Quando é lido na Bíblia que Jesus realizava curas instantâneas, precisamos entender bem qual era o ponto de vista dele, que se fundamentava na “prece científica”, e também entender o ponto de vista da multidão, que se fundamentava na CRENÇA COLETIVA de que a cura se dá quando “aparências” de doença são mudadas para “aparências” de saúde.
Por que é de vital importância conhecermos estes dois pontos de vista?
Porque o ponto de vista de Jesus o levava a RECONHECER, DE IMEDIATO, O CRISTO EM TODOS, A VERDADE DE QUE O HOMEM É DEUS, enquanto o ponto de vista da multidão a levava a RECONHECER A ILUSÃO DE QUE O HOMEM É “CARNAL”, UM SER SUJEITO A DOENÇAS E A CURAS!
O julgamento de Jesus é o chamado por ele de “juízo justo”, em que CADA UM É HONRADO COMO SE HONRA O PAI, enquanto o julgamento da multidão é o chamado “juízo pelas aparências”, em que cada um é visto como “carnal nascido”, sem que sua real identidade divina ou crística sequer fosse cogitada ou levada em consideração.
Jesus realizava as curas ciente de que seu objetivo era revelar a PERFEIÇÃO PERMANENTE de cada Filho de Deus.
Por isso, via com insatisfação a multidão se mostrar deslumbrada unicamente por ver “sinais”, que são meramente “mudanças de aparências”, e sendo consideradas como “curas verdadeiras”!
A oração de cura metafísica nos remete à contemplação de DEUS SE EVIDENCIANDO COMO SER INDIVIDUAL, OU COMO O CRISTO, sem que nos dividamos com o ilusório “juízo pelas aparências”, uma vez que “aparências não são realidades”, sejam elas de “pessoas doentes” ou de “pessoas curadas”.
Jesus deixou bem claro o princípio correto, dizendo: “Eu, pela carne, a ninguém julgo”!
Seja qual for a “aparência do mal”, para a “cura’ metafísica” ela é desconsiderada da mesma forma com que o seria, se fosse alguma “aparência do bem”. Por quê? Por serem apenas “aparências”, a CRENÇA FALSA EM PARES DE OPOSTOS!
O FOCO DE UM PRATICISTA METAFÍSICO É O FOCO DA “CURA INSTANTÂNEA”, que é entendido da seguinte maneira: SÓ VERÁ E RECONHECERÁ ESTANDO PRESENTE O SER REAL E SEMPRE “CURADO”, EXATAMENTE COMO DEUS O VÊ, SEM FICAR VERIFICANDO EM QUE PORCENTAGEM DE MUDANÇA TERÁ SOFRIDA A “APARÊNCIA”!
DEUS É TUDO COMO TUDO, E É NESTA PREMISSA ABSOLUTA QUE RESIDE O NOSSO RADICAL “JUÍZO JUSTO”.
Nenhuma “aparência” retrata O CRISTO QUE SOMOS!
E nossa permanência nesta CONVICÇÃO nos fará crermos mais no “TESTEMUNHO DE DEUS” do que no fraudulento “TESTEMUNHO DOS HOMENS”.
SOMOS “DEUSES ETERNOS”, E NUNCA “’APARÊNCIAS MUTÁVEIS”!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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