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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

NÃO HÁ PODER NO EFEITO - JOEL GOLDSMITH













Como consciência individual infinita, cada um de nós é um mundo em relação a si mesmo e cada um precisa se encontrar como sendo a lei da vida sobre a própria existência – o reino do seu próprio ser. Nada existe separadamente da consciência. 


O poder encontra-se na consciência que produz o efeito e não no efeito em si. 

Somente enquanto acreditarmos estar o poder no efeito é que continuaremos desejando demonstrar coisas.

Em 1948 veio um chamado para que eu fosse ao Havaí. O pedido de ajuda era o aparente motivo para que eu fizesse a viagem, mas, pela maneira como ela se desenvolveu, a ajuda serviu de isca, pois ocupou apenas uma pequena parcela da minha ida. 

Entre outras coisas, surgiu a oportunidade para que eu encontrasse um dos dirigentes do Havaí, que falou-me das dificuldades que seu povo vinha encontrando durante a depressão e da forma com que eles se reuniam na tentativa de redescobrir o princípio envolvido das demonstrações realizadas pelas tribos primitivas.

Certo dia, ao fazer ponderações sobre esta questão, veio-lhe a ideia de que se ele tivesse na água se afogando e conseguisse aproximar-se de uma jangada e se segurasse firmemente a ela, ele seria salvo. Assim ele pensou: “Imagine se em vez da jangada eu segurasse somente um punhado de folhas?” 

Com aquela ideia veio a conscientização de que o mesmo Espírito presente na jangada também estava presente nas folhas, e que aquele Espírito que o sustentaria não se encontrava nem na jangada e nem nas folhas em si, mas encontrava-se no Espírito em Si. 

Se você compreender este ponto, irá notar que o poder, a substância e a vida nunca estão no efeito, mas sempre estão no Espírito em Si, a lei que produz o efeito. 

Uma vez notado que o suprimento não está em nenhum efeito, mas sim no Espírito, teremos o segredo de Jesus, da multiplicação de pães e peixes. E então será visto que o mesmo Espírito sustentador Se faz presente tanto em um dólar quanto em um milhão. 


Quando estava na cadeia, João Batista ficou a pensar se o Mestre realmente era o Cristo, e enviou-lhe a pergunta: “És tu aquele que havia de vir?” (Mateus 11: 3), ao que Jesus respondeu:

Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim. (Mateus 11: 4-6)

Se o princípio que realiza os milagres não for percebido, a verdade real estará perdida, e se você não perceber o princípio que realiza suas curas, nada irá receber além de um alívio temporário. 

É preciso que você compreenda que não é a “jangada” que o sustém, mas sim o Espírito de Deus aparecendo como jangada.








domingo, 29 de novembro de 2015

DO 'OLHO POR OLHO' A 'AMAI OS VOSSOS INIMIGOS'





O “Novo Testamento” traz a “visão cósmica” da Realidade divina, onde não mais deverão ser vistas “pessoas”, boas ou más, para que “o Cristo”, que é “TUDO EM TODOS”, possa ser discernido a partir da TOTALIDADE E UNICIDADE DE DEUS, que é a Verdade Absoluta!

Que era o ensinamento “olho por olho, dente por dente”? 
Um enfoque material da Existência, uma tentativa de se criar “harmonia entre os povos” pelo estabelecimento de regras de conduta, e não “harmonia decorrente de visão espiritual”. 

A humanidade não se mostrava aberta a “renascer espiritualmente”, de forma a cada um trabalhar dedicadamente para o Autoconhecimento absoluto, onde o Cristo seria “descoberto” como sendo a única realidade de cada ser, e igualmente de todos! 

Diante desta visão materialista, instituiu-se a prática do“olho por olho, dente por dente”, para que o povo agisse corretamente, temendo o “troco”, caso deixasse de fazê-lo!

Jesus, dizendo ter vindo “não destruir, mas completar as leis”, deu ao mundo a “visão correta”, fundamentada na Verdade de que “somente existe Deus”; assim, ensinava que aquilo que fizéssemos ao próximo,“estaríamos fazendo a nós mesmos”! 
Implantava a semente absoluta de que “TUDO É UM”! 

Evidentemente, esta “visão elevada” não pôde ser assimilada de imediato pela humanidade, que, impregnada de crenças materiais, continuou acreditando em “mentes pessoais”, em “outros”, capazes de lhe trazerem benefícios ou prejuízos, enfim, continuou a“julgar pelas aparências”.

O “despertar” para a “Mensagem da Unidade” veio acontecendo aos poucos, e hoje, já encontramos diversos ensinamentos enfatizando que DEUS É TUDO, QUE “EU E O OUTRO SOMOS UM”, E QUE DEVEMOS RECONHECER A MENTE DIVINA COMO COMUM A TODOS. 

Desse modo, quando encontramos Jesus nos ensinando: “Amai os vossos inimigos”, não mais entendemos a instrução “materialmente”, mas sim “espiritualmente”, ou seja, ela é entendida como ALERTA PARA NÃO ENDOSSARMOS A ILUSÃO DE DUALIDADE! 

Não existe “minha mente e a mente de inimigo”! 

Esta suposta dualidade se mostrando como “mentes pessoais” é a ILUSÃO, esteja aparecendo como “amiga” ou como “inimiga”!

A VERDADE É DEUS, A MENTE PERFEITA E ÚNICA, SE MANIFESTANDO COMO A MENTE DE CRISTO QUE TODOS TEMOS!

O entendimento e reconhecimento desta Verdade anula os ilusórios relacionamentos conflitantes “deste mundo”, por anular a CRENÇA EM MENTES PESSOAIS, por anular a CRENÇA EM AÇÃO E REAÇÃO, EM LEI DO CARMA OU EM “OUTRA MENTE”, ALÉM DE DEUS!

Seja qual for a aparente “desarmonia”, ou o aparente “conflito” em relacionamentos, esta ILUSÃO é desmantelada pela CONTEMPLAÇÃO DE QUE “EU E O OUTRO SOMOS UM”, QUE “ESTE UM” É DEUS, E QUE DEUS SE EXPRESSA HARMONIOSAMENTE COMO A MENTE DE TODO SER INDIVIDUAL, QUE É ELE PRÓPRIO ASSIM SE EXPRESSANDO!




                     GRATIDÃO AO MEU AMIGO DARCIO

sábado, 28 de novembro de 2015

A CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL COMO LEI










Isto diz o Senhor: Não se glorie o sábio no seu saber, nem se glorie o forte na sua força, nem se glorie o rico nas suas riquezas; porém aquele que se gloria, glorie-se em me conhecer e em saber que eu sou o Senhor que exerço a misericórdia, a equidade e a justiça sobre a terra. (Jeremias 9: 23-24)


Esta citação de Jeremias pode ser transportada à nossa vida prática. Não devemos nos gloriar no mundo dos efeitos - APARÊNCIAS MATERIAIS, caso o efeito apareça para nós como pessoa, lugar, circunstância, condição ou coisa, pois a substância ou realidade não se encontra em nenhum efeito. 

O poder e a glória, a substância e a realidade, a causa e a lei residem no Espírito que produz tudo aquilo que nos aparece como forma, circunstância ou condição. 

Nós temos o direito de usufruir das coisas do mundo, sem permitir que nossa fé e confiança fiquem centralizadas no mundo ou nas coisas do mundo. Nossa fé e confiança devem permanecer no Espírito, que produz, forma e anima tudo aquilo que existe.



NENHUM PODER AGE SOBRE NÓS

O Caminho Infinito ensina que o homem é consciência, e que esta consciência é a causa do corpo, do lar e dos negócios. 

Muitos pensam que o corpo, o lar ou os negócios, estando em desarmonia, indicariam uma situação vinda de fora, que agiria sobre eles. 

Enquanto for aceita a crença de que fora de nós existe algum poder, irá também existir o desejo de entrarmos em contato com um poder do bem que possa atuar em nosso benefício, Se for aceita a crença de que existe uma lei de tempo agindo sobre o nosso corpo e mente, aquilo irá fazer parte de nossa experiência segundo o nosso grau de aceitação. 

Não há nenhum poder separado de nossa consciência capaz de operar em nossa experiência, mas se aceitarmos que tal poder existe e procurarmos entrar em contato com ele, jamais conseguiremos fazê-lo.

O mundo tem orado a Deus por coisas. Isto é tão insensato quanto a atitude de orarmos ao princípio da eletricidade para que ilumine nossa casa. 

Regozije-se, não com as “coisas”, mas regozije-se por compreender e conhecer a Mim, a realidade do ser, seu ser e meu ser, e por entender que aquele Ser é Deus. 

E então será visto quão inútil é a oração que trata com a forma de seu corpo, com seu lar ou seus negócios. Isto, porém, será trazido à sua experiência na proporção de seu reconhecimento e conscientização de que sua própria consciência é a lei e que, externamente a você, inexiste qualquer realidade.

Eu sou a vida eterna. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida... Eu e o Pai somos um.” (João 14:6; 10:30) 

Tudo que é do Pai é meu, pois sou herdeiro de Deus e co-herdeiro com o Cristo. 

