eddy, escolheria esta mesmo, pois nela está contida a indicação exata de como colocar em prática a Ciência Cristã, e assim, de como a viver.

Tal como os responsáveis pela sua publicação o sublinharam, esta resposta da Sra. Eddy é um ensinamento para todos nós. Não seremos assim privilegiados por possuir tal ensinamento como base da revelação atual sobre a imortalidade trazida à luz? 







Dorothy Rieke 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

PERCEBA-SE SENDO O ESPÍRITO QUE PREENCHE O UNIVERSO!



“O Espírito que preenche todo este universo é indestrutível. 
Ele está em tudo e abarca a todas as coisas. 
Ninguém pode destruir o que é imperecível”.

KRISHNA




A Verdade é eternamente verdadeira, e seus reveladores apenas a propagam usando suas próprias palavras, pois, o sentido sempre terá de ser o mesmo. 

Antes de Buda, antes de Jesus, Krishna já dizia: O Espírito que preenche todo este universo é indestrutível. Ele está em tudo e abarca a todas as coisas. Ninguém pode destruir o que é imperecível.

A humanidade se mostra insistente em se prender às “doutrinas várias e estranhas”, como veio nos alertar Paulo, e isto por se sentir atraída às supostas “novidades”, enquanto as revelações eternas é que deveriam ocupar-lhe a mente e trazê-la à libertação do “cativeiro de crenças mortais”! 

A suposta “consciência mortal” não admite reconhecer que, de si mesma, NADA É, senão uma “sombra temporal” daquilo que é imperecível! 

Desse modo, perdura a ILUSÃO de que somos “outro”, e não O ESPÍRITO INDESTRUTÍVEL, que, como declara Krishna, PREENCHE TODO O UNIVERSO!

Não há mensageiro da Verdade que mude estes fatos! Sempre são trazidos à luz por aqueles que os constataram revelados em seu próprio Ser. E todos alertam a necessidade de que SEJA FEITA A PRÓPRIA IDENTIFICAÇÃO COM ESTE ESPÍRITO ONIPRESENTE e ONIATIVO!

Não há “espíritos” que não sejam O ESPÍRITO ÚNICO E INDESTRUTÍVEL, o que explica a fala de Jesus dirigida aos discípulos, que lhe diziam “terem expulso os espíritos malignos, em nome dele”. Disse-lhes Jesus: “Alegrem-se, não por espíritos se sujeitarem a vocês, MAS SIM, PELO FATO DE TEREM SEUS NOMES ARROLADOS NOS CÉUS!”.

Desse modo, conhecedor dessa Verdade também pregada por KRISHNA, estava Jesus dizendo-lhes que O MOTIVO ÚNICO DE TODA ALEGRIA, ESTÁ EM RECONHECERMOS NOSSA PRESENÇA NA ONIPRESENÇA DO ESPÍRITO ÚNICO E INDESTRUTÍVEL!

“VINDE A MIM” é o chamado de Krishna, Buda, Jesus, e de todos os demais mensageiros da Verdade eterna! Nunca significava IRMOS A QUAISQUER DELES! 

O chamado era para CADA UM “IR A SI MESMO”, E SE PERCEBER SENDO O INDESTRUTÍVEL ESPÍRITO ONIPRESENTE! ISTO REQUER “MEDITAÇÃO ABSOLUTA”, O MEIO DE TRANSCENDERMOS A ILUSÃO DE MUNDO MATERIAL E DE SERES CARNAIS!

E Krishna disse ainda: “Mas os corpos que abrigam momentaneamente o Espírito eterno, imutável e incompreensível, esses são perecíveis, ó Arjuna. Dessa forma, se prepara para a batalha!”














GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

DEBAIXO DA CHUVA “SEM SE MOLHAR”!





“Quando passares pelas águas estarei contigo, 
e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”.

Isaías 43: 2




Suponhamos que alguém esteja meditando, comece a chover forte, e a ele perguntássemos: “Você estava meditando e acabou se molhando todo?”. 

Caso ele respondesse que “sim”, ou que nos dissesse: “Não está vendo que estou todo molhado?”, 

Assim poderíamos dizer a ele: “Sua meditação NÃO ERA ABSOLUTA! Não estava anulando a falsa crença de SER UM CORPO CARNAL, nem a falsa crença de ESTAR NUM MUNDO MATERIAL”!

A verdadeira meditação, DE INÍCIO, parte de nossa visão iluminada de que unicamente DEUS É REALIDADE, É A VERDADE QUE SOMOS, E QUE, O “SENSACIONISMO” DE “ESTAR CHOVENDO” É O “SONHO DE ADÃO”: JAMAIS NOS MOLHA!” 

Isto significa que, se admitirmos “estarmos molhados pela chuva”, apenas estaremos nos identificando com um “carnal ilusório”, e nunca com O DEUS QUE SE EVIDENCIA COMO O CRISTO QUE SOMOS!

O suposto “corpo carnal” é “sombra”; não estaria sendo QUEM SOMOS nem por uma única fração de segundo! 

Enquanto isto não for reconhecido, ficaremos acreditando em “meditante em posição de lotus”, convicto de poder “ficar molhado”, caso comece a chover! 

Enfim, será o mesmo que “dar realidade ou existência” a quaisquer “sensacionismos” a ele sugeridos como “aparências” pela ilusória “mente carnal”.

Assim disse Isaías: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Revelava QUEM SOMOS, vistos pela Mente ÚNICA que é Deus! 

Ao mesmo tempo, revelava que O MUNDO DE SERES NASCIDOS, SOFRIDOS, ENVELHECIDOS, CRUCIFICADOS E MORTOS, JAMAIS TEVE REALIDADE!

Por isso, assim disse Jesus: “AQUELE QUE ME VÊ A MIM, VÊ O PAI; EU E O PAI SOMOS UM E O MESMO, E VÓS ESTIVESTES COMIGO DESDE O PRINCÍPIO”.

Cada um que se IDENTIFICAR com estas revelações, estará CONHECENDO A VERDADE ABSOLUTA SOBRE SI MESMO, E SE PERCEBERÁ SENDO LIVRE! 









GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO