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sexta-feira, 31 de julho de 2015

GRATIDÃO E DÍZIMO





Como já disse, ao falar sobre dízimo, quando ele ou a gratidão são exercidos esperando uma recompensa isto constitui uma farsa. 

Quando a gratidão ou o dízimo tem que ver com a espera de algum bem futuro, isto não tem valor. 


Mas, quando a gratidão é expressada ou o dízimo é praticado porque uma iluminação foi recebida, um certo conhecimento foi alcançado ou obtido algum entendimento através dele, isto, então, constitui gratidão verdadeira. 

Quando uma pessoa separa o dízimo de sua renda, na base de dez, cinco ou, mesmo, um por cento, impulsionada por um senso de gratidão pura, oriunda da luz que recebeu e de sua manifestação na experiência externa, o senso de gratidão, então é de qualidade espiritual. 

Mas quando a gratidão está matizada com um senso de aproveitamento pessoal premeditado: Se eu for bastante grato e dar bastante receberei tudo o que é bom, tal gratidão, então, é uma insensatez e seria melhor se não fosse expressada.

A gratidão, especialmente aquela expressada pelo dízimo, possui uma outra significação. 

Quando uma pessoa pode separar uma percentagem do seu ordenado e dizer: Isto não está vindo de mim; isto é uma parte do que Deus está empregando para a Sua própria atividade; eu não passo de um mero agente para a sua transferência, então o sendo de dízimo e de gratidão em breve se concretizam num aumento de salário, oportunidades e renda.

Está se aproximando o dia quando não só daremos uma parte da nossa renda à organização, grupo ou movimento ao qual estamos filiados, ou à atividade espiritual, sentindo que somos um agente de transferência do auxílio de Deus à Sua própria atividade, como, também, adotaremos esta mesma atitude em cada demanda que nos seja feita. 

Se alguma necessidade surgir para o sustento de nossa família, para a compra de algum presente de aniversário, para algum empreendimento caritativo, até mesmo para o pagamento do nosso imposto de renda, se pudermos captar a ideia de que esta demanda não é exercida sobre nós, como pessoa, ou sobre a nossa renda, mas sobre o Cristo, em prol de Quem estamos agindo como um agente de transferência, constataremos que a abundância está fluindo para nós e através de nós, e chegaremos ao ponto de verificarmos que grande parte do nosso salário está sobrando no fim do mês. 

O suprimento aparecerá por meio de muitos canais, a fim de satisfazer aquelas necessidades.

Nunca devemos manter a ideia de que qualquer demanda está sendo apresentada a nós, como pessoa, assim como não devemos encarar pessoalmente qualquer solicitação de cura. 

Quando pedimos o restabelecimento de nossa saúde a um curador, devemos saber que ele nada está dando de si mesmo. Ele simplesmente confia na sua consciência espiritual, o que se manifestará como uma cura do corpo ou da mente. 

Da mesma maneira, o dinheiro não é menos espiritual do que a verdade. Uma vez que sintamos que Deus é a substância subjacente de tudo que está surgindo em nossa consciência, então, tudo o que existe, se manifesta como uma expansão dele, surgindo e se revelando em forma individual. Neste caso, por que não será o dinheiro, igualmente, tão infinito e abundante como as folhas das árvores?

O ponto que estamos ressaltando é que Deus é a consciência do indivíduo, e que ela está expandindo a infinitude do seu próprio ser como personalidade, lugar ou coisa. 

Tudo não passa de vossa própria consciência em expansão. Se captarmos isto e nada separarmos, dizendo: isto é material ou aquilo é material, compreendendo definitivamente que Deus – nossa consciência individual – é infinito, precisamente tão infinito ao expressar e manifestar dinheiro, como quando Se manifesta fazendo crescer nossos jardins, então, na mesma proporção, superaremos qualquer sendo de limitação de nossas finanças. 

Tratemos de compreender bem estas coisas. Procuremos eliminar a crença de que uma parte do nosso mundo é espiritual e a outra é material.

Precisamos superar a crença do finito e de quantidades numéricas. Em Deus não existem números. Só há um número. Precisamos perceber o que significa possuir as formas e variedades infinitas do UNO. 

Precisamos sentir a unidade, infinitamente formada. Não devemos ver o corpo (ou o dinheiro e o mundo) como uma coisa separada. 

Pela meditação, precisamos captar um senso espiritual de corpo (ou de dinheiro ou do mundo).





quinta-feira, 30 de julho de 2015

A CEIFA - 3 - FINAL




  Em João, 4: 35, encontramos Jesus dizendo:

“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa”. 

A ceifa não vem. 

A ceifa não se vai. 

A ceifa é. 

A ceifa é Infinitude. 

A ceifa é Deus, que é a sua Consciência e a minha. 

A ceifa é Deus sendo Deus como a sua identidade plena e completa. 

