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terça-feira, 28 de junho de 2022

A Consciência Inseparável-2- UNIDADE PERFEITA PERMANENTE E INDIVISÍVEL

 



Amado, gostaria que soubesse que não é nada fácil dizer o que precisa ser dito agora. 

Sei plenamente quão irrealistas – até mesmo ridículas – muitas das declarações que virão a seguir parecerão ser. 

Sei também que, quando eu estiver falando do “homem cujo fôlego está em suas narinas”, eu aparentarei ser dualista, porque este pseudo tipo de homem é a própria base da dualidade. 

Entretanto, você saberá que não existe tal homem; assim, a exposição geral e o emprego desse homem simulado realmente nada mais é, senão o prelúdio da gloriosa percepção plena do Homem Crístico, imutável, perfeito e eterno, que genuinamente você é.

Este Homem Crístico nada sabe de dualidade nem de coisa alguma de suas fraudulentas pretensões. 

Você saberá que não existem “dois” de você, um simulado e outro verdadeiro: você é sempre UM, e não existe um segundo “você”.

Passemos a dizer o que deve ser dito: O NASCIMENTO É UMA FARSA COMPLETA. Não existe nenhum nascimento, nenhum homem nascido, e ninguém que tenha, de si mesmo, consciência de ter nascido. 

Não há mente alguma que saiba algo sobre um nascimento. 

Não há ninguém que saiba algo sobre um corpo nascido. Um corpo nascido não passa de uma aparência simulada que tem origem na miragem miásmica universal, que não é substância, vida nem atividade.

“Criação” é uma palavra que poderia muito bem ser riscada de nosso vocabulário. Não existe criação nenhuma, porque não existe criador nenhum. 

Como Tudo Eternamente É, que objetivo seria cumprido por um criador ou criação? NENHUM! Qualquer nascimento aparente provém da ilusão universal de que existe um criador; e, desse modo, uma criação. 

Se quisermos ficar completamente livres do chamado “último inimigo” – a ilusão final – deveremos estar conscientes do fato de que a palavra “criação” implica algo que simplesmente é falso, e completamente fraudulento.

Inerentemente, nós sabemos que a morte é desnecessária. Ninguém realmente deseja aceitar a morte. Entretanto, aparentemente, a maioria insiste em acreditar na falsidade chamada nascimento. Não podemos ficar com um sem ter o outro. 

Se o homem é – ou pudesse ser – criado ou nascido, necessariamente ele teria que morrer. Algo que tem começo deve ter também fim. 

Mas, um homem criado – nascido – é tão fraudulento quanto um Deus do qual se diz ser um criador.


MARIE S . WATTS




Continua..>

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