Eu e o Pai somos um, e esta unidade constitui a imortalidade, harmonia, graça, alegria e abundância de meu corpo e de minha Alma.

“antes que Abraão existisse eu sou... e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (João 8:58; Mateus 28:20). 

A divina Consciência do meu ser formou-me antes de eu ter nascido. Ela conheceu-me antes que eu fosse concebido. O reino de Deus, da Consciência – aquela Consciência que constitui a minha consciência individual – está agora em meu corpo e em minhas atividades.

Quanto maior for a sua compreensão da Consciência como sendo Deus, maior será sua transparência para manifestar o reino de Deus em suas atividades. 

Deus é onipresente, mas este fato somente se tornará efetivo quando puder sentir conscientemente aquilo como sendo verdade. 

As simples afirmações serão inúteis, pois com elas estará sendo considerado um Deus separado e apartado de você próprio. Estará sendo visto um Deus “lá fora”, ao invés de haver uma compreensão de que a vida, a verdade e o amor são a lei do próprio ser. 

Jesus referiu-se a seu Pai e a meu Pai da seguinte maneira:



Temos um Pai, que é Deus. (João 8: 41)

Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai . (João 14: 9)

O reino de Deus está entre vós. (Lucas 14: 21)

(...) e fará maiores obras do que estas. (João 14: 12)

Como poderia alguém realizar “maiores obras” sem que a mesma Presença e o mesmo Poder estivessem manifestados como o seu próprio ser?

NÃO HÁ PODER SEPARADO DA CONSCIÊNCIA

A cura espiritual se realiza através do silêncio divino, e não por meio de nossos pensamentos. 

Quando você se defrontar com algum pecado, doença, falta ou limitação, observe se de imediato você começa a lutar com aquilo mentalmente. Em caso positivo, o fato de você ficar negando-o, será a prova de que de alguma maneira você estará acreditando em sua realidade. Desse modo, você se tornará uma vítima em conformidade com o seu grau de aceitação.

Se a natureza da ilusão for conhecida, você não mais necessitará levantar seguidos protestos contra ela. 

É muito simples alguém sair dizendo: “Não sou doente”. Se um homem é rico, não ficará afirmando: “Eu não sou pobre”. Quando uma pessoa sai a declarar que não está doente, podemos saber que ela não está se sentindo muito bem, e julga que sua saúde integral será obtida com o emprego de tal declaração. 

O mesmo ocorre quando você diz para alguém não estar passando bem, e recebe como resposta o seguinte cliché: “Isto não é verdade”. 

Caso houvesse, de fato, uma consciência interna de que aquilo não fosse verdadeiro, nem seria preciso chegar a afirma-lo. A ilusão, sendo meramente um crença universal, é irreal. Ela é dissolvida pelo poder do silêncio.

Tanto as negações como as afirmações, por certo tempo, têm sua função, até que nos tornemos receptivos à verdade do ser. Entretanto, ambas deverão ser abandonadas frente ao reconhecimento de que Deus e ilusão não podem coexistir, e frente ao reconhecimento de que as aparências não podem mais nos enganar. 

Se estamos a demonstrar o Princípio como substância, lei e causa, não devemos aceitar a crença de que possa haver uma condição apartada de Deus, ou uma atividade além de Deus, a governar o universo. A posição correta seria a conscientização de que tais condições constituem impossibilidades, mediante um “Obrigado, Pai”, que traduz o reconhecimento da irrealidade de qualquer espécie de problema. 

O estado de consciência que não odeia e nem teme alguma aparência constitui a consciência curadora. Além disso, somente esta consciência será capaz de dizer: “Qual é o seu impedimento? Levante-se, e ande. Não existe poder algum apartado da consciência do seu próprio ser.”

No tanque de Betesda, os doentes e os aleijados permaneciam à espera da ação de um poder que fosse separado e apartado deles mesmos, e que pudesse vir e agir sobre eles, mas se tivessem percebido que todo poder está dentro do próprio ser, teriam se dirigido ao poder da própria consciência, e com tal conscientização não necessitariam mais do tanque. 

Enquanto estivermos acreditando na existência de um poder capaz de atuar sobre nós e separado do poder da nossa própria consciência, nós, também, estaremos no tanque de Betesda, “esperando o movimento das águas”, tendo de esperar por trinta e oito anos, como fizeram alguns, antes que alguém de consciência iluminada apareça para nos tirar dele.

Não é preciso aguardar por uma liberação integral. O necessário e importante é que nos ergamos o quanto for possível para o momento, mesmo que aquilo nos pareça muito pouco ainda. Devemos nos empenhar continuamente para conseguir o domínio disto e assim, gradativamente, a casca da crença será rompida – a crença na existência do poder do mal capaz de agir sobre nós. 