A ceifa é Deus sendo Deus como a Inteireza, a Integralidade, a Totalidade, e a Evidência de Si mesmo – aquilo que constitui este Universo inteiro. Isto é VOCÊ. Esta é a sua ceifa.

Como você sabe, entre nós há aqueles que veem a Inteireza que está eternamente aqui. 

Através dos tempos, tem havido sempre aqueles que enxergam “com os olhos do Espírito”, e esta maneira iluminada de “enxergar” está crescentemente sendo a experiência dos que estudam o Absoluto em seu ultimato.

Por exemplo, quando nós enxergamos uma árvore (realmente a enxergamos), podemos vê-la TODA. 

Nós vemos a raiz, a semente, o tronco, os galhos, as folhas, flor e fruto maduro, simultaneamente. 

Se você não viu esta Inteireza, não force tentar vê-la nem visualizá-la. 

Se fizer isso, apenas adiará esta gloriosa experiência. 

Não se preocupe com o fato de estar ou não enxergando-a dessa maneira; em vez disso, “conserve sua Mente estabelecida em Deus”. 

Chegamos a mencionar este aspecto da iluminação somente para esclarecer o significado espiritual da palavra “ceifa”. 

Como se pode observar, este foi o modo com que Jesus enxergou as terras. Ele viu a Inteireza que já existia. Viu que a Vida eterna é Vida completa. Ele viu que a semeadura e a ceifa eram simultâneas.

Em João, 4: 36, Jesus diz: “E a ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna, para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem”. 

Se você contemplar a grandiosa Verdade que está revelada neste único versículo, poderá se maravilhar e se deleitar com a gloriosa conscientização que possivelmente irá vivenciar. 

Basta que se diga o seguinte: você irá descobrir que palavras como “Inteireza”, “Totalidade”, “Unidade”, “Eternidade”, e tantas outras, estarão insistindo por serem reveladas e reconhecidas.




                                F I M

quarta-feira, 29 de julho de 2015

A CEIFA - 2




No 13° capítulo de Mateus, Jesus propôs a parábola do joio. 




Quando a multidão se dispersou, Jesus falou particularmente sobre ela com seus discípulos. 


Nos versículos 39 e 40, ele fala da ceifa como fim do mundo, ou o fim deste mundo. Sim, isto é verdadeiro. 

A Integralidade, a Inteireza, a Totalidade, que é Deus, (a Ceifa) conscientemente percebida, significa que não existe percepção alguma de um mundo de matéria, ou do “homem cujo fôlego está em suas narinas” (Isaías, 2: 22). 

Em outras palavras, nós vemos as coisas como elas são, ao invés de ver a ilusão distorcida que elas aparentavam ser.

Por exemplo, quando a ilusão de um homem com a mão mirrada foi trazida a Jesus, ele simplesmente disse:  “Estende a tua mão”. 

Ele não disse “Eu vou curá-lo”; tampouco disse: “Eu vou tornar a sua mão perfeita”. 

Ele meramente ordenou: “Estende a tua mão”.

Estenda a sua mão verdadeira, eterna, integral, imutável e completamente perfeita. 

Jesus nem mesmo via alguma mão mirrada.  Via somente a inteireza, a integralidade, a perfeição que era a única mão existente.

Oh! Há um profundo sentido e poder nesta conscientização! 

Como se vê, não existe nada em ou como este Universo todo, que alguma vez possa ser tornado inteiro, completo ou perfeito.

Não é preciso haver tratamento ou trabalho mental, para a perfeição imutável eterna que já é, ser o que ela é.

O chamado tempo não é necessário para a Perfeição ser evidenciada como ela é. 

Se a Perfeição for onipresente, (e Ela é), então a Perfeição é Onipresença. Onde poderia haver imperfeição? O que poderia ser imperfeito? 

Se tudo é completo exatamente aqui e agora (como de fato é), então a Perfeição completa está evidente exatamente aqui e agora, e inexiste qualquer outra evidência.

terça-feira, 28 de julho de 2015

A CEIFA - 1









A palavra “ceifa”, como está empregada em nossa Bíblia, é uma das palavras espiritualmente bastante significativas. 



Muito tem sido escrito e falado sobre esta palavra “ceifa”, e é ótimo que sua importância tenha sido percebida. 


Realmente, esta é uma das mais importantes palavras da Bíblia, pois significa Integralidade, Inteireza, Totalidade, Infinitude, Eternidade, e ela encerra todo esse conteúdo exatamente agora. Ela indica que o tempo não existe. 

Indica que não existe nenhum ir e vir. Indica que não existe nenhum aqui e acolá. Esta palavra tem esse significado todo, e muito mais.

Conforme é percebido na iluminação última, a palavra “ceifa” revela que Tudo já está completo, exatamente aqui e agora. 

Não há nada em existência que comece, se desenvolva, se transforme e termine. 

Tudo é sempre renovado, mas não existe nenhum “tempo” envolvido nesta “novidade” eterna. 

Significa que Tudo está sempre presente, sem que haja qualquer “espaço” envolvido nesta “Sempre Presença”.

Que distância Jesus teve de percorrer, a fim de perceber o suprimento de pães e peixes? Quanto tempo ele gastou? Onde é que eles estavam? Quando? Eles tiveram de ser criados, para poderem estar presentes? NÃO! 

Eles já estavam ali, e estavam completos. 

Jesus conhecia esta Verdade, e Ela foi evidenciada onde e quando parecia haver insuficiência de alguma coisa incompleta. 

Você irá se lembrar do rapaz que disse a Jesus haver somente alguns pães e peixes para alimentar aquela grande multidão! 

Mas Jesus nada sabia de insuficiência. Ele nada sabia de uma ausência de algo que se fizesse necessário para o momento. Não conhecia nenhuma ausência de Deus.

A palavra “ceifa” tem também o significado de “integralidade”. 

Integralidade significa Tudo. Tudo significa Toda Presença, Todo Poder, Todo Suprimento, Toda saúde, Toda Paz, Toda Alegria, Toda Beleza, Toda Inteligência, Toda Vida, Toda Consciência. 

Ser Toda Consciência significa ser completamente consciente de ser Toda a Verdade que você estiver “vendo”. 

Não é de se admirar que Jesus pudesse tão confiantemente dizer: EU SOU A VERDADE.


segunda-feira, 27 de julho de 2015

POR QUE ME CHAMAS BOM?




Os ensinamentos espirituais, em sua maioria, deixam de atuar com grande eficácia por partirem de “pessoa para pessoa”, em vez de partirem de DEUS COMO UNIDADE PERFEITA EM EXPRESSÃO. 



Desse modo, em vez de a suposta “pessoa” desaparecer, como a “ilusão que é”, ali permanece, sempre recebendo conselhos sobre como “se unir a Deus”, como “se iluminar”, como se “livrar de seus problemas”, etc..

Jesus foi claro em sua revelação: 
SOMOS TODOS UM COM DEUS POR SERMOS UMA UNIDADE, CHAMADA DEUS. 

É a partir desta UNIDADE que fazemos as “contemplações absolutas”, e, é a partir desta UNIDADE que somente nos identificamos com a Natureza de Deus e jamais com uma ilusória “natureza humana” em que são vistas as CRENÇAS em “pessoas” e “problemas pessoais”.

Quem partir do “mundo de aparências”, em suas meditações contemplativas, não escapará de reter mentalmente seus ilusórios problemas pessoais. Por quê? 

Por estar iludido pela CRENÇA de que há “mentes pessoais”. Caso ele se mostre com um “problema de visão”, por exemplo, irá entender ser “problema pessoal dele”, que poderá ser eliminado através dos princípios espirituais.

Este entendimento é o mais comum, e produz algum resultado; entretanto, se ele deixar de se identificar como “ser humano dotado de mente pessoal”, para ir direto à Verdade de que SOMENTE HÁ UMA UNIDADE VIVA SE EXPRESSANDO, que é DEUS, de imediato poderá se identificar com a MENTE DIVINA – A PERFEIÇÃO SE EVIDENCIANDO COMO A TOTALIDADE DE SEU SER INDIVIDUAL.

“Quem crê em mim, crê não em mim”, disse Jesus, “mas NAQUELE que me enviou” (João 12: 44). 

Estava eliminando a “pessoa dele” com o objetivo de fazer com que TODOS fizessem o mesmo! PARA QUE TIVESSEM A VISÃO DA UNIDADE PERFEITA, DO PAI COMUM EM TODOS, DO EU SOU UNIVERSAL SE EVIDENCIANDO COMO INDIVÍDUOS.

Este é o FOCO do ensinamento absoluto! Cada um deixa de se ver com “mente pessoal” para que, diante da UNIDADE PERFEITA a ele revelada, a MENTE DIVINA seja naturalmente aceita e reconhecida como a “SUA PRÓPRIA MENTE”.

“E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?

E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus” (Mt. 19: 16-17). 

Aqui, uma vez mais, Jesus ressaltava a Verdade da UNIDADE PERFEITA, eliminando a atenção voltada a qualquer “pessoa”.

Faça suas “contemplações absolutas” vendo-se como UNIDADE VIVA, e nunca como “pessoa indo a Deus”. 

DEUS É TUDO, E ESTE TUDO É VOCÊ! 

Jesus disse também: 
“Quem me vê a MIM, vê o Pai”, ou seja, quem o estivesse vendo realmente, além da aparência de “mestre”, ou de “pessoa”, estaria VENDO UMA UNIDADE DIVINA EM EVIDÊNCIA INFINITA! 


ESTA UNIDADE É O EU SOU ONIPRESENTE SE EVIDENCIANDO – AQUI E AGORA – COMO VOCÊ – COMO O CRISTO QUE VOCÊ É!




                  Gratidão Eterna ao Meu Amigo Dárcio


domingo, 26 de julho de 2015

SILÊNCIO MENTAL E RECEPTIVIDADE: REQUISITOS PARA A CURA ESPIRITUAL





O agente curativo é a Onipresença Divina e não a mente humana, ou seja, não é o pensamento humano. 

Acaso podes compreender que, quando alguém me pede ajuda, a primeira coisa que me sucede é a paralisação da mente, que cessa de pensar? Não penso sobre a Verdade. Limito-me a escutar, e isto permite que a presença e poder de Deus penetrem no paciente. 


Se nesse momento eu procurasse pensar, mesmo que fosse a Verdade, estaria tentando transformar uma declaração acerca da Verdade em um poder. Nenhuma afirmação sobre a Verdade é poder de Deus. Somente Deus é poder.


Se desejas a ajuda de Deus, aquieta-te; aquieta-te para que Ele te posse ajudar. Do contrário, estarás permitindo que teu ego interfira e, o que é pior, estarás criando ídolos. 

Que diferença haverá entre atribuir poder divino a uma passagem bíblica ou pensamento e a uma imagem de escultura? Tudo são imagens feitas pelo homem.

Só não é feito pelo homem aquilo que funciona através dele quando em silêncio. Com isso, ele nada tem a ver. Assim, pois, quando me pedem auxílio, o pensamento para imediatamente, não importa o que eu esteja fazendo. E então, tudo o que flui através de mim é a influência da presença e poder de Deus. Algumas vezes, sei o que é; outras, vem como uma mensagem, ou por meio de palavras; mas em 99% das vezes eu não sei.

Muita vez os estudantes me escrevem dizendo: Oh, aconteceu-me isto... mas creio que já sabíeis de antemão. Mas, na verdade, eu não o sabia; não estava pensando neles, nem sobre qual fosse a mensagem que Deus teria para eles. Tudo o que eu fazia era abstrair-me do corpo, ausentar-me da mente e deixar que o Espírito desempenhasse a Sua função: era não tentar fazê-lo por Ele nem com Ele, mas deixar que Ele o fizesse por Si mesmo. Do contrário, eu estaria criando imagens.

Qualquer palavra, qualquer pensamento acerca de Deus, que tiveres na mente, é uma imagem esculpida por ti. 

Se quiseres estar ausente do corpo, inclusive do corpo mental, terás que te abstrair das formas de pensamento, e então, acontecerá algo de modo que ao senso humano parecerá milagres. Mas não há milagre.

Compreenda a verdade destas palavras de Jesus : 
Se eu desse testemunho de mim mesmo, não seria verdadeiro o meu testemunho. Esse poder não era dele nem de ninguém, mas de Deus.  

Quanto mais me abstenho de pensar e me torno receptivo, tanto mais eficaz a força curativa que flui de Sua presença através de mim.


















sábado, 25 de julho de 2015

VOLTA-TE PARA AS PROFUNDEZAS DE TEU SER










Talvez já tenha conhecido enfermidades, privações, dores, acidentes e desenganos. Por que não esperar também as boas coisas da vida? Por que não esperar a eliminação desses males e as manifestações do Bem? 



A despeito de tudo o que tenhas sofrido, a verdade acerca de teu ser é a sua identidade com a Fonte de todo o bem, ainda que não tenhas tido contato consciente com essa Fonte, ainda que não tenhas consciência disso e nem a confirmação interna dessa verdade.

Agora, entretanto, se for realmente verdade que tu e o Pai sois um, e que o reino de Deus está dentro de ti, e se estabeleceres contato com este reino, e receberes confirmação de dentro de ti mesmo: algo que te permita sentir a realidade espiritual indicada com estas palavras bíblicas: Meu filho, tu sempre estás comigo, ou: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo ou: A minha graça te basta, então possuirás todo o segredo da vida mística, e poderás provar que este Cristo, ou Espírito de Deus, vive dentro de ti.

Com a segurança da divina Presença dentro de ti, não precisarás de nada nem de ninguém neste mundo. Com esta realização interna, poderás entrar na jaula de um leão faminto; poderás viajar pelo mundo sem dinheiro e sem documentos. Com esta segurança de Emanuel- Deus Conosco, que diferença fará se tiveres o Faraó nas tuas pegadas e o Mar Vermelho pela frente? De que mais necessitarias, andando de mãos dadas com Deus, sentindo sua presença, sabendo que Eu estou sempre contigo?

Esta segurança não é coisa que possas obter de livros, ou em templos sagrados, em jejuns ou em celebrações religiosas. Não a conseguirás através de rituais ou sacramentos. Não a conseguirás senão buscando-a no único lugar onde pode ser encontrada: dentro de ti.

