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sexta-feira, 31 de julho de 2015

GRATIDÃO E DÍZIMO





Como já disse, ao falar sobre dízimo, quando ele ou a gratidão são exercidos esperando uma recompensa isto constitui uma farsa. 

Quando a gratidão ou o dízimo tem que ver com a espera de algum bem futuro, isto não tem valor. 


Mas, quando a gratidão é expressada ou o dízimo é praticado porque uma iluminação foi recebida, um certo conhecimento foi alcançado ou obtido algum entendimento através dele, isto, então, constitui gratidão verdadeira. 

Quando uma pessoa separa o dízimo de sua renda, na base de dez, cinco ou, mesmo, um por cento, impulsionada por um senso de gratidão pura, oriunda da luz que recebeu e de sua manifestação na experiência externa, o senso de gratidão, então é de qualidade espiritual. 

Mas quando a gratidão está matizada com um senso de aproveitamento pessoal premeditado: Se eu for bastante grato e dar bastante receberei tudo o que é bom, tal gratidão, então, é uma insensatez e seria melhor se não fosse expressada.

A gratidão, especialmente aquela expressada pelo dízimo, possui uma outra significação. 

Quando uma pessoa pode separar uma percentagem do seu ordenado e dizer: Isto não está vindo de mim; isto é uma parte do que Deus está empregando para a Sua própria atividade; eu não passo de um mero agente para a sua transferência, então o sendo de dízimo e de gratidão em breve se concretizam num aumento de salário, oportunidades e renda.

Está se aproximando o dia quando não só daremos uma parte da nossa renda à organização, grupo ou movimento ao qual estamos filiados, ou à atividade espiritual, sentindo que somos um agente de transferência do auxílio de Deus à Sua própria atividade, como, também, adotaremos esta mesma atitude em cada demanda que nos seja feita. 

Se alguma necessidade surgir para o sustento de nossa família, para a compra de algum presente de aniversário, para algum empreendimento caritativo, até mesmo para o pagamento do nosso imposto de renda, se pudermos captar a ideia de que esta demanda não é exercida sobre nós, como pessoa, ou sobre a nossa renda, mas sobre o Cristo, em prol de Quem estamos agindo como um agente de transferência, constataremos que a abundância está fluindo para nós e através de nós, e chegaremos ao ponto de verificarmos que grande parte do nosso salário está sobrando no fim do mês. 

O suprimento aparecerá por meio de muitos canais, a fim de satisfazer aquelas necessidades.

Nunca devemos manter a ideia de que qualquer demanda está sendo apresentada a nós, como pessoa, assim como não devemos encarar pessoalmente qualquer solicitação de cura. 

Quando pedimos o restabelecimento de nossa saúde a um curador, devemos saber que ele nada está dando de si mesmo. Ele simplesmente confia na sua consciência espiritual, o que se manifestará como uma cura do corpo ou da mente. 

Da mesma maneira, o dinheiro não é menos espiritual do que a verdade. Uma vez que sintamos que Deus é a substância subjacente de tudo que está surgindo em nossa consciência, então, tudo o que existe, se manifesta como uma expansão dele, surgindo e se revelando em forma individual. Neste caso, por que não será o dinheiro, igualmente, tão infinito e abundante como as folhas das árvores?

O ponto que estamos ressaltando é que Deus é a consciência do indivíduo, e que ela está expandindo a infinitude do seu próprio ser como personalidade, lugar ou coisa. 

Tudo não passa de vossa própria consciência em expansão. Se captarmos isto e nada separarmos, dizendo: isto é material ou aquilo é material, compreendendo definitivamente que Deus – nossa consciência individual – é infinito, precisamente tão infinito ao expressar e manifestar dinheiro, como quando Se manifesta fazendo crescer nossos jardins, então, na mesma proporção, superaremos qualquer sendo de limitação de nossas finanças. 

Tratemos de compreender bem estas coisas. Procuremos eliminar a crença de que uma parte do nosso mundo é espiritual e a outra é material.

Precisamos superar a crença do finito e de quantidades numéricas. Em Deus não existem números. Só há um número. Precisamos perceber o que significa possuir as formas e variedades infinitas do UNO. 

Precisamos sentir a unidade, infinitamente formada. Não devemos ver o corpo (ou o dinheiro e o mundo) como uma coisa separada. 

Pela meditação, precisamos captar um senso espiritual de corpo (ou de dinheiro ou do mundo).





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