Viver a vida espiritual significa abandonar o sentido pessoal, o conceito de personalidade, e chegar à compreensão de que a vida não é nossa, não é propriedade, mas que a vida que é nossa, é, na realidade a Vida de Deus expressa como nossa vida ou experiência individual.
Essa é a verdade acerca de nossa vida, mas mais do que isso, essa é a verdade com relação a cada indivíduo na face da terra, tanto faz ele saber, como não. Nessa compreensão, nessa realização reside o princípio que pode ser de imensa importância nas nossa relações humanas.
Se temos que abandonar o sentido pessoal da vida, temos que aprender a morrer a cada dia para o homem velho, esse homem velho que esteve vivendo a sua própria vida, uma vida vivida estritamente de acordo com seus próprios desejos, e para seus próprios fins e interesses.
Muitas pessoas viveram suas próprias vidas com propósitos altruístas, entretanto, não se pode concluir necessariamente que essas vidas foram vividas de acordo com a Lei Espiritual. O seu próprio altruísmo poderia estar eivado com certo fariseísmo ou falso virtuosismo, uma atitude rígida de ser bom humanamente, e fazer o bem humanamente.
A vida espiritual, no entanto, é admitir que de mim mesmo nada posso fazer e que o homem, a criatura humana - o ser ilusório, não tem capacidade de ser tanto bom como mau.
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