Nunca terás uma prova positiva de que o reino de Deus está dento de ti, nem conseguirás uma demonstração efetiva de unidade, se não meditares sozinho, voltando-te para dentro de ti mesmo e sem proclamar ao mundo quais sejam as tuas necessidades. 

Nesse período de isolamento, poderás fazer tua a sabedoria de Jesus, a sabedoria dos místicos ou dos ensinamentos de O Caminho Infinito, porque só então é que provavelmente estarás constatando que tu e o Pai sois um. 

Agora, terás que aceitar e provar a verdade de que estás neste Caminho: 

Volto-me para dentro de mim mesmo. Não estou voltado para o firmamento; não estou voltado para lugar algum fora de meu próprio ser. 
Não estou à procura de templos, mestres ou livros sagrados. Estou voltado para dentro. Aqui estou. 
A verdadeira Fonte, a verdadeira morada de Deus é dentro de mim. Deus está no santuário interno de meu próprio ser. 
Não estou preocupado com a minha vida: com o que comerei ou beberei. 
Não ando em busca de saúde, emprego ou oportunidade de sucesso. 
Estou procurando o Teu reino, a Tua graça. 
Na realidade, o que estou procurando é certificar-me de que estás mais próximo de mim do que o ar que respiro, mais perto do que mãos e pés, e que conheces as minhas necessidades, e que é do Teu agrado dar-me o Reino. Assim oro em segredo. 
Não dou a perceber que estou orando. A ninguém dou a conhecer quais são as coisas de que necessito. Não dependo do homem cujo fôlego está no seu nariz. Volto-me para dentro: se este ensinamento é verdadeiro, Deus está aqui, e não preciso sair de onde estou. 
Basta-me saber que estou buscando a tua graça, para a realização da Tua presença. 
Nesta meditação eu aceito a verdade de que o lugar em que estou é terra santa porque Deus está presente. 
Aceito a Deus como Onipresença. 
Aceito a Deus como Onisciência. Ele sabe do que necessito. 
Aceito a Deus como Amor, que se compraz em dar-me Seu reino. 
Este Espírito, com o qual agora tomaste contato e te tornaste uno, é a Presença que anda adiante de ti: é o teu pão, o teu vinho, o maná oculto, o manjar que o mundo não conhece. 









sexta-feira, 24 de julho de 2015

VENCENDO AS CRENÇAS COLETIVAS - SÓ EXISTE A MENTE DE DEUS SENDO TUDO













O que é uma crença coletiva? 
É quando um grande número de pessoas acredita em algo, e parece que esse algo ganha poder devido à quantidade de pessoas que nele acreditam.

Quando parece que todo mundo acredita em algo errado, achamos que é difícil nos defender dessa crença coletiva, não é mesmo? 
A crença em uma economia instável, a crença em doenças, em desequilíbrio da natureza... são alguns exemplos de crenças coletivas. Cada uma delas pode ser vencida com a compreensão da verdade espiritual oposta.

Mas daí vem a pergunta: Será que eu sozinho consigo vencer uma crença que é aceita por inúmeras pessoas?

A resposta é: eu não estou sozinho. Estou com Deus. Deus é a Verdade. A Verdade é onipotente, ou seja, ela tem todo o poder. O meu pensamento sozinho não tem poder, mas quando ele está cheio da Verdade divina, ela é que tem poder mais que suficiente para vencer qualquer tipo de erro, mesmo que este erro pareça estar no pensamento de muitos.


Podemos também nos perguntar: Se muitas pessoas acreditam em uma mentira, será que essa mentira passa a ser verdade? 

Se todo mundo acreditasse que 2+2 = 5, isso se tornaria real? Claro que não. 

Se todo mundo acredita que o homem é mortal, sujeito ao pecado, a doenças e à decadência, essa mentira se torna verdade? Não. 

A verdade absoluta é que em essência o homem é espiritual, imortal, eternamente santo e sadio, pois ele reflete Deus, que é a Vida, a Verdade e o Amor infinitos.

Temer as crenças coletivas seria como acreditar que cada mente mortal fosse um pequeno deus. Muitas mentes mortais acreditando em algo seria como se muitos pequenos deuses se unissem e formassem um grande deus, chamado pensamento coletivo, ou crença geral. Mas o fato é que só existe um Deus, uma só Mente. E essa Mente sabe toda a verdade. Essa Mente é a Verdade. Ela é o único poder.


“Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Genesis 1:31). 

Deus só criou o bem. A realidade de Deus é totalmente boa, e a crença coletiva não pode mudá-la.


A Bíblia nos diz: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas (ou falsas crenças), porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4). Ou seja, maior é a compreensão que há em nós, do que as crenças que há no mundo. 

Maior é a natureza divina em nós, eternamente santa e saudável, do que o pecado e a doença que há no mundo. Maior é o Cristo em nós, do que o erro que está no mundo.


