Está escrito na Bíblia que “a cada um lhe servirá de peso a sua própria palavra”. Significa isso que todos os fardos têm por alicerce o pensamento. A ser isso assim, – e sabemos por experiência que o é – devemos dedicar grande parte da nossa atenção a disciplinar nossas ideias.
Pelo poder do pensamento, não só criamos estados de espírito, mas também nos envolvemos em uma atmosfera proveniente dos outros, para estabelecer uma condição que propicia o bem ou o mal, conforme seja o caráter das nossas ideias.
Incumbe, pois, a todas as pessoas que ensinam a doutrina de Jesus Cristo, a verdade intrínseca do homem, colocar todas as ideias em correta ordem.
Se nos confinamos à atmosfera dos pensamentos humanos, precisamos libertar-nos e criar nova atmosfera mental. É esse o trabalho que nos esforçamos por executar.
Podemos admitir que certas causas são verdadeiras, mas nem sempre é fácil demonstrá-las.
Sabemos, contudo, que podemos projetar o poder do pensamento e demonstrar o que seja que desejamos, se formos fiéis.
Sabemos, contudo, que podemos projetar o poder do pensamento e demonstrar o que seja que desejamos, se formos fiéis.
Muitas pessoas se sobrecarregam com pensamentos de medo. Por vezes, nem sabem o que temem: os temores lhes sobrevêm da atmosfera mental.
Como vencedores que somos, acabamos com os nossos próprios temores e eliminamo-los da humanidade. Podemos estabelecer-nos em divino destemor através da negação de todo medo ou causa que o determine e da afirmação da presença e da coragem da Mente divina.
Deus é a fonte de todo bem e nEle não há temor, “Estando em Ti, não temo o mal”. Tomemos estas palavras e estabeleçamos, agora mesmo, uma atmosfera mental de destemor.
No livro de Nehemias temos um relato da reconstrução dos muros de Jerusalém.
Nehemias, um hebreu cativo na Babilônia, ao saber que os muros de Jerusalém haviam sido derrubados e as suas portas destruídas, obteve permissão para restaurar as defesas.
Nehemias, um hebreu cativo na Babilônia, ao saber que os muros de Jerusalém haviam sido derrubados e as suas portas destruídas, obteve permissão para restaurar as defesas.
O quarto capítulo fala da oposição que os edificadores encontraram em seu trabalho, mas está escrito que “o coração do povo se inclinava a trabalhar”.
Eu pediria a atenção do leitor para isso como tema principal.
Os árabes, os amonitas e os bárbaros à volta de Jerusalém opunham-se à construção dos muros, porque os mantinham fora da cidade, e enviaram mensagens aos judeus ameaçando matá-los se prosseguissem na reconstrução.
Nehemias, porém, continuava orando e trabalhando.
Os árabes, os amonitas e os bárbaros à volta de Jerusalém opunham-se à construção dos muros, porque os mantinham fora da cidade, e enviaram mensagens aos judeus ameaçando matá-los se prosseguissem na reconstrução.
Nehemias, porém, continuava orando e trabalhando.
Dentre aqueles que ofereciam oposição a Nehemias havia certos filhos de Israel que não tomavam interesse no trabalho nem tinham fé na reconstrução. Dez vezes, disseram eles, de todos os lugares: “Deveis retornar a nós”.
Mas Nehemias orava a Deus e encorajava o povo, e continuavam com o trabalho de restauração.
Tudo isso ilustra o trabalho que se processa dentro de todos nós, quando nos compenetramos de que o corpo é deveras o templo do Deus vivo e somos Sua cidade escolhida.
Charles Fillmore
continua..>
Charles Fillmore
continua..>
Nenhum comentário:
Postar um comentário