A suposta mente humana crê que a “alucinação” imaginada por ela, mostrando um mundo humano habitado por seres imperfeitos, é real.
A revelação de que estamos num Universo espiritual e perfeito, em que Deus é a única Realidade e a única Presença, para esta mente ilusória, é “loucura”, mera teoria utópica ou mesmo possibilidade futura, menos ALGO JÁ AGORA MANIFESTO.
Enquanto a alucinação mental não for desfeita, seus frutos ilusórios não pararão de atormentar a todos.
Além disso, a Realidade absoluta, a supremacia divina deste AGORA, a Perfeição que já existe, quando é revelada à humanidade, muitas vezes é encarada como sendo alucinação de algum místico sonhador.
Qual é a alucinação? O Reino divino ou o mundo humano?
A Bíblia nos mostra Jesus sempre sendo contestado pelo mundo.
Mas a Verdade revelada por ele, ultrapassando todos os obstáculos, está AQUI e AGORA, e à espera de um simples reconhecimento de nossa parte.
Os fariseus disseram a Jesus: “Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro”.
E tiveram por resposta: “Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e meu Pai que me enviou (...) se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”.
O “julgamento divino” transcende as aparências, ou as “alucinações” aceitas como realidades pela mente humana.
O julgamento divino, que a ninguém condena, é aquele em que Deus avalia a SI PRÓPRIO como Onipresente.
Nesta Autopercepção da Onipresença, onde há os acusados? Onde os acusadores?
Em lugar algum! Portanto, diante das culpas, condenações e recriminações que aparentam existir, o que de fato é real, é a Verdade libertadora, é o “testemunho verdadeiro”, que não julga “segundo a carne”.
No exato instante em que a mulher acusada reconheceu que “ninguém a acusava”, conforme podemos ler em João 8: 11, ela ficou liberta.
Reconhecer que “ninguém nos condena” significa reconhecer que inexistem “outros”, ou seja, reconhecer a Onipresença de Deus, a existência única da Mente divina, que a NINGUÉM julga.
Sejam quais forem os supostos “erros do passado”, eles jamais existiram na Realidade. Foram “alucinações” da suposta mente humana!
A alucinação de um incêndio não é combatida com bombeiros munidos de mangueiras e escadas de incêndio.
A alucinação é combatida pelo restabelecimento da “mente normal” daquele que supunha existir ali o incêndio ilusório.
De modo idêntico, as culpas e acusações deste mundo são dissipadas pelo reconhecimento de que nossa Mente NORMAL já está restabelecida, - QUE NOS FOI DADA POR DEUS DESDE O PRINCÍPIO - uma vez que ela é a própria Mente do Cristo.
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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