A única ação que há é a mente-ação. Se, neste instante, pudermos movimentar apenas um dedo, vamos então movimentá-lo, conscientizando que o poder e o domínio sempre estão no Espírito de Deus, na Consciência, e nunca no efeito. 

Mantendo essa atitude de aceitar somente este Poder único, e nunca separado de nossa própria consciência, aos poucos chegaremos à compreensão: “Eu sou a Vida, eu sou a verdade, eu sou o poder, em si.”

A idolatria vem a ser a crença de que existe um poder no efeito - em aparências;  é a fé naquilo que possui forma, e até de que o que está aparecendo como coisa externa possui, em si, algum poder. 

O mais importante que devemos conhecer é que somos a causa e não o efeito, e que a totalidade de Deus aparece como o nosso ser. 

Num sentido material não podemos ter quarenta bilhões de “tudos”, mas num sentido espiritual a Totalidade pode até ser multiplicada pelo infinito. 

Por exemplo, um indivíduo poderá ser totalmente honesto e nem por isso irá privar o seu próximo da honestidade. Alguém poderá ser cem por cento leal e sincero e mesmo assim não privará aos demais de apresentar estas qualidades. 

A totalidade de Deus está se manifestando individualmente como você e eu – toda a saúde, toda a riqueza, toda a paz, todo o domínio

O que é verdadeiro com relação a mim e a você deve ser verdadeiro para todo o restante do mundo. 

A Verdade, para ser legítima, deve ser universal. Portanto, como a vida é Deus e Deus é a minha e a sua vida, deve ser também a vida de todos. 

No entanto, as alegrias e frutos dessa grande verdade são trazidos à nossa experiência individual somente na proporção da conscientização pessoal dela, quando é desenvolvido um conhecimento interior de Deus como Vida onipresente.













sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O PAI, O FILHO, E CRENÇAS FALSAS ...




A Onipresença de Deus Se evidenciando sozinha, como o Ser que EU SOU, como o Ser que VOCÊ É,como o Ser que TODOS SÃO, é a UNIDADE PERFEITA, o EU SOU UNIVERSAL Se expressando como EU SOU INDIVIDUAL, o FILHO, ou o CRISTO. 

Não há como esta Presença infinita deixar de SER A SUA PRESENÇA! Seria alguém olhar o oceano e negar que ele seja suas gotas!

Assim, os ensinamentos expõem esta analogia, para que a UNIDADE “PAI E FILHO” seja entendida, contemplada e “discernida espiritualmente”.

Se tudo é UM, a Mente do TUDO é ÚNICA! A Mente do Pai só pode estar sendo a “Mente do Filho”, e a Verdade eterna sempre foi, é e será esta! 

Por isso o apóstolo Paulo deixou explicitamente revelado: “TEMOS A MENTE DE CRISTO” (I Cor, 2: 16). Que é a Mente de Cristo? 

A “Mente ÚNICA”, a Mente do EU SOU universal e infinito, aparecendo como MENTE INDIVIDUAL, sem jamais deixar de ser a MENTE GLOBAL ONIATIVA!

Se uma gota pudesse ser colorida de vermelho e devolvida ao oceano, sem que ele interferisse em sua cor, veríamos esta gota “em oniação” AÇAO UNICA DA TOTALIDADE, isto é, ela estaria se movendo em unidade com o oceano e não com “movimento próprio independente”. Estaria sendo vista como “o oceano se movimentando como a gota vermelha”. 

O Cristo, o Filho, é como a “gota vermelha”, mas identificada como “gota específica” pelo próprio Deus. 

VOCÊ É ESTA “GOTA ESPECÍFICA” PERMANENTEMENTE NA ONIAÇÃO! É UMA INDIVIDUALIDADE INTEGRADA AO UNO!

Este é o reconhecimento absoluto feito em nossas “contemplações da Verdade”! 

Não iremos ser “gota separada do oceano”, não iremos “ser gota” se movendo dentro dele com energia própria, mas, sim, entendendo ser “gota que de si mesma nada faz”, pois, “o oceano a obriga estar em atividade una com a dele (Oniação).

Quando VOCÊ percebe que O UNIVERSO É OCEANO DE LUZ DIVINA E PERFEITA, SEM MATÉRIA E SEM “GOTAS PESSOAIS”, entenderá toda a revelação absoluta da Verdade anunciada à humanidade!

Por que há “aparências” conflitantes com a Verdade de que tudo é DEUS, HARMONIA ABSOLUTA E UNIDADE PERFEITA? 

