Segundo as “crenças coletivas”, vivemos entre pessoas conhecidas e desconhecidas, ilusão que costumeiramente faz com que as rotulemos segundo os conceitos humanos de bem e de mal.
Várias vezes, explicando a natureza real do Universo como DEUS SENDO TUDO, ouvi de volta: “Quer dizer que Deus é ladrão também?
”Não! “Ladrão” é o “sentido humano”, que sempre traduz o Infinito Perfeito em “imagens fraudulentas”, mutáveis e imperfeitas!
Aquele que se recusar a aceitar esta suposta “mente humana”, aceitando, de fato, que DEUS É TUDO, ao sair para o seu dia a dia nesta percepção de que “eu e o outro somos um”, ou seja, entendendo que somos “ramos da mesmíssima videira”, não viverá mais na crença em “conhecidos e desconhecidos”!
Quando saímos com a Consciência Espiritual aflorada, o mundo e as pessoas reagem positivamente a esta Verdade, e, de alguma forma, a UNIDADE que essencialmente formamos, pode ser percebida.
Por outro lado, se deixarmos de reconhecer a Verdade, e sairmos achando que “temos mente humana”, a ILUSÃO de sermos humanos dotados de “mentes pessoais” também aparentará estar presente.
Nesse caso, até “pessoas conhecidas” poderão nos parecer “estranhas”, por termos aberto total brecha às CRENÇAS COLETIVAS DUALISTAS.
A Consciência Espiritual atua espontaneamente como “amor incondicional”, o que nos leva a agir como o Cristo que somos, e não como bom ou mau ser humano. Esta ação, por ser Oniação, ou seja, a atividade divina comum a todos os seres, está se dando igualmente em todos os supostos “outros”, o que faz anular também neles a livre atuação das “sugestões hipnóticas”.
E é quando notamos “conhecidos” ou “desconhecidos” fazendo o que podem para nos ajudar, nos atender ou nos tratar como “conhecidos”.
Só há “conhecidos”, para quem conhece a Verdade e vive segundo seus princípios.
E, é evidente, onde só há “conhecidos”, há respeito e consideração acima do entendimento humano!
“Quem são minha mãe e meus irmãos?”, indagou Jesus, quando os discípulos a ele disseram da chegada de “sua mãe e seus irmãos”.
A resposta foi absoluta: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade de meu Pai”.
Não estamos em “mundo material”, entre conhecidos e desconhecidos!
A Verdade precisa sair do papel, sair dos momentos de contemplação, e, realmente, ser praticada em nosso dia a dia.
Se todos “tirarmos as sandálias” para percebermos que, AQUI E AGORA, ESTAMOS EM SOLO SAGRADO, CONSTATAREMOS QUE UNICAMENTE VIVEMOS NO PARAÍSO!
Gratidão ao Meu Amigo Dárcio
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