Certa vez, tive a oportunidade de aplicar essas ideias quando orava para me curar de um resfriado. Achei que seria importante vencer a crença e o temor de que os pensamentos da sociedade em relação a esse assunto estavam me influenciando.

Eu pensei: eu não sou afetado pelas crenças coletivas, não importa quantas pessoas acreditem na doença, essas crenças não me afetam. 

Eu só sou afetado pelos pensamentos de Deus. Deus só criou a saúde. Ele só conhece a saúde. Ele sabe que eu sou saudável, porque Deus me criou à Sua imagem e semelhança, refletindo toda a saúde que vem dEle. Só os pensamentos de Deus é que pousam sobre mim. Eu só sou influenciado por Deus e Seus pensamentos. 

Eu não estou sujeito às crenças doentias dos outros. Eu só estou sujeito a Deus e Suas ideias sanadoras.

Daí notei que eu estava dividindo o mundo em dois opostos: as mentes mortais e a Mente divina. Então percebi esse erro. Passei a negar que existam mentes mortais aos milhares, que pensam coisas erradas e que tais pensamentos tenham poder. 

Não. Só existe a Mente divina e Suas ideias. Só existe Deus e Seus pensamentos. Ele é a única Mente. Todos nós refletimos esta Mente única. Nenhum de nós tem uma mente separada de Deus, que possa pensar no erro ou ser influenciada pelo erro. 

“A Ciência diz: tudo é a Mente e a ideia da Mente. Tens de manter essa linha de combate.” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 492) Ou seja, temos que lutar mentalmente defendendo esta Verdade absoluta: “Tudo é a Mente infinita e Sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo” (ibidem, p.468).

Senti que esta oração foi eficaz, pois o resfriado cedeu rapidamente. No dia seguinte, já me sentia curado e livre. 

Daí percebi que, em nossas orações, é muito importante vencer a crença em crenças coletivas. 

Reconhecer que Deus é a Mente única, e que os pensamentos maravilhosos de Deus preenchem toda a atmosfera mental.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

TODA RELIGIÃO AUTÊNTICA É EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL





Quantas vezes terás ouvido estas palavras: A minha graça de basta? Sim, ela está sempre presente em todas as circunstâncias, e é suficiente para prover a toda necessidade de cada momento, a cada AGORA. 

Todavia, se observares o que se passa no mundo, acharás que esta afirmação "A minha graça te basta" é absolutamente falsa. 

Vendo as pessoas acreditando que são meros seres humanos às vezes doentes,  pecadoras, agonizantes, encarceradas ou em qualquer outra situação infeliz, o teu primeiro pensamento será de que tal afirmação é uma mentira. 

Entretanto, ela não quer dizer que somente palavras possam atender às tuas necessidades. 

A graça de Deus é que constitui o teu suprimento, e não as palavras. As palavras são apenas para te informar que se perceberes a Graça de Deus  em cada Agora, nela encontrarás o suprimento.

Por que muitos não acreditam na Bíblia? Porque leram suas maravilhosas promessas e se vêem forçados a admitir que não há provas de que se tenham cumprido no cenário da vida humana. 

Centenas de pessoas leem que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações, mas quando se acham em apuros Deus não esta presente para socorrê-las, e por isto são tentadas a pensar que a Bíblia mente. 

Não, a Bíblia não mente. O mal está em que tais pessoas se apoiam numa passagem bíblica sobre Deus, e não em Deus. Pensam que basta decorar e recitar o versículo que diz: Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda, para que no dia seguinte já possam gozar dessa proteção. Daí concluírem que a Bíblia esteja completamente errada. 

Esquecem-se de ler a primeira parte, que diz: O que habita no esconderijo do Altíssimo.... E por isso não entendem que os únicos que estão livres dos males deste mundo são aqueles que habitam no esconderijo do Altíssimo.

Centenas de pessoas saem diariamente para o serviço de comunhão. Bebem vinho, comem um pedacinho de pão e pensam que comungaram com o Cristo. Talvez o façam mentalmente, em sua imaginação. Mas a verdadeira comunhão é uma experiência real, algo que acontece quando a pessoa se encontra face a face com o Cristo. 

Quando o Cristo fala, ou se comunica com alguém, de qualquer maneira, isso é comunhão. 

O serviço de comunhão das igrejas é um símbolo da verdadeira comunhão. Esta é tomada como se fosse a coisa real, mas não o poder ser, porque ninguém pode recebê-la enquanto não encontrar o Cristo internamente.

Temos sido induzidos a crer que a crucificação de Jesus nos salva dos castigos correspondentes aos nossos pecados. Se assim fosse, ao nascer já estaríamos autorizados a gozar a vida pecando à vontade, impunemente, uma vez que Jesus teria sido crucificado para isso. Isso é verdade simbolicamente, porque quando Cristo ressuscita em nós, do túmulo onde está sepultado, os nossos pecados são perdoados, e daí por diante já não existem mais. Mas o perdão do Cristo é sempre acompanhado destas palavras: Não peques mais, para que não te suceda coisa pior. E nunca nos esquecemos completamente disso, porque nos é dito em tom enérgico. 