Unicamente devido à ERRÔNEA aceitação coletiva de que “SOMOS MENTE HUMANA”. SOMENTE ESTA “CRENÇA”, FALSA E SEPARATISTA, precisa ser banida de aceitação! É CRENÇA, E NÃO VERDADE!

DESCONSIDERE POR COMPLETO A “ACEITAÇÃO COLETIVA” DE “MENTE HUMANA”! 

DE QUE MODO? 


ATRAVÉS DE UMA RADICAL, TOTAL E ABSOLUTA IDENTIFICAÇÃO COM A MENTE DE CRISTO, VENDO-A COMO A MENTE ÚNICA DO INFINITO SE EXPRESSANDO COMO A SUA MENTE! E ENTÃO, COMO A GOTA SE SUBMETE AO OCEANO, SUBMETA-SE À VONTADE DO PAI, – À ONIAÇÃO – VENDO-A ATUAR PODEROSAMENTE COMO O FILHO QUE VOCÊ É!

ESTA É A AÇÃO REAL DA ONIPOTÊNCIA! NADA MAIS EXISTE, AO LADO DELA! O “OCEANO SE EVIDENCIA COMO GOTA”; “A GOTA SE EVIDENCIA COMO OCEANO” – EM UNIDADE!


“CONHECER A VERDADE” É ESTAR SENDO O CRISTO NO PAI, RECONHECENDO O PAI SENDO O CRISTO DE SI PRÓPRIO, SEM “OUTRA MENTE” SENDO ACEITA COMO PRESENTE, O QUE SERIA ENDOSSAR UMA “MENTE FALSA”, CAPAZ UNICAMENTE DE GERAR HIPNOTICAMENTE “CRENÇAS FALSAS”!





                   GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO










quinta-feira, 26 de novembro de 2015

NEGAR-SE A SI MESMO É ABDICAR DE TODOS OS JULGAMENTOS PELAS APARÊNCIAS DE BEM E DE MAL






É na transcendência da mente - pensamento, na capacidade de se abster do discurso e de atingir e manter um estado de quietude interior, que se cumpre a experiência. 

Essa quietude interior é atingida quando somos capazes de olhar para uma pessoa, coisa ou condição sem rotulá-la de boa ou má. Aí não resta à mente nada a que se agarrar ou em que pensar; ela não tem nada com que se preocupar, e nada de que se rejubilar: torna-se simplesmente quieta.

É como olhar objetivamente para uma pintura, sem qualquer ideia preconcebida, tal como se é boa ou má, sem qualquer opinião baseada na reputação do artista ou no fato de gostarmos do tema. 

Ver uma obra de arte com tal distanciamento critico capacita-nos a ver a visão do artista: o que estava em sua mente, alma e consciência quando ele realizou a obra. 
Tanto mais assim deveríamos olhar para a criação espiritual, não através de nossas noções preconcebidas de como deveriam ser os seres humanos, mas através da consciência do divino Criador!

A única maneira pela qual se pode fazer isto é abdicando a todos os rótulos de bem e mal, e, uma vez suspenso por completo o julgamento, achamo-nos na consciência do Criador espiritual e somos capazes de contemplar o universo como Deus o contempla. Agora, PERCEBEMOS a Mente de Deus; ou, de modo contrario, quando a mente que julga e rotula se aquieta, a mente de Deus tornou-se a nossa mente ativa. 

Mas não pode haver a Mente de Deus funcionando em nós enquanto nossa mente estiver formando julgamentos de bem e de mal, porque enquanto estivermos vendo as pessoas, as coisas ou condições como boas ou más, estaremos empregando padrões humanos de julgamento, e nenhum padrão de julgamento humano pode jamais ver a natureza real da criação. 

Se pretendermos visualizar corretamente este mundo, devemos visualizá-lo através dos olhos, ou da consciência de Deus, e isso só é possível uma vez que a mente humana se tenha aquietado e tenha abdicado a seus julgamentos em termos de bem e mal.

Uma prática deste tipo ajuda-nos a nos abstermos de reagir às aparências externas. Isso é difícil, mas quando se alcança a capacidade de não reagir às aparências – e todos os estudiosos imbuídos de seriedade mais tarde ou mais cedo chegam a isso – advém, fácil e geralmente, a cura espiritual. 

Teremos percorrido um longo caminho em nossa jornada espiritual, quando formos capazes de ver a doença, o pecado, o alcoolismo e todas as outras aparências do gênero e não reagir a elas, não tentar curá-las ou alterá-las, mas lembrar-nos conscientemente de não julgar segundo as aparências:

“Quem me designou juiz ou partidor... sobre vós?” 

