"Nem os conceitos, nem as fórmulas matemáticas podem explicar o infinito.
Nenhum pensamento é capaz de conter a vastidão da Totalidade.
A realidade é um modo todo unificado, entretanto, o pensamento a divide em fragmentos.
A realidade é um modo todo unificado, entretanto, o pensamento a divide em fragmentos.
Isso causa erros básicos de interpretação - por exemplo, a ideia de que existem coisas e acontecimentos separados ou de que isto é a causa daquilo.
Todos os pensamentos pressupõe uma perspectiva e toda perspectiva pela sua própria natureza implica limitação, o que em última análise, significa que não é verdadeira, pelo menos absolutamente.
Apenas o Todo é verdadeiro, porém, não pode ser expresso em palavras nem em pensamentos.
Apenas o Todo é verdadeiro, porém, não pode ser expresso em palavras nem em pensamentos.
De uma perspectiva distante das limitações do pensamentos e, portanto, incompreensível à mente humana, tudo está acontecendo agora.
Tudo é que sempre foi ou que será, existe agora, fora do tempo, que também é uma construção mental.
Sempre que não encobrimos o mundo com palavras e rótulos, retorna à nossa vida a sensação do milagre, que foi perdida muito tempo atrás, quando a humanidade, em vez de usar o pensamento, deixou-se possuir por ele.
Uma profundidade volta à nossa vida. As coisas recuperam sua novidade, seu frescor. E o maior de todos os milagres é vivenciar o eu essencial antes de qualquer palavra, qualquer pensamento ou rótulos mentais e imagens. Para que isso aconteça, precisamos desvincular nossa percepção do eu com todas as coisas que se relacionam com ele. (...)
Tudo parece estar sujeito ao tempo, ainda assim, tudo acontece no Agora, no momento presente. Esse é o paradoxo. Sempre vemos várias evidências circunstanciais da realidade do tempo, como uma maçã murcha, nosso rosto no espelho comparado à nossa aparência em uma fotografia tirada há 30 anos antes. Porém nunca encontramos uma evidência direta, jamais vivenciamos o tempo em si.
A experiência que sempre temos é a do momento presente, ou melhor, a do que ocorre nele. Se nos basearmos apenas nas evidências diretas, então o tempo não existe e o Agora é tudo o que existe, sempre.
O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento.
Enquanto resistirmos a isso internamente, a forma, isto é o mundo, é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além dela, que nos afasta da Vida Única sem forma que nós somos.
Sempre que não encobrimos o mundo com palavras e rótulos, retorna à nossa vida a sensação do milagre, que foi perdida muito tempo atrás, quando a humanidade, em vez de usar o pensamento, deixou-se possuir por ele.
Uma profundidade volta à nossa vida. As coisas recuperam sua novidade, seu frescor. E o maior de todos os milagres é vivenciar o eu essencial antes de qualquer palavra, qualquer pensamento ou rótulos mentais e imagens. Para que isso aconteça, precisamos desvincular nossa percepção do eu com todas as coisas que se relacionam com ele. (...)
Tudo parece estar sujeito ao tempo, ainda assim, tudo acontece no Agora, no momento presente. Esse é o paradoxo. Sempre vemos várias evidências circunstanciais da realidade do tempo, como uma maçã murcha, nosso rosto no espelho comparado à nossa aparência em uma fotografia tirada há 30 anos antes. Porém nunca encontramos uma evidência direta, jamais vivenciamos o tempo em si.
A experiência que sempre temos é a do momento presente, ou melhor, a do que ocorre nele. Se nos basearmos apenas nas evidências diretas, então o tempo não existe e o Agora é tudo o que existe, sempre.
O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento.
Enquanto resistirmos a isso internamente, a forma, isto é o mundo, é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além dela, que nos afasta da Vida Única sem forma que nós somos.
Quando dizemos um SIM interior para a forma que o Agora adquire, ela própria se torna uma passagem para o que não tem forma.
A separação entre o mundo e Deus se dissolve.
Somente quando resistimos ao que ocorre é que ficamos à mercê dos acontecimentos e o mundo determina nossa felicidade ou infelicidade.
Toda vez que você fica ansioso ou estressado, isso mostra que o propósito exterior assumiu o controle e você perdeu o propósito interior de vista. Terá se esquecido de que seu estado de consciência é primário e todo o resto secundário.
A separação entre o mundo e Deus se dissolve.
Somente quando resistimos ao que ocorre é que ficamos à mercê dos acontecimentos e o mundo determina nossa felicidade ou infelicidade.
Toda vez que você fica ansioso ou estressado, isso mostra que o propósito exterior assumiu o controle e você perdeu o propósito interior de vista. Terá se esquecido de que seu estado de consciência é primário e todo o resto secundário.
Contudo, o que originou a ansiedade ou tensão, ou o negativismo? Nosso afastamento do momento presente. E porque fizemos isso? Porque pensamos que outra coisa fosse mais importante. Acabamos por nos esquecer do propósito primário. Um pequeno erro, uma interpretação equivocada.. um mundo de sofrimento.
Estar alinhados com o que é significa estarmos numa relação de não resistência interna com os acontecimentos. Isso corresponde a não rotular essa realidade mentalmente como boa ou má, e sim, deixá-la ser o que é.
Estar alinhados com o que é significa estarmos numa relação de não resistência interna com os acontecimentos. Isso corresponde a não rotular essa realidade mentalmente como boa ou má, e sim, deixá-la ser o que é.
Isso quer dizer que não podemos mais agir para provocar mudanças em nossa vidas? Pelo contrário. Quando a base para nossas ações é o alinhamento interior com o momento presente, elas se tornam fortalecidas pela inteligência da Vida em si."
Eckhart Tolle
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