No estudo da Verdade, além do lado “transcendental”, que requer de cada um a “contemplação da Unidade Perfeita” que todos formamos, há a se considerar o lado de nosso aparente envolvimento com “este mundo”, onde a mesma “Prática da Unidade” deve prevalecer.
Quando as “Contemplações da Unidade” são assíduas e bem feitas, ocorre naturalmente o “agir pelo não agir”, em termos de supostas atividades “deste mundo”. Isto porque a Oniação – a única Atividade real – “surge” refletida espontaneamente na forma de “conceito” no mundo de aparências.
O “agir pelo não agir” é, portanto, inspirado; não parte de interesses pessoais e sim do interesse global, por corresponder à Unidade.
Em vista disso, a Bíblia revela o que é conhecido como “Regra de Ouro”: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus, 7: 12).
Esta regra se fundamenta na Unidade essencial, ou seja, o que fizermos ou deixarmos de fazer, com relação ao próximo, será o que teremos feito ou deixado de fazer a nós mesmos!
Paulo também nos revela: “Somos membros uns dos outros”.
Emmet Fox, ao explicar os “mandamentos de Deus”, comenta também este lado, isto é, se está dito: “Não roubarás”, a frase quer nos alertar que é impossível sermos roubados, uma vez que somos “um”; quem tirar de “outro” logo constatará que algo será tirado de si mesmo! Por esse motivo, a “vida pelo não agir”, por deixarmos fluir a Vontade do Uno, leva-nos naturalmente à prática da “Regra de Ouro”. Desse modo, é feita a Vontade do Pai, “assim na terra como no céu”.
*GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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