A “Prática do Silêncio” não é somente um período isolado, escolhido e determinado para nossas “contemplações da Verdade”.
Além destes períodos que dedicamos a discernir espiritualmente que “Deus é o Ser que somos”, o “Silêncio” é também empregado em nosso dia-a-dia, como lembretes de que “somos do Alto” e não meras personalidades humanas.
A Verdade é permanente, isto é, estamos sempre no Reino de Deus e sendo a expressão individual de Deus; por isso, devemos entender o “Silêncio” como uma “trava” da mente humana, uma espécie de “choque na ilusão”, sempre que o julgarmos necessário em meio às nossas atividades cotidianas. Serão instantes em que conscientemente barraremos a “crença coletiva” para recordar, por exemplo, que “deste mundo não somos”, ou que “somos herdeiros de todas as riquezas celestiais”, ou que “o Filho faz o que vê o Pai fazer”.
Estes momentos, em que travamos a atividade ilusória do “hipnotismo de massa”, são reveladores, desde que utilizados com uma “entrega total” à Verdade naqueles poucos instantes, e não apenas como prática maquinal. Isto porque a Verdade é atemporal e não é a quantidade, e sim a qualidade de nossa percepção, o fator que nos propicia “viver pela graça”.
Se as “contemplações da Verdade” estiverem sendo feitas pela manhã, e seu dia-a-dia estiver fluindo com a sua suavidade natural, você o viverá sem sequer se lembrar de “eu humano”; porém, se este “ilusório eu” começar a ser muito notado, ou para se mostrar aflito, temeroso ou preocupado com alguma situação, ou mesmo para ser julgar um deusinho particular deste mundo, pela presunção do ego em se exaltar e ser o único com opinião correta sobre algo, etc., serão estes os momentos em que deverá imediatamente “travar a mente ilusória”, através do Silêncio Revelador, e discernir uma vez mais a Verdade Absoluta de que DEUS É TUDO, INCLUSIVE VOCÊ, MAS NÃO SOMENTE VOCÊ!
Gratidão ao meu amigo Dárcio
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