Contemplando Deus Como Tudo!

 

A Verdade Absoluta é que DEUS, O BEM PERMANENTE, É TUDO! Em vista disso, a maioria dos ensinamentos espirituais prega que o suposto “ego humano” seja anulado, para que a TOTALIDADE DE DEUS - VIBRAÇÃO DIVINA PERFEITA E ONIPRESENTE seja experienciada pelo Ser individual que somos. A própria Bíblia registra Jesus dizendo: “Negue-se a si mesmo”.

O que precisa ser entendido, ou melhor, intuído, é que, como DEUS É TUDO, nada há, realmente, para ser negado. 

No caso, “negar o ego” não significa reconhecê-lo e, depois, ficarmos obstinadamente pretendendo negá-lo o tempo todo! Isto seria dar realidade a “coisa morta”!

Temos visto que “ressuscitar dentre os mortos” significa enxergar o Cristo, a Vida eterna que já somos, no lugar do suposto “morto” das aparências. 

Onde o mundo via Jerusalém, povoada por supostos mortais, Jesus via a Nova Jerusalém, povoada por eternos Filhos de Deus. Teriam, todos aqueles, ali vistos como carnais, morrido? Não. Jamais tiveram vida! A real Vida, em todos, era e continua sendo DEUS! Em outras palavras, Jerusalém era a ILUSÃO, e a “Nova Jerusalém” era, é e será a Consciência iluminada que somos, e que contém, em SI MESMA, toda a Existência real, viva, eterna ou permanente!

Qualquer um que, em Jerusalém, em vez de olhar as “aparências mutáveis” de um suposto “mundo tridimensional”, olhasse para “dentro de si mesmo”, ai veria o CRISTO, como o via Jesus! E é esta “troca de referencial” que o fará ver, aqui e agora, o iluminado e eterno REINO DE DEUS, pelo desviar total de sua atenção das “aparências mortas” para a Realidade VIVA, que é DEUS SENDO TUDO!

Interiorizar-se significa distanciar-se das “aparências”, mudando o foco de atenção para SI MESMO, para a sua própria Essência divina, algo semelhante a alguém que, entretido com um filme no cinema, se “distanciasse mentalmente da tela e do filme” para se ver “nada tendo a ver com ele”, isto é, para CONTEMPLAR A SI MESMO! Deixar o “referencial do filme” pelo “referencial de si mesmo”, eis em que consiste “contemplar o Cristo em nós”; e, como disse Jesus, quem “tem o Filho, tem o Pai”, porquanto “Pai e Filho são UM!”

Esta é a “prática” da contemplação de Deus como tudo, uma abstração total do suposto “mundo de aparências”, e uma identificação total com o “Mundo Real”, sempre evidenciado em nós mesmos como a Consciência substancial divina que somos.

*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO