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segunda-feira, 16 de julho de 2018

CURANDO A DISFUNÇÃO CORPÓREA








Reconhecer o controle total e absoluto de Deus é apropriado para curar disfunções corpóreas de qualquer tipo. 

Podemos saber, sem dúvida alguma, que a espiritualidade, a perfeição e a bondade que o homem reflete de Deus, a Mente, tem de ser expressa incessantemente em todas as suas ações. 

Mary Baker Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, declara: “Toda função do homem real é governada pela Mente divina”.

O raciocínio que se baseia na matéria insiste em que o homem é material e é constituído de vários órgãos, cujo funcionamento determina sua vida, sua saúde e sua harmonia. 

Ademais, esse ponto de vista materialista pretende que existam forças deletérias que podem controlar o corpo, causar disfunção, e resultar em doença e destruição. 

A Ciência Cristã refuta tal ponto de vista e ensina-nos como a verdade a respeito de Deus e do homem pode corrigir tais estados.

Não há melhor modo de começar, senão o de fortalecer nossa compreensão de Deus. É esta sempre a nossa maior necessidade. 

Quando nos afastamos do problema físico que pede nossa atenção, podemos discernir com maior clareza a presença eterna do Amor divino, a onipotência da Verdade e a totalidade do Espírito. Podemos reforçar nossa convicção de que Deus é a causa única, a fonte de todo o ser. 

Uma compreensão clara do todo-poder de nosso Criador é requisito indispensável para se invocar, com pleno êxito, a lei divina de cura.

Compreender a Divindade é prelúdio necessário para conhecer nossa verdadeira identidade como expressão de Deus. 

Quanto melhor conhecermos Sua natureza, tanto melhor poderemos discernir que nosso verdadeiro ser não é prejudicado, e está isento das pretensões da mente carnal.

Um mal-estar comum dessa mente fictícia e de seu suposto corpo material é o de que órgãos se tornem desarmoniosos e falhem em sua função. 

A Ciência Cristã enfrenta esse conceito materialista de identidade e mostra-nos como o poder do Amor cura.

Na oração não imploramos a Deus que nos cure. 

O que se requer é primordialmente que adquiramos a compreensão, baseada num crescente reconhecimento da totalidade de Deus, de que o homem – a verdadeira identidade de cada um de nós – não pode estar sujeito ao mal, e sim que expressa para sempre a perfeição de seu Criador. 

Essa compreensão, que progrediu até à convicção que anula os falsos conceitos do erro que pretendem afligir-nos, é a oração que não pode deixar de ser atendida.

O medo é um elemento que faz parte de todo problema. 

Precisamos lançar fora toda tentação de ficar assustado, e reconhecer que o homem, a expressão do Amor infinito, não pode assustar-se, assim como não se pode inculcar medo ao Amor. 

O medo é uma ficção, sem origem nem energia, e nunca pode influenciar o homem de Deus. Se nos apegarmos a esse fato, apagamos o quadro do medo.

Depois, precisamos compreender que a verdadeira função é uma atividade da Mente divina. Essa Mente não pode estar sonolenta ou estática; ela acha-se eternamente ativa e se expressa na ideia da Mente, o homem. De maneira que as funções do homem verdadeiro não podem se desarranjar, porquanto manifestam a ação impecável de Deus. 

Paulo deve ter discernido algo a esse respeito quando disse, nas palavras constantes em Atos: “Nele (em Deus) vivemos, e nos movemos, e existimos.” 

O fato de que toda atividade emana por inteiro da Mente destrói a falsidade relativa a funcionamento material, e a consciência se ergue acima do problema físico. Em seguida, vem a cura.

É de máxima importância compreender que nosso objetivo não consiste em curar a matéria, mas em corrigir o pensamento. 

O problema básico nunca está no corpo, porque o corpo apenas exterioriza aquilo em que acreditamos. A Sra. Eddy explica: “Quando eliminamos a doença, por nos dirigirmos à mente perturbada, sem prestar atenção ao corpo, provamos que só o pensamento cria o sofrimento”.

Não oramos para que alguma parte do corpo funcione corretamente. Em vez disso discernimos, através do sentido espiritual, que nosso verdadeiro eu é a imagem de Deus. Essa verdade anula a disfunção, e a ação física normal entra em atividade. 

Desse modo, podemos dizer que Deus controla o corpo material, muito embora Ele esteja consciente apenas daquilo que é espiritual.

Dos vários órgãos do corpo humano, é provavelmente ao coração que se presta atenção maior. Formulam-se teorias horríveis, predições e temores sobre o que poderá acontecer a esse órgão. No entanto, será que precisamos ficar com medo? Não! 

Esse conceito do homem não diz respeito à nossa identidade real, a qual para sempre dá prova da ação imperturbada da Mente divina. 

Opondo-nos vigorosamente a esses conceitos falsos e substituindo-os pela verdadeira ideia do homem, manifestamos a atividade ininterrupta de Deus. Aí temos uma base sadia, a partir da qual se resolvem os problemas do coração.

Por exemplo, quando Cristo Jesus ressuscitou Lázaro da morte, bem como o filho da viúva de Naim, depois de o coração haver parado de funcionar, provou que o verdadeiro ser do homem não depende de um músculo chamado coração. Sua compreensão do verdadeiro status espiritual do homem suprimiu a ilusão da morte, e a atividade corpórea normal foi restaurada.

Deus nunca causa disfunção corpórea, porque o colapso é contrário à bondade divina. Ações desarmoniosas são a objetivação do pensamento mortal, e não se lhes deve conceder maior crédito do que a um sonho noturno. 

O verdadeiro funcionamento tem sua origem na Mente divina, está eternamente correto e é harmonioso. 

Essa compreensão desperta-nos do sonho, restabelece a ação perfeita, e conquistamos nossa liberdade 








John H. Williams

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