O que estou propondo é a eliminação do tempo psicológico, que é a preocupação interminável da mente egóica com o passado e com o futuro, sua resistência a entrar num estado de Unicidade com a Vida e alinhada com a inevitável condição de o momento presente ser o que é.
Sempre que um não habitual à vida se transforma num sim, toda vez que permitimos que este momento seja como ele é, dissolvemos tanto o tempo quanto o ego. Para que o ego sobreviva, ele deve tornar o tempo - o passado e o futuro - mais importante do que o momento presente.
O tempo é a dimensão horizontal da vida, a camada superficial da realidade. E há ainda a dimensão vertical da profundidade, à qual só temos acesso através do portal do momento presente.
ECKHART TOLLE
Tanto na prática cristã quanto na prática budista, se você não for capaz de alcançar com suficiente profundidade o mundo fenomenal- as formas transitórias, será muito difícil, ou talvez impossível, alcançar a percepção do mundo numenal – a Origem de ser - o permanente
Se você tem consciência de que o ar fresco está lá e se consegue alcançar e usufruir profundamente o ar fresco, você tem a chance de tocar a base do ar fresco. É como a onda alcançando a água.
A prática de tocar profundamente as coisas transitórias no nível horizontal nos dá a capacidade de alcançar Deus – de tocar o nível numenal ou a dimensão vertical.
Sabemos que a onda é a água e também que a água é a base da onda.
A onda sofre porque esquece este fato fundamental.
Ao se comparar com outras ondas, ela sofre. Sente raiva, inveja e medo, porque não consegue tocar a base/profundidade do ser, que é a água.
Se a onda conseguir tocar profundamente a água, sua base de ser, ela transcenderá seu medo, inveja e todos os tipos de sofrimento.
Alcançar esta suprema dimensão proporciona-nos um imenso alívio.
Temos que praticar na vida cotidiana para que nos tornemos capazes de alcançar a suprema perfeição.
Você pode alcançar a suprema perfeição quando bebe uma xícara de chá ou quando pratica meditação enquanto simplesmente caminha.
Podemos atingir o mundo numenal, ou seja, ter Percepção do permanente - entrando profundamente em contato com o mundo fenomenal - mundo das formas transitórias.
No budismo, falamos de nirvana. Não julgamos possível falar sobre nirvana porque se trata do nível numenal - Deus - Essência - que está subjacente - onde todas as noções, conceitos e palavras são inadequados para descrevê-lo. O máximo que podemos falar sobre nirvana é que ele transcende todas as noções e conceitos.
No mundo fenomenal - das formas transitórias - , vemos que existem nascimento e morte. Há chegadas e partidas. Ser e não ser.
No entanto, no nirvana, a base da equivalência a Deus, não existem nascimento, morte, chegada, partida, nem ser ou não ser. Todos estes conceitos precisam ser transcendidos.
É possível alcançar o nirvana?
O fato é que vocês são o nirvana. O nirvana está à disposição de vocês vinte e quatro horas por dia. É como a onda e a água. Vocês não precisam procurar o nirvana em outro lugar ou no futuro. Porque já são ele. O nirvana é o princípio do seu ser.
Uma das maneiras de alcançar o mundo do não-nascimento e da não-morte é alcançar o mundo do nascimento e da morte.
Seus próprios corpos contêm nirvana. Se se aprofundarem bastante nele, alcançarão o princípio dos seus seres.
Se pensam que só conseguirão alcançar Deus abandonando tudo no mundo, duvido que conseguirão alcançá-lo.
Se estiverem buscando o nirvana rejeitando tudo que existe em vocês e à sua volta, ou seja, forma, sentimentos, percepção, concepções mentais e consciência, não conseguirão atingir o nirvana de maneira alguma.
Se eliminarem todas as ondas, não haverá água para tocar.
ECKHART TOLLE
Tanto na prática cristã quanto na prática budista, se você não for capaz de alcançar com suficiente profundidade o mundo fenomenal- as formas transitórias, será muito difícil, ou talvez impossível, alcançar a percepção do mundo numenal – a Origem de ser - o permanente
Se você tem consciência de que o ar fresco está lá e se consegue alcançar e usufruir profundamente o ar fresco, você tem a chance de tocar a base do ar fresco. É como a onda alcançando a água.
A prática de tocar profundamente as coisas transitórias no nível horizontal nos dá a capacidade de alcançar Deus – de tocar o nível numenal ou a dimensão vertical.
Sabemos que a onda é a água e também que a água é a base da onda.
A onda sofre porque esquece este fato fundamental.
Ao se comparar com outras ondas, ela sofre. Sente raiva, inveja e medo, porque não consegue tocar a base/profundidade do ser, que é a água.
Se a onda conseguir tocar profundamente a água, sua base de ser, ela transcenderá seu medo, inveja e todos os tipos de sofrimento.
Alcançar esta suprema dimensão proporciona-nos um imenso alívio.
Temos que praticar na vida cotidiana para que nos tornemos capazes de alcançar a suprema perfeição.
Você pode alcançar a suprema perfeição quando bebe uma xícara de chá ou quando pratica meditação enquanto simplesmente caminha.
Podemos atingir o mundo numenal, ou seja, ter Percepção do permanente - entrando profundamente em contato com o mundo fenomenal - mundo das formas transitórias.
No budismo, falamos de nirvana. Não julgamos possível falar sobre nirvana porque se trata do nível numenal - Deus - Essência - que está subjacente - onde todas as noções, conceitos e palavras são inadequados para descrevê-lo. O máximo que podemos falar sobre nirvana é que ele transcende todas as noções e conceitos.
No mundo fenomenal - das formas transitórias - , vemos que existem nascimento e morte. Há chegadas e partidas. Ser e não ser.
No entanto, no nirvana, a base da equivalência a Deus, não existem nascimento, morte, chegada, partida, nem ser ou não ser. Todos estes conceitos precisam ser transcendidos.
É possível alcançar o nirvana?
O fato é que vocês são o nirvana. O nirvana está à disposição de vocês vinte e quatro horas por dia. É como a onda e a água. Vocês não precisam procurar o nirvana em outro lugar ou no futuro. Porque já são ele. O nirvana é o princípio do seu ser.
Uma das maneiras de alcançar o mundo do não-nascimento e da não-morte é alcançar o mundo do nascimento e da morte.
Seus próprios corpos contêm nirvana. Se se aprofundarem bastante nele, alcançarão o princípio dos seus seres.
Se pensam que só conseguirão alcançar Deus abandonando tudo no mundo, duvido que conseguirão alcançá-lo.
Se estiverem buscando o nirvana rejeitando tudo que existe em vocês e à sua volta, ou seja, forma, sentimentos, percepção, concepções mentais e consciência, não conseguirão atingir o nirvana de maneira alguma.
Se eliminarem todas as ondas, não haverá água para tocar.
Thich Nhat Hanh