“Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus”.
Lucas 6: 12
“Retirar-se para o monte”, no linguajar bíblico, significa orar nas “altitudes” de nossa Consciência Crística, retirando-nos conscientemente da falsa identificação com os ilusórios “sentidos mortais”.
O Sentido Espiritual é reconhecido como verdadeiro e único, deixando-nos na posição de Davi frente ao gigante Golias, – aparências” – sem “armas deste mundo”, mas tão somente tendo em mãos a “pedra lisa” da Onipotência oniativa.
“Passar a noite orando a Deus” significa reconhecer a Luz que somos, apesar das “aparências de escuridão”, simbolizadas pela palavra “noite”.
A oração, portanto, é para nos removermos das “trevas dos sentidos mortais”, para percebermos a Consciência de Luz que temos e que somos, experiência simbolizada pela palavra “dia”.
Por isso Jesus assim disse: “Naquele dia conhecereis, eu estou em meu Pai, vós em mim, e eu em vós”.
A visão mortal é separatista, não capta a UNIDADE ILUMINADA em que todos, AQUI E AGORA, vivemos como a Luz do Cristo que somos.
Como disse João, “a Luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João: 1: 5).
Como pode “a Luz resplandecer nas trevas”?João fala do “estado hipnótico” que assola a humanidade, ou seja, mesmo estando TODOS NÓS sendo Luz resplandecente, a suposta “mente carnal” não compreende nem capta este Fato eterno, fazendo sua tradução finita, limitada e errônea sobre “quem somos” e sobre “onde estamos”.
Que nos propicia a oração correta?
Deixa-nos abertos à Verdade, à Luz onipresente que Deus é, à Luz que somos em Deus, de forma que o “hipnotismo de massa” possa desaparecer em sua nulidade!
Para o ensinamento absoluto, “passar a noite orando a Deus” quer dizer estarmos “contemplando” o Fato de que a Consciência iluminada de Deus é a nossa Consciência atual e única, e que, como não poderia deixar de ser, esta Consciência, assim reconhecida, é a nossa própria Consciência, reconhecendo, em todos nós, a Luz resplandecente que sempre estivemos sendo, somos e seremos!
Em outras palavras, é quando, em oração, percebemos o que disse o apóstolo Paulo, ou seja, que “temos a Mente de Cristo”!
Gratidão ao Meu Amigo Dárcio
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