Não, não aceito aparências: aceito a verdade de que o Espírito de Deus está em vós, não importa quem sejais: um prisioneiro na cadeia, um ladrão na rua, um alcoólatra na esquina, ou um moribundo no hospital.

Não devemos reagir às aparências: devemos lembrar-nos de que, como Deus é onipresença, independente de que aparência vejamos com nossos olhos, é apenas uma aparência, e, por ser apenas uma aparência, nada devemos fazer a seu respeito, a não ser reconhecê-la como tal. Isso é discernimento espiritual; isto é a capacidade de não acreditar no que vêem nossos olhos e de não julgar segundo as aparências.

Toda a obra de cura espiritual baseia-se nesse ponto. 

Se, ao receber um pedido de socorro, o praticante pretendesse sentar-se e tentar curar alguém, não seria um praticante por muito tempo. O praticante da cura espiritual nada sabe daquilo a que se chama cura. 

Toda a essência do curador espiritual reside num discernimento interior de que Deus é vida individual, e, portanto, a vida é imortal, eterna e indestrutível – um discernimento espiritual, que consiste em não julgar segundo as aparências.






quarta-feira, 25 de novembro de 2015

“COMO ENTRAR NO PARAÍSO”






Como vimos antes, duas foram as principais recomendações de Jesus para que “o homem entrasse no Reino dos Céus”:

1.) “Negar-se a si mesmo”; 2.) “Tornar-se um menino”.

Observemos que não há qualquer menção sobre alguém “evoluir” ou “se tornar melhor ser humano”, segundo o “juízo pelas aparências”. 

Há duas atitudes imediatas, que se complementam: 

VOCÊ NEGAR-SE A SI MESMO, como “carnal nascido de humanos”, e TER CORAÇÃO DE MENINO, ou seja, acatar a revelação de“ já ter ganho o Reino dos Céus”, como um menino acataria que um brinquedo, por ele pedido ao Papai Noel, tivesse lhe sido trazido por ele, e por ninguém mais.

Quando VOCÊ “NEGAR-SE A SI MESMO”, o CRISTO que VOCÊ É, SERÁ RECONHECIDO! 

E quando VOCÊ fizer este reconhecimento, com “CORAÇÃO DE MENINO”, se verá no “Reino dos Céus”! NÃO ESTARÁ, REALMENTE, NELE ENTRANDO; ANTES, ESTARÁ PERCEBENDO “JAMAIS TER DELE SAÍDO”!







                   GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO





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terça-feira, 24 de novembro de 2015

SOBRE O NEGAR-SE A SI MESMO




Quando Jesus explicou que “pela carne a ninguém julga”, revelava como devemos nos enxergar a nós mesmos, e ao próximo. 

Deus é Espírito, e somos “seres à Sua imagem e semelhança”, ou seja, seres espirituais perfeitos! Esta é a visão dos mensageiros da Verdade sobre nós. 

Em vista disso, explicando a Nicodemos como “entrar no Reino de Deus”, Jesus disse-lhe que “ele teria de nascer de novo”. 

Este “renascimento” é cada um deixar de se ver como “eu nascido - carnal” para se ver “à imagem e semelhança de Deus”, como Jesus nos via e também se via! 

Quando, da multidão, uma mulher gritou a Jesus: “Bem-aventurados os seios que te amamentaram”, ele respondeu: “Bem-aventurado o ventre que jamais gestou!”.

Certa vez, explicando o “renascimento” a um espírita, ele me disse: “Você viu como a própria Bíblia fala em “nascer de novo”? Isso nada mais é, que “reencarnação”! 

Eu disse a ele: o apóstolo Paulo,“nascendo de novo”, declarou: “Vivo não mais eu; o Cristo vive em mim”! 

Deixou de se considerar um “Paulo carnal” para perceber que estava sendo um “Cristo Eterno”! 

Onde está a CRENÇA em reencarnação no processo? Não está em nenhum lugar! Por quê? PORQUE TUDO É ESPÍRITO, TUDO É DEUS!


“NEGAR-SE A SI MESMO” SIGNIFICA O DESPERTAR DO HOMEM PARA SUA CRISTICIDADE ETERNA E PERMANENTE! NADA TEM A VER COM “ESTE MUNDO DO PAI DA MENTIRA”!


Infelizmente, quando as pessoas ouvem a Verdade, em vez de estarem abertas a ela, mais se mostram interessadas em fazer valer suas CRENÇAS RELIGIOSAS! 

“A Ninguém chameis de pai sobre a terra”, disse Jesus, “porquanto UM SÓ é o vosso Pai, o qual está nos céus!” (Mt. 23: 9). 

