“Orai uns pelos outros”
Tiago, 5: 16
Assim como alguém preocupado consigo mesmo sente alívio, quando se vê ocupado em ajudar alguém, as orações pelo próximo também se mostram eficazes àquele que, até então, orava obstinadamente na tentativa de solucionar o seu suposto “problema pessoal”.
A explicação é simples: ao pensar nos outros, a mente presa ao problema pessoal fica sem focalizá-lo! E o desejo de ajudar o próximo abre as comportas da mente para que flua a Verdade divina, em que a perfeição é fato permanente.
No estudo da Verdade Absoluta, não há “outros”; há somente DEUS! Paradoxalmente, esta visão absoluta, discernida espiritualmente, faz com que “os outros”, que aparentam existir, se sintam “ajudados”.
Quando as “contemplações” são feitas, não levam em conta “seres humanos carentes de oração”; entretanto, até esta condição de prece ser atingida, ou seja, até pararmos com nossas atividades cotidianas para nos dedicarmos às orações, nossa intenção de “orar pelos outros” atuará em nós mesmos, no sentido de nos desvencilharmos da ILUSÃO de problema pessoal, uma vez que, como já foi dito, tirando a atenção de nós mesmos para a depositarmos na intenção de ajudar a outrem, fazemos diluir a hipnótica preocupação “pessoal” que aparentava nos acometer.
O Universo é Deus sendo! Nada mais é realidade! Assim, nem oramos por nós mesmos nem pelo próximo, se formos analisar os fatos em termos absolutos! E nossa meta, nestas “contemplações”, deve ser esta: percebermos Deus sendo TUDO, discernirmos nossa Unidade com Ele, e discernirmos que “ninguém necessita de oração”.
Aos olhos do mundo, que acredita nas “aparências”, esta prática absoluta será vista como “oração feita para nós mesmos” e, igualmente, “para o próximo”.
*GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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