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segunda-feira, 1 de maio de 2023

CRISTO JESUS E SUAS OBRAS DE CURA - 3 - ÚLTIMA PARTE

 



Depois da ressurreição, Jesus apareceu diversas vezes a seus discípulos. Isso deve ter fortalecido grandemente a compreensão deles e lhes mostrado a validade de seus ensinamentos.

Jesus não havia ensinado meras teorias, mas verdades que podiam destroçar qualquer falsidade apresentada pelo sentido material.

Quarenta dias após a ressurreição, Jesus teve um último encontro com seus estudantes e lhes deu sua instrução final: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. … Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios, falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”.

Após haver falado, desapareceu da vista deles, tendo abandonado de todo a crença numa mente separada de Deus.

Assim nada restara que podia se manifestar como corpo material mortal. Esse acontecimento é chamado de ascensão.

Como já vimos, Jesus queria que suas obras tivessem continuação. Assim anteriormente, “tendo chamado seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir, e para curar toda sorte de doenças e enfermidades”. 

Deu-lhes também um encargo importante, dizendo: “Curai enfermos, ressuscitais mortos, purificai leprosos, expeli demônios”.

Jesus sabia que o que havia feito nada tinha de misterioso. E ele não dependia de quaisquer fórmulas secretas.

As curas que havia realizado resultavam de sua profunda compreensão a respeito de Deus e do homem. Eram o produto natural de sua filiação consciente com Deus, de sua comunhão com Deus e de fazer a Sua vontade a cada minuto.

Jesus sabia que quem estiver disposto a aprender de sua filiação com Deus – a inclinar-se para as coisas do Espírito, a amar a Deus e a compreendê-Lo –podia fazer obras similares.

A Sra. Eddy diz: “Em latim. A palavra traduzida como discípulo significa estudante; e esse termo indica que o poder de curar não era um dom outorgado a esses alunos, e sim o resultado da cultivada compreensão espiritual deles acerca da Ciência divina que seu Mestre demonstrava, curando os doentes e os pecadores”.

Por isso, os setenta discípulos, a quem Jesus havia enviado após os doze discípulos originais, não podiam ter-lhe trazido maior alegria que a de retornarem com as novas de seu próprio trabalho de cura, dizendo: “Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” 

E a Bíblia consigna: “Naquela hora exultou Jesus”.

A obra de cura feita pelos discípulos de Jesus ainda é possível hoje em dia a todo estudante da vida e da obra de Jesus – a todo aquele que expressa a Mente que havia em Cristo Jesus e compreende a Ciência do Cristo.





F I M


(Transcrito de O Arauto da Ciência Cristã

-Julho 1982)

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