Jesus estava revelando o CRISTO QUE SOMOS, O SER REAL QUE SEMPRE ESTIVEMOS, ESTAMOS E ESTAREMOS SENDO! 

Por isso, Paulo declarou que “O CRISTO É TUDO EM TODOS” (Col. 3: 11).

Há poucos dias, uma pessoa me disse a seguinte frase: “Religião, política, e novela, eu não discuto com ninguém”! Alguém consegue transmitir alguma revelação, diante disso? “Não se deita vinho novo em odres velhos”, disse Jesus.

O espírita, se vem conversar, chega apegado às crenças dele, o católico vem conversar, apegado às crenças dele, o evangélico, o esotérico, o materialista, vêm todos eles conversar estando apegados às crenças deles. 

Se você explicar que a Verdade é REVELAÇÃO, e não CRENÇA, esta explicação também não será aceita! 

Muitos até responderão que o que eles acreditam, é também revelação! Ou que você quer ser o “dono da Verdade”!

Desse modo, a Verdade REVELADA – DEUS É TUDO – não encontra o “solo fértil”, a radical receptividade e total identificação co,m ela, QUE SÃO REQUERIDAS! 

O “mundo do pai da mentira -  mundo material” permanece sendo aceito como REAL, e vivido por supostos humanos que “não se negam a si mesmos”,por reterem meras CRENÇAS em lugar da VERDADE! 

A PRIMEIRA, E A MAIS NOCIVA, É A CRENÇA EM “TERMOS NASCIDO”, OU SEJA, DE SERMOS SERES CARNAIS COM EXPERIENCIA NA MATERIA,  PORTANTO, DISTANTES E DISTINTOS DE DEUS - ESPIRITO.












                     GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

"SE NÃO VOS FIZERDES COMO MENINOS"










“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt. 18: 3). 




Assim disse Jesus, quando seus discípulos lhe perguntaram: “Quem é o maior no reino dos céus?”. 


Esse tipo de pergunta sempre tem origem numa mentalidade humana. 

Quando é aflorada a Consciência espiritual, a UNIDADE DA EXISTÊNCIA é percebida, e nela, somos todos iguais, sem maiores ou menores.

Se Jesus respondeu usando de exemplo uma criança, em vez de passar aos discípulos sua Visão absoluta, foi por pressentir que estavam eles agarrados ao mundo, presos às crenças dele, onde cada um desejaria se achar superior aos seus semelhantes. 

Vendo a pureza e humildade do menino, Jesus mostrou-o a eles, dizendo: “Se não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus”. 

Era a sua preparação, dada a eles, para que “renascessem”, para que deixassem de se avaliar como superiores ou inferiores. 

Em outras palavras, para “fazerem-se como meninos”, calando e anulando o ego, para que pudessem perceber a todos como SERES DE MESMA ORIGEM DIVINA! SERES VIVENDO EM UNIDADE!

Quanto maior for a “percepção espiritual” de que somos todos “Um”, menor é a influência das “crenças do mundo” em termos de desigualdades. Sejam pessoas, animais ou plantas, a VIDA subjacente às “aparências” mais nos chamará a atenção do que as próprias “aparências visíveis”.

Também ao lavar os pés dos discípulos, Jesus revelava a eles a Unidade da Existência! Pedro não havia concordado, mas mudou de ideia, quando Jesus lhe disse: “Não terás parte comigo, se tu não me permitires!”.

O “Reino dos Céus” não é algum palácio com portas fechadas, à espera de “convertidos”! 

Antes, é a Realidade iluminada onipresente, e NELA ESTAMOS TODOS, AQUI E AGORA; ALGUNS, PERCEBENDO-A, OUTROS, SEM NADA PERCEBEREM. 

POR ISSO, JESUS BUSCOU UM EXEMPLO FÁCIL DE ELES ENTENDEREM: “TORNANDO-SE MENINOS”, ESTARIAM LIVRES DO INTELECTO ADULTO, LOTADO DE CRENÇAS SEPARATISTAS, E VAZIO DE HUMILDADE! 

DESSE MODO ELES SE VERIAM PRÓXIMOS, UNS DOS OUTROS, E, NESSE ESPÍRITO DE UNIDADE, ESTARIAM ABERTOS À REVELAÇÃO DO REINO DE DEUS, PRESENTE NELES MESMOS!





                     Gratidão ao Meu Amigo Dárcio






domingo, 22 de novembro de 2015

MEDITAÇÃO - UMA CONSCIENTE EXPERIÊNCIA -JOEL S. GOLDSMITH






A meditação é uma experiência consciente. Aqueles que têm dificuldades em meditar e chegam às vezes a dormir não estão fazendo dela uma experiência consciente. 

