Jamais poderei esquecer a iluminação e a alegria que invadiram a minha consciência, assim que me foi revelado pela primeira vez o fato de eu ser uma filha imortal de Deus e não uma criatura mortal e material.
Esta revelação deu-se durante uma conferência da Ciência Cristã, quando era eu ainda uma estudante muito recente desta Ciência.
Permitam-me agora partilhar convosco o relato que, pela primeira vez na minha existência, me revelou a imortalidade.
Esta revelação deu-se durante uma conferência da Ciência Cristã, quando era eu ainda uma estudante muito recente desta Ciência.
Permitam-me agora partilhar convosco o relato que, pela primeira vez na minha existência, me revelou a imortalidade.
A história centra-se num jovem príncipe que quando ainda criança, deixou a sua ama e foi passear sozinho num bosque onde acampava um grupo de ciganos. Estes últimos raptaram o menino e criaram-no como um verdadeiro cigano.
Tendo vivido alguns anos ao ar livre com os seus raptores, o rapaz tornara-se tão moreno e trigueiro como os ciganos que o rodeavam. Vestia-se com as mesmas vestes, falava a mesma língua e usava também já um nome cigano. Assim, tendo a aparência de um verdadeiro cigano, era natural, que ele se considerasse como tal.
Quando o rapaz atingiu a idade adulta, o grupo de ciganos acampou novamente nos bosques que circundavam o palácio e um amigo íntimo do rei, que nunca havia deixado de procurar o príncipe, ao ver o jovem, ficou impressionado com a forte parecença deste, com o rei.
A despeito da sua aparência de cigano, o velho cortesão ficou perfeitamente convencido de que se tratava do filho do rei.
Conhecendo um pouco do idioma cigano, perguntou ao jovem: “Sabeis quem sois?”
Fitando o seu interlocutor com extrema admiração, ele respondeu: “Se eu sei quem sou? Claro que sei.”
E apressou-se então a pronunciar o seu nome cigano. “Ah! — exclamou o amigo do rei —, mas esse não é o vosso verdadeiro nome. A verdade a vosso respeito é que sois o filho do rei.”
O jovem abanou decididamente a cabeça, retorquindo: “Está enganado, eu não sou o filho do rei; sou cigano.”
Mas o cortesão respondeu: “Eu sei que é isso que pareceis ser, mas de fato, sois realmente filho do rei.” -
“Se isso que afirmais é verdade — retorquiu o jovem — , então eu devo ter um sósia, porque somos duas pessoas diferentes: eu o cigano, e o filho do rei. Mas eu não sei onde este se encontra.” - “Não — insistiu o nosso amigo — sois apenas um. E é a vós que eu me refiro, ao filho do rei.”
Tendo vivido alguns anos ao ar livre com os seus raptores, o rapaz tornara-se tão moreno e trigueiro como os ciganos que o rodeavam. Vestia-se com as mesmas vestes, falava a mesma língua e usava também já um nome cigano. Assim, tendo a aparência de um verdadeiro cigano, era natural, que ele se considerasse como tal.
Quando o rapaz atingiu a idade adulta, o grupo de ciganos acampou novamente nos bosques que circundavam o palácio e um amigo íntimo do rei, que nunca havia deixado de procurar o príncipe, ao ver o jovem, ficou impressionado com a forte parecença deste, com o rei.
A despeito da sua aparência de cigano, o velho cortesão ficou perfeitamente convencido de que se tratava do filho do rei.
Conhecendo um pouco do idioma cigano, perguntou ao jovem: “Sabeis quem sois?”
Fitando o seu interlocutor com extrema admiração, ele respondeu: “Se eu sei quem sou? Claro que sei.”
E apressou-se então a pronunciar o seu nome cigano. “Ah! — exclamou o amigo do rei —, mas esse não é o vosso verdadeiro nome. A verdade a vosso respeito é que sois o filho do rei.”
O jovem abanou decididamente a cabeça, retorquindo: “Está enganado, eu não sou o filho do rei; sou cigano.”
Mas o cortesão respondeu: “Eu sei que é isso que pareceis ser, mas de fato, sois realmente filho do rei.” -
“Se isso que afirmais é verdade — retorquiu o jovem — , então eu devo ter um sósia, porque somos duas pessoas diferentes: eu o cigano, e o filho do rei. Mas eu não sei onde este se encontra.” - “Não — insistiu o nosso amigo — sois apenas um. E é a vós que eu me refiro, ao filho do rei.”
“Então — continuou o jovem na esperança de que a questão seguinte resolvesse o caso —, se eu sou realmente o filho do rei, qual é a origem do cigano?”
O seu interlocutor respondeu-lhe que ele não possuía absolutamente nada de cigano, que apenas o parecia, e depois prosseguiu, explicando que toda essa aparência não era senão uma mentira a seu respeito, a qual nunca poderia modificar o fato de ele ser realmente o filho do rei.