Pode até causar-nos surpresa, porque em geral se considera a Cristo um ser amável. Ele é amável quando promete: Os teus pecados te são perdoados, mas o que vem depois é uma admoestação para que mudemos nossa conduta, para que não pequemos mais, ou seja, não erremos o alvo de nos julgarmos pela carne - como humanos.

Tudo o que esta na Bíblia é verdade, quando experimentado. Poderás ter o Faraó pelas tuas costas e o Mar Vermelho pela frente e, não obstante, te saíres sem sequer um arranhão, se tiveres a Experiência. Mas para isto não basta ler, citar ou decorar a Bíblia.

Tudo pode acontecer neste mundo, porque é como um ramo de árvores separado de seu tronco. Mas nada de mal te poderá suceder após iniciares a experiência de entrega de tua vida ao Espírito interno, porque então poderás, guiado e protegido por Ele, cumprir o que te for exigido no mundo externo. 

Poderá haver enfermeiros, médicos, advogados, mecânicos, cientistas, ou professores, mas enquanto seu trabalho for feito sob a graça de Deus, será harmonioso, bem sucedido, proveitoso, fecundo, e sempre sobrará o suficiente para distribuir com aqueles que ainda não despertaram para a Experiência espiritual.


Toda religião autêntica é Experiência espiritual. 

Experimentar Buda no Budismo, ou Cristo no Cristianismo, é a mesma coisa. Significa elevar-se à dimensão espiritual da vida, ao Espírito de Deus, à Consciência-Deus, à presença de Deus.




quarta-feira, 22 de julho de 2015

PENSAMENTO, CORPO E TODA A MATÉRIA SE CONVERTEM EM INSTRUMENTOS ESPIRITUAIS




Uma vez tocado o Centro do nosso Ser, o Espírito é percebido, e então em sua presença, mente e corpo já não podem mais funcionar de maneira prejudicial à vida de ninguém. 


Matéria e mente = pensamentos tornam-se servos ou instrumentos sempre construtivos.

O corpo passa a ser governado pelo Espírito. E a mente, cuja função natural é o pensar, passa a ser empregada pelo Espírito - o pensador- cujos pensamentos são espirituais e eternos; 

A mente  = pensamento e o corpo se convertem em instrumentos do Espírito, e assim passas a constituir uma benção para o mundo: teus pensamentos e teu corpo serão uma benção para todos os que entrarem no teu campo de ação, porque neste, tudo estará sendo governado pelo Espírito, que foi tocado, conscientemente realizado e percebido na Meditação. 

Sem esta experiência, na meditação, estarás vivendo de palavras e pensamentos, e não do poder real da Graça. 

Somente quando experimentamos a verdadeira Percepção do Espírito, que vem pela Meditação, é que deixa de ser para nós mera citação bíblica, tornando-se uma vivência efetiva, aquilo que Paulo expressou nestas palavras:
Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em MIM.












terça-feira, 21 de julho de 2015

O “QUE É DE DEUS" E O “QUE É DE CESAR”





Diante da questão levantada a Jesus, sobre se era lícito ou não pagar tributos a César, ele indagou: “De quem é a efígie e a inscrição nas moedas?”. 

E ouvindo que eram de César, disse-lhes: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22: 21).

Para o mundo, os “bens” são moedas, notas, aplicações financeiras, propriedades, etc.. 

Para a Verdade, tudo isso é uma ilusão! E o apego a ela desvia a atenção do reconhecimento de que Deus - Espirito - é a única Realidade, sendo, portanto, a Fonte ÚNICA de Suprimento. 

Este fato precisa ficar bem marcado, sempre reconhecido e jamais esquecido: “DEUS É A FONTE ÚNICA DE SUPRIMENTO”.

Jesus deixava claro que os supostos “recursos visíveis” eram meras “sombras” temporais, e que jamais deveriam ser confundidos com o REAL SUPRIMENTO, que é DEUS SE EVIDENCIANDO COMO O UNIVERSO DE LUZ, EM AUTOSSUPRIMENTO INEXAURÍVEL.

Tudo de que aparentemente o mundo diz que necessitamos, é “sombra”. Por quê? PORQUE NA REALIDADE ABSOLUTA NÃO HÁ NECESSIDADES NEM CARÊNCIAS! TUDO“ESTÁ FEITO” , TUDO ESTÁ SUPRIDO! 

Desse modo, em vez de alguém perder tempo querendo saber se deverá ou não usar suas “moedas” recolhendo “tributos a César”, deverá usá-las para estar em paz e acertado com o mundo, “dando a César o que é de César”.

O MAIS IMPORTANTE, CONTUDO, ESTÁ EM CADA FILHO DE DEUS “DAR A DEUS O QUE É DE DEUS”. 

