Jamais a Inteligência Infinita “pensa” sobre Si mesma como sendo humana; antes, acredite nisso, se você “partir da ideia” de que é um ser humano, naturalmente irá também assumir o corpo como inteligente, dotado da capacidade de pensar; que seu nariz pode cheirar, que seus olhos podem ver, que sua língua pode sentir gosto, que suas mãos podem tocar e sentir. Isto não é Verdade, não é verdadeiro.
Sua língua, de si mesma, jamais sentiu gosto; seus olhos jamais viram, seu nariz jamais cheirou, e seus dedos jamais tiveram sensação de tato. Somente a Consciência é percepção; somente a Consciência pode perceber.
Quando você inicia com a Percepção, somente, não estará se voltando a órgãos, a um corpo, esperando que eles lhe digam algo, ou que lhe façam algo, assim como você não fica esperando que uma folha branca de papel possa lhe dizer quão perfumada é uma rosa!
Se seus olhos lhe parecerem estar com problema, e você, por acreditar “estar” com a “visão comprometida”, estiver tentando “curá-la”, nunca será bem-sucedido. Entretanto, se “partir da ideia” de que a Inteligência Infinita aparece como Tudo, como a Presença-Eu-Única, repentinamente você poderá vir a constatar que seus olhos estarão vendo melhor do que nunca.
O mesmo se aplica em qualquer outra situação. Jamais parta de algum problema; em vez disso, “comece” com o Todo aparecendo como tudo, e não existirá nenhum lugar, nenhuma identidade para qualquer “problema”.
Alfred Aiken
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