"Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.
E, orando, não useis vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes."
Mateus 6; 6
Encerramos a presente volume com esta fala de Jesus, contida em "O Sermão da Montanha", onde temos, de modo claro e conciso, todo o procedimento sobre a oração correta.
Atentemos para o seguinte: neste curto trecho, Jesus cita por três vezes o fato de que Deus é nosso Pai.
Entremos em nosso "aposento", ou Consciência, e fechemos a "porta" para o mundo exterior, ou, para tudo aquilo que vinha sendo percebido pela mente humana.
"Entremos em nós mesmos" como filhos ESPIRITUAIS de Deus, e jamais como seres humanos! Deus nos vê como Espírito!
Tão logo nos vejamos como "emanações espirituais" de nosso Pai, que é Espírito, ocorre a percepção da Unidade Pai-Filho! E é quando, "vistos secretamente por Deus", vemo-nos também como se via Jesus, "um com o Pai".
Esta "unidade conscientizada" é a recompensa! Com ela, o Reino todo nos é dado pela Graça!
O Reino de Deus sempre nos esteve dado!
A oração é um momento de alegria sublime, quando este fato é discernido por nós de modo consciente.
"O Pai sabe o que nos é necessário antes que Lho peçamos!"
Na comunhão da oração, pela Unidade com Deus e Seu Reino, vemo-nos na posição de "herdeiros de Deus".
Desse modo, sem uso de "vãs repetições", sem nenhum outro pensamento, senão o de estarmos "sendo secretamente recompensados por Deus", ficamos entregues à oração silenciosa, até sentirmos, por intuição, ser chegado o seu final.
F I M
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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