De que forma VOCÊ fará isto? 

Reconhecendo e contemplando o FATO ETERNO de que a chamada “SUA” CONSCIÊNCIA É “DE DEUS”, E NÃO “SUA”, COMO SE VOCÊ EXISTISSE OU VIVESSE SEPARADO DELE!

Este é o segredo do real Suprimento, explicado por Jesus nesta passagem bíblica. 

A Consciência INFINITA de Deus é a Substância INFINITA que supre a SI MESMA em toda a Onipresença. 

Quando VOCÊ reconhece que “sua” Consciência é de Deus, “dá a Deus o que é de Deus”, e, ao mesmo tempo, “recebe de Deus o que é de Deus”, uma vez que Consciência divina, sendo ÚNICA, abrange a sua.

Entendendo que a sua Consciência é divina, e, portanto, iluminada, não mais se deixará prender à ILUSÃO de “posses materiais”; antes, contemplará dedicadamente esta Verdade de que “tudo que é do Pai é teu”, no âmbito do Absoluto. 

Desse modo, antes mesmo que a “mente humana” aponte “algo necessário”, aos olhos dela, já estará projetada a “sombra” equivalente ao suposto “bem material” requerido.

Reconheça, portanto, constantemente:
“A ABUNDÂNCIA DE DEUS É MINHA AGORA, COMO A SUBSTÂNCIA ESPIRITUAL AUTOSSUPRIDA QUE A MINHA CONSCIÊNCIA CRÍSTICA É!”

E então, se projetará a “sombra” com que “as coisas de César” serão atendidas nas “aparências visíveis”.







      Gratidão ao Meu Amigo Dárcio neste dia                                 21/07/2015


segunda-feira, 20 de julho de 2015

NÃO DEVERÁS CRIAR ÍDOLOS: PALAVRAS E PENSAMENTOS NÃO SÃO DEUS – 2









Podes sentir a presença de Deus, ou o Cristo, mas nunca O conhecerás intelectualmente. E como Deus não pode ser conhecido por meio da mente humana, para PERCEBÊ-LO precisas cessar de pensar acerca DELE. O pensar te proporcionará o conhecimento de Deus, mas nunca a Experiência de Deus,  nunca lhe trará a Percepção de Deus.

Se, como pode acontecer, surgisse em tua mente alguma figura parecida com a que julgues ser Jesus, isso não seria o Cristo. Seria uma imagem mental, mas a menos que fosse suscitada por uma Percepção, não indicaria que estivesses passando por uma experiência Crística. 

Há sem dúvida, muitas pessoas que suscitam quadros pictóricos emocionalmente. Na Europa existem pessoas que apresentam no corpo os estigmas da crucificação de Jesus, e essas tem sido, erroneamente, consideradas como místicas. Em muitos casos trata-se de pessoas neurótico-emotivas que vivem com a mente fixa no quadro da Paixão de Jesus, o qual eventualmente se exterioriza. Poderias fazer a mesma coisa, se te sujeitasses a permanecer por determinado número de anos num estado emocional provocado pela fixação mental do quadro da Paixão. 

Poderás exteriorizar em teu corpo o que quiseres, bastando determinar-te a viver sentindo-o internamente durante o tempo que for preciso. Poderás manifestar um estado de absoluta pureza, em que nenhuma sugestão impura jamais entre em tua mente ou em teu corpo, se empregares o tempo suficiente para consegui-lo. Por outro lado, se quiseres encher a mente de pensamentos sensuais, poderás tornar teu corpo tão lascivo que será um pecado deixá-lo solto pela rua. Tudo o que puseres a vibras em tua mente, em qualquer grau de intensidade, manifestar-se-á em teu corpo, porque a mente e o corpo são unos. 

Às vezes surgem incompreensões sobre a função da mente, por terem feito coisas maravilhosas com a força do pensamento. No mundo tridimensional – da matéria – a mente não é apenas uma força, mas é provavelmente mais poderosa que todas as forças materiais reunidas.

A mente pode ser usada para nos ajudar, e a outros, construtivamente, como também pode ser empregada para destruir todo o mundo, destruindo-se a si mesma junto com ele.

A força da mente humana pertence ao nível tridimensional. Se restringires a alimentar persistentemente pensamentos de natureza correta, amável e caritativa, farás certo progresso no sentido de melhorar teu caráter humano. Por outro lado, se ocupares a mente só com pensamentos obscenos, destrutivos e carnais, sem dúvida dentro de poucos meses tenderás a te converter em algo dessa natureza, que começará a transparecer em tua fisionomia.

Na vida tridimensional, que é mente e matéria, a mente é um instrumento que pode ser usado tanto para o bem como para o mal, por meio de bons ou maus pensamentos, construtivos ou destrutivos. Quando empregada para o bem, o é impessoalmente, e nunca em benefício de determinada pessoa em detrimento de outras.