Resumindo, apenas na sua ignorância e no seu desconhecimento se tinha alojado o seu conceito de cigano, uma vez que ele jamais pudera ser outro senão o filho do rei.
O seu interlocutor respondeu-lhe que ele não possuía absolutamente nada de cigano, que apenas o parecia, e depois prosseguiu, explicando que toda essa aparência não era senão uma mentira a seu respeito, a qual nunca poderia modificar o fato de ele ser realmente o filho do rei.
Resumindo, apenas na sua ignorância e no seu desconhecimento se tinha alojado o seu conceito de cigano, uma vez que ele jamais pudera ser outro senão o filho do rei.
Chegando a este ponto, o conferencista declarou: “Não é maravilhoso que durante todo aquele tempo o rapaz sempre fora o filho do rei e nunca um cigano?”
A seguir, ele frisou bem o fato de que, apesar de todos os sinais exteriores evidentes — a linguagem, as vestes, o comportamento e a pele morena — o jovem não era de fato um cigano, mas sim o filho do rei.
Então, dirigindo-se ao público, anunciou: “Vós também sois os filhos e as filhas do rei — sois os filhos de Deus. Não importa a evidência que o sentido material apresente a respeito de cada um de vós — que sois um mortal, uma criatura material, filha de pais humanos e possuidora dos seus próprios problemas e aflições —, a verdade é que cada um de vós é realmente o filho imortal de Deus e nunca deixou de o ser.”
A seguir, ele frisou bem o fato de que, apesar de todos os sinais exteriores evidentes — a linguagem, as vestes, o comportamento e a pele morena — o jovem não era de fato um cigano, mas sim o filho do rei.
Então, dirigindo-se ao público, anunciou: “Vós também sois os filhos e as filhas do rei — sois os filhos de Deus. Não importa a evidência que o sentido material apresente a respeito de cada um de vós — que sois um mortal, uma criatura material, filha de pais humanos e possuidora dos seus próprios problemas e aflições —, a verdade é que cada um de vós é realmente o filho imortal de Deus e nunca deixou de o ser.”
Contudo, para o velho cortesão, não foi suficiente ter convencido o rapaz que ele era filho do rei e assim, insistiu em que este o devia acompanhar até a presença do rei, identificá-lo e reivindicar as suas origens.
O príncipe assim o fez, mas desta vez, ele não afirmou: “Observem-me, vejam como eu me pareço com um cigano,” mas exatamente o oposto: “Reparem como eu me assemelho muito com o rei. Sou a imagem e semelhança de meu pai. Sou o filho do rei e tudo o que o meu pai possui também me pertence.”
Claro está que, como consequência, o príncipe foi reconhecido como o verdadeiro descendente e assim, ao herdeiro foram atribuídos todos os seus direitos.
O príncipe assim o fez, mas desta vez, ele não afirmou: “Observem-me, vejam como eu me pareço com um cigano,” mas exatamente o oposto: “Reparem como eu me assemelho muito com o rei. Sou a imagem e semelhança de meu pai. Sou o filho do rei e tudo o que o meu pai possui também me pertence.”
Claro está que, como consequência, o príncipe foi reconhecido como o verdadeiro descendente e assim, ao herdeiro foram atribuídos todos os seus direitos.
O conferencista sublinhou que também nós nos devemos aproximar com coragem do trono da graça, identificando-nos como os filhos de Deus, nada menos que a Sua própria imagem e semelhança, e reclamar a nossa herança, reivindicar a saúde, o sucesso, a felicidade e o trabalho.
Se mantivermos firmemente a nossa verdadeira identidade e reivindicarmos a nossa herança, também nós receberemos a nossa parte de tudo aquilo que é maravilhoso e bom.
Se mantivermos firmemente a nossa verdadeira identidade e reivindicarmos a nossa herança, também nós receberemos a nossa parte de tudo aquilo que é maravilhoso e bom.
Deixei essa conferência regozijando-me no fato de não existirem em mim duas identidades, de nunca ter sido uma cigana, uma mortal, mas sempre a filha do rei, a filha perfeita de Deus.
Logicamente, já havia me decidido a reivindicar a minha verdadeira herança.
Nunca deixarei de ser grata pelo fato de me ter sido tão prontamente revelada a imortalidade no meu estudo da Ciência Cristã.
Logicamente, já havia me decidido a reivindicar a minha verdadeira herança.
Nunca deixarei de ser grata pelo fato de me ter sido tão prontamente revelada a imortalidade no meu estudo da Ciência Cristã.
É daí que me advém a convicção de que todos os Cientistas Cristãos deveriam estar mais conscientes da sua imortalidade, e assim possuírem um melhor conhecimento desta e estarem mais alertas para esse fato.
Em II Timóteo (1:10) lemos que Cristo Jesus destruía a morte e trazia à luz “a vida e a imortalidade mediante o Evangelho”.