Não tente paralisar o processo de pensar durante a meditação. Nada há de errado com o pensamento. Na verdade, até pode ser útil dar início à meditação com alguma pergunta ou ideia específica sobre a qual você deseja alguma luz, e assim, não haverá possibilidade de dormir. 

Pode ser que sua meditação tenha por objetivo receber orientação para aquele dia. Nesse caso, aquela questão seria levada à meditação e por ser pronunciada ou pensada, iria deixa-lo consciente do fato de estar meditando para receber orientação. Você não irá conseguir dormir mantendo a mente aberta e a espera de instrução.

Do mesmo modo, se antes da meditação sua mente voltar-se para os seus negócios, ou os negócios de seu marido, você não dormirá. Você estará meditando com a ideia de receber uma revelação de Deus, uma revelação da Sabedoria interior alojada em seu ser. Aquela Sabedoria poderá dar a você ou ao seu marido, pai ou filho, um envolvente sentido de proteção.

Você não poderá sentir sonolência enquanto medita, se compreender que a meditação é uma atividade consciente de sua mente e Alma. 

Não pode ser um sentar de forma indolente que diz: “Muito bem, Deus, siga em frente”. E é o que fazem muitos dos metafísicos que se dizem tentados a dormir. 

Se o estudante dorme enquanto medita, isto se deve ao fato de ele não perceber que deve estar alerta para algo específico, para receber alguma orientação interna, alerta para ouvir a voz de Deus. 

Devemos nos dirigir ao interior com a atenção focalizada em algo específico, em alguma ideia específica sobre a qual Deus tenha algo a nos revelar: “Aqui estou, Pai, alerta e desperto para Tua orientação.”


O SONO COMO UM REPOUSO NA CONSCIÊNCIA


Tenho observado, neste trabalho, que quanto mais próximos estivermos do sentido espiritual da existência, menor será o tempo de sono requerido. 

De minha própria experiência e da experiência de outros que estão há algum tempo nesse caminho, foi notado ser quase impossível dormir continuamente durante oito horas. 

É possível que, dentre as vinte e quatro horas, nós consigamos dormir as oito horas, se houver a oportunidade, mas raramente iremos dormi-las consecutivamente. 

Após duas ou três horas nós despertamos, e, dependendo de como este período em que estamos despertos é tratado, podemos obter algum desenvolvimento, ou algum sentido de paz ou de harmonia. Porém, se esses períodos forem combatidos e forem feitos esforços para voltar a dormir, eles não trarão benefício algum. 

Somente quando aquele acordar for aceito como atividade da Sabedoria divina e houver boa vontade e paciência suficiente para permitir àquela Sabedoria revelar-Se, é que será visto ser aquele período o mais benéfico dentre as vinte e quatro horas.

Outro aspecto interessante é que quando o despertar no meio da noite é proveniente da atividade espiritual da consciência, mesmo que diminuam as horas de sono a que estamos acostumados a ter, no dia seguinte não sentiremos qualquer sinal de fadiga. 

Vim observando isso por muitos anos, em minha experiência e na de homens de negócios, donas de casa e pessoas de diversos ramos de atividade, e sei que quando a consciência espiritual provoca os períodos despertos durante a noite e eles são aceitos alegremente como oportunidades para a manifestação de paz e harmonia, o dia seguinte é preenchido pela consciência do Espírito divino que supera qualquer sensação de fadiga.

Os que se encontram neste caminho necessitam de muito poucas horas de sono para exercerem suas atividades. 

A razão disso é que tais pessoas conseguem obter os benefícios do sono mesmo quando estão despertos. O sono não passa de uma forma suave de morte ou inconsciência; é uma perda de consciência, e esta é uma porta próxima da morte, ou ao menos um degrau a menos rumo a ela.

Do ponto de vista do Espírito, contudo, o sono não é um estado de inconsciência, mas é um repouso na consciência. 

O pensamento é preenchido com o Espírito, com a compreensão espiritual, com um sentido real do Espírito do Cristo, que traz como consequência uma pessoa bem desperta, cheia de vitalidade, quase elétrica. 

Na realidade, o que estamos a fazer neste trabalho é entrar em contato com o Espírito do Cristo, o Espírito que é Deus e que torna a pessoa vivaz e dinâmica. 

O sono nada tem a ver com a vivacidade, mas o repouso – o repousar na consciência – tem muito a ver com ela. E é como podemos receber o influxo total do repouso mesmo quando estamos acordados.