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Em resposta à pergunta: “Que é Vida?”, a Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde:
“Vida é o princípio divino, Mente, Alma, Espírito. A Vida não tem começo nem fim.
O que exprime a ideia de Vida é a eternidade, não o tempo, e o tempo não faz parte da eternidade. Um cessa na proporção em que o outro é reconhecido.
O tempo é finito: a eternidade é para sempre infinita”.
O tempo é finito: a eternidade é para sempre infinita”.
No Glossário do mesmo livro, tempo é definido, em seu sentido metafísico, como “medidas mortais; limites dentro dos quais estão reunidos todos os atos, pensamentos, crenças, opiniões e conhecimentos humanos; a matéria; o erro, aquilo que começa antes e continua depois daquilo que se denomina morte, até que o mortal desapareça e a perfeição espiritual apareça”.
Será que isso significa que temos de morrer, antes de podermos ultrapassar os limites impostos pelo conceito chamado tempo?
Não, porque nosso verdadeiro ser já é, agora, o reflexo perfeito da Vida divina, eterno, intocado pelo tempo, e não temos de esperar para começar a comprovar isso.
O mundo material, isto é, a visão do mundo através dos sentidos físicos, declara que nossas atividades são governadas e ditadas pelo tempo. Mas essa não é a realidade da vida, que é eterna, existindo em Deus e proveniente de Deus.
O pensamento baseado na matéria declara que o homem nasce em determinado momento da história humana, amadurece e eventualmente envelhece, tudo por causa dessa coisa invisível chamada tempo.
Qual seria o poder que se encontra em meras revoluções dos planetas em suas órbitas, capaz de arruinar o ser do homem?
É um erro fatal a teoria de que o homem viva em segmentos chamados horas, dias, semanas e anos e que esses segmentos acumulados possam causar declínio e morte.
Na Ciência Cristã, aprendemos que, de acordo com a Bíblia, Deus criou o homem à Sua imagem.
As Escrituras também declaram que Deus é Espírito. Segue-se então que o homem, por ser a imagem de Deus, tem de ser espiritual, imortal, e não está sujeito ao tempo.
Isso não é mera teoria, mas Verdade demonstrável.
No entanto, não podemos demonstrar esse fato, se temos uma compreensão incorreta de Deus ou se consideramos o homem uma criatura composta por uns tantos centímetros cúbicos de substâncias químicas.
A natureza de Deus é apreendida não por meios físicos, mas através do sentido espiritual, essa santa voz intuitiva na consciência individual.
Parte da definição de Deus, em Ciência e Saúde, é: “O grande Eu Sou”.
Essa é exatamente a definição que Deus dá de si próprio a Moisés. Eu Sou, no indicativo presente. Significa uma presença constante. Não existe nenhum indício de passado ou futuro. Eu Sou não se contém numa moldura temporal. Apenas é.
Ninguém pode imaginar Deus como “começando” em certo ponto nem tampouco “acabando”. Por isso o homem, como reflexo de Deus, ou semelhança, é tão eterno quanto Deus. Essa é nossa natureza verdadeira.
Jesus explicou a eternidade, a ausência de tempo em sua identidade espiritual, o Cristo, quando disse aos judeus: “Antes que Abraão existisse, eu sou”.
Como é que isso tudo se aplica ao nosso dia a dia? No seguinte: abandonar os padrões antiquados de pensamento sobre o tempo e procurar compreender o ser onipresente de Deus e Sua expressão incessante, o homem, diminui o medo à mortalidade.
Acabamos por compreender que o homem não pode morrer porque Deus, seu Criador e constante mantenedor, não pode morrer.
Aquilo que parece deteriorar-se ou morrer, é a falsa percepção do homem, apresentada pelos sentidos materiais que, por sua própria natureza, apenas podem descrever aquilo que é material, mortal e temporal.
Mas Deus, o Espírito, não conhece, não cria nem reside na matéria. E como semelhança de Deus, o homem não é material, mas espiritual.
A matéria não é uma coisa, é a contrafação da verdadeira substância do Espírito.
A matéria não é uma coisa, é a contrafação da verdadeira substância do Espírito.
A compreensão de Deus como “Eu Sou” não destrói apenas o medo de morrer, mas ajuda-nos a curar um passado infeliz ou o receio do futuro.
O passado é tão somente um conceito mortal, definido pelo que albergamos a respeito na consciência, neste exato momento.
Aquilo que de fato se desenrola agora, ou em qualquer altura, é Deus, o “Eu Sou”, expressando-Se em harmonia perpétua.
Nada existe fora do infinito Deus e Sua infinita ideia, o homem, que seja capaz de causar uma interrupção do bem.
Existe apenas a perfeição espiritual neste momento, e neste momento, e neste momento…
Assim É!
ResponderExcluiryes !!!!
ResponderExcluirAGORA É!!!!
DEUS É TUDO AGORA!!!