Mary Baker Eddy escreveu em nosso livro texto que Deus “destrói a mortalidade e traz à luz a imortalidade” (pág. 72:12).
Que seja essa a nossa oração para esta época; que a mesma Mente que havia em Cristo Jesus e em nossa líder seja igualmente a nossa, e que possamos nós adquirir o mesmo conceito claro de imortalidade que neles existia, para que também nós possamos curar, pregar e ensinar da mesma forma como eles o faziam.
Que melhor texto poderíamos nós encontrar na nossa busca do tema da imortalidade trazida à luz na nossa consciência, do que aquele que consta das páginas 241 e 242 do livro The First Church of Christ, Scientist and Miscellany?
Os parágrafos deste último, que contém literalmente o resumo desta exposição, foram escritos pela Sra. Eddy em resposta a uma carta que lhe havia sido enviada.
O conteúdo dessa carta era o seguinte: “Ontem a tarde, fui repreendida por um praticista da Ciência Cristã, porque eu me referi a mim mesma como a ideia imortal da única Mente divina. O praticista retorquiu que a minha afirmação era falsa, pois eu vivia ainda na carne. Eu respondi-lhe que eu jamais vivera na carne, pois esta apenas vivia ou morria em função das crenças que eu entretinha a seu respeito.”
Mary Baker Eddy escreveu em nosso livro texto que Deus “destrói a mortalidade e traz à luz a imortalidade” (pág. 72:12).
Que seja essa a nossa oração para esta época; que a mesma Mente que havia em Cristo Jesus e em nossa líder seja igualmente a nossa, e que possamos nós adquirir o mesmo conceito claro de imortalidade que neles existia, para que também nós possamos curar, pregar e ensinar da mesma forma como eles o faziam.
Que melhor texto poderíamos nós encontrar na nossa busca do tema da imortalidade trazida à luz na nossa consciência, do que aquele que consta das páginas 241 e 242 do livro The First Church of Christ, Scientist and Miscellany?
Os parágrafos deste último, que contém literalmente o resumo desta exposição, foram escritos pela Sra. Eddy em resposta a uma carta que lhe havia sido enviada.
O conteúdo dessa carta era o seguinte: “Ontem a tarde, fui repreendida por um praticista da Ciência Cristã, porque eu me referi a mim mesma como a ideia imortal da única Mente divina. O praticista retorquiu que a minha afirmação era falsa, pois eu vivia ainda na carne. Eu respondi-lhe que eu jamais vivera na carne, pois esta apenas vivia ou morria em função das crenças que eu entretinha a seu respeito.”
Eis aqui a resposta da Sra. Eddy, tal como foi publicada no Sentinel e mais tarde, incorporada nos seus escritos: “A Senhora está cientificamente correta no conceito que detém acerca de Si mesma. Não se pode demonstrar a espiritualidade sem que antes se tenha declarado a identidade imortal de cada um e sem que esta seja plenamente compreendida. A Ciência Cristã é absoluta; ela não está nem aquém nem além do ponto da perfeição, mas encontra-se exatamente nesse ponto e é a partir daí que deve ser praticada. A menos que se compreenda perfeitamente o fato de se ser um filho de Deus, e como tal, perfeito, não existe Princípio algum a demonstrar, nem qualquer regra que o permita fazer (…) Na prática da Ciencia Cristã, deve-se afirmar corretamente o seu Princípio, para que a demonstração seja possível.”
Referindo-se a essa carta e à sua resposta, os responsáveis pela publicação dos escritos da Sra. Eddy declararam o seguinte: “É com imensa satisfação que temos o privilégio de publicar um trecho de uma carta enviada à Sra. Eddy. da autoria de uma Cientista Cristã residente no Oeste, bem como a resposta dada pela Sra. Eddy à mesma. A questão levantada é de extrema importância e exige uma resposta correta e absoluta. Os Cientistas Cristãos sentem-se muito honrados por receber as instruções da sua líder sobre esse ponto.”
Afirmo frequentemente que, caso me encontrasse numa ilha deserta e apenas pudesse conservar comigo uma frase de todos os escritos da Sra. Eddy, escolheria esta mesmo, pois nela está contida a indicação exata de como colocar em prática a Ciência Cristã, e assim, de como a viver.
Tal como os responsáveis pela sua publicação o sublinharam, esta resposta da Sra. Eddy é um ensinamento para todos nós. Não seremos assim privilegiados por possuir tal ensinamento como base da revelação atual sobre a imortalidade trazida à luz?
Dorothy Rieke
Tal como os responsáveis pela sua publicação o sublinharam, esta resposta da Sra. Eddy é um ensinamento para todos nós. Não seremos assim privilegiados por possuir tal ensinamento como base da revelação atual sobre a imortalidade trazida à luz?
Dorothy Rieke
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