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sexta-feira, 7 de julho de 2023

Deus é Tudo como Tudo

 



O conhecimento da Verdade se reduz à aceitação desta premissa: “Deus é Tudo como Tudo”. Por isso, este deve ser sempre o tema predominante, durante a “Prática do Silêncio”. 

O que Deus sabe, é o que sabemos, o que Deus é, é o que somos, o que Deus pensa, é o que pensamos, e, é neste reconhecimento do que se passa com Deus que cada um de nós pode se ver naturalmente sendo “um com Deus”.

Todas as ideias ou pensamentos ligados a mente humana, a ser humano, a vida terrena ou a mundo material são inexistências, comparáveis ao que “acontece” em simples sonhos! Por isso, assim como nada do sonho pode participar da realidade de alguém, nada “deste mundo” pode participar da Verdade que somos, ou ser levado em consideração durante as “contemplações” do que é verdadeiro. Por essa razão é que admitimos que “o que Deus é, é o que somos”, para darmos seguimento à prática contemplativa sem nos dividirmos entre Verdade e ilusão.

Deus é Tudo como Tudo – desse modo, “tratar dos negócios do Pai” é a meta de todos nós. Assim disse Jesus! 

Se observarmos bem, não encontramos passagem bíblica em que Jesus se posicione como alguém de mundo terreno e com objetivos ligados a este mundo; antes, os registros que temos são voltados ao Pai, ao Reino de Deus, a propósitos celestiais! 

“Quem são minha mãe e meus irmãos? São os que seguem os meus ensinamentos!” E seus ensinamentos têm por ponto de partida o Reino de Deus: “Buscai, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6: 33).

Este é o foco deste “estudo do Absoluto”: buscarmos Deus, buscarmos o Reino de Deus, buscarmos nossa unidade com Deus, buscarmos a totalidade de Deus! 

E este “buscar” quer dizer exatamente isto: termos DEUS como objetivo único! Termos a experiência de Deus sendo quem somos! Unicamente DEUS é Realidade!

Na Parábola do Filho Pródigo há, em seu desfecho, um ponto fundamental: o pai correndo em direção ao filho que vinha retornando à sua casa! O sentido é a existência da Mente única: a Mente do Pai é a Mente do Filho e vice-versa, porquanto “Deus e Filho de Deus são UM”. 

Portanto, quando meditamos tendo em mente apenas Deus, apenas a Verdade, apenas o Cristo que somos em unidade perfeita com o Pai, esta intenção de “comunhão consciente” anula a ilusória “mente humana”, e “o Pai corre em nossa direção”, isto é, rapidamente a Verdade de que o Pai constitui o Ser individual que somos, é discernida!

Faça de suas preces e meditações momentos de total admissão desta Verdade: Deus é Tudo como Tudo, incluindo sua percepção clara de que Deus é TUDO como VOCÊ!




*GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

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