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sexta-feira, 10 de julho de 2015

O PRINCÍPIO DA UNIDADE E A HABILIDADE DE VENDER











O vendedor que trabalha pela manhã toma contato com Deus e vai para o trabalho sentindo a presença de Deus, está naturalmente sintonizado em espírito com aqueles que necessitam do que ele tem para vender, e no decorrer do dia será conduzido a eles. 



Na medida da profundidade desse contato e de sua habilidade de escutar, ele será, sem perda de tempo, levado aos seus clientes e não precisará fazer dez visitas para efetuar uma venda.

Em minha própria vida houve duas conjunturas diferentes em que tive oportunidade de demonstrar este princípio. 

No campo de vendas em que trabalhava, os vendedores eram instruídos de que normalmente se fazia, em média, uma venda em cada vinte visitas, e que o vendedor que fizesse conscienciosamente vinte visitas em um dia, efetuaria uma venda, e o que fizesse quarenta visitas diárias efetuaria portanto duas vendas por dia. Esta média já estava tão bem estabelecida, que os gerentes de vendas a tomavam por base determinar o tempo que os vendedores trabalhavam. Mas essa norma perdeu sua validade, quando provei o inverso, isto é, que uma visita poderia resultar em vinte vendas. 

Ao tomar contato com o meu centro espiritual, eu ficava unido não só a Deus como a todos os seres e ideias espirituais. Assim é que, usualmente, quando fazia minha visita e efetuava uma venda, surgiam, em decorrência dessa visita, tantos outros pedidos que resultavam em vinte transações.

Mais tarde, nos primeiros tempos da crise econômica, quando eu praticava a cura espiritual, um homem que vendia determinado serviço e constatara que na época ninguém podia comprar aquele serviço, veio pedir-me auxílio. Em consequência desse auxílio, ele teve oportunidade de demonstrar o mesmo princípio, invertendo a média comum de vendas, que era de uma venda em cada cinco visitas, para cinco vendas em cada visita. Além disso, em virtude de seu grande sucesso com a aplicação deste princípio, em menos de um ano foi promovida a gerente de vendas de sua organização.

Muitas vezes os vendedores parecem estar sujeitos a determinada influência ou pressão, porque existe não só o problema de vender a mercadoria como também o da possibilidade de sua entrega. E há ainda a considerar na transação um terceiro fator, que é a absoluta importância do comprador. Se o vendedor vive meramente como um ser humano, está competindo não só com os outros vendedores do mesmo ramo como, também, está dependendo da preferência do comprador e, por isso, estará competindo com os demais vendedores de sua própria organização, para que a entrega da mercadoria vendida seja certa e imediata.

Tudo isto pode mudar fácil e rapidamente desde que haja uma mudança de consciência do vendedor. Quando este é capaz de se colocar acima da mentalidade humana e compreender que existe somente um poder, somente uma vida, somente uma atividade, e que a limitação, a competição encarniçada e as frias práticas comerciais nada mais são que a mente carnal em seu pesadelo, ele então descobre que existe só um comprador e vendedor, que é Deus, a manifestar-se como milhares e milhares. Nestas condições, é a Deus que ele oferece a mercadoria, porque Deus lhes está aparecendo como ser individual infinito, mas polarizado como vendedor e comprador.


Tudo o que se estiver vendendo, quer se trate de máquinas, quer de roupas, teve uma origem na Consciência infinita. 

Deus é a fonte, o criador e planejador de tudo, e, certamente, jamais criou mercadoria alguma para ficar encalhada numa loja ou num armazém. A própria compreensão de que Deus é o criador de toda espécie de mercadoria, deveria constituir garantia suficiente de que Ele criou também os meios para a sua venda, isto é, a propaganda eficiente, a apresentação adequada do produto e o comprador certo para este. Toda essa atividade está se desenvolvendo na consciência de Deus, e não na consciência do homem.





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