Seja o que for que lhe aconteça no mundo externo, você concordará que: somente a atividade da sabedoria divina é poder.
Você não pode falar sobre a plenitude de Deus, e a plenitude do Poder de Deus, e em seguida perguntar: Será que eu vou conseguir esta cura; que poder estará atuando nesta situação, além além do poder de Deus? Que será que está me detendo?
Está vendo a impossibilidade de uma atitude dessas, depois de captar, ou perceber conscientemente, a verdade da plenitude de Deus? Uma mudança, seja como for, terá que ocorrer no seu pensamento e nas suas ações no momento em que você se convence que não existe poder separado de Deus, e que o homem não tem poder sobre você.
Você não pode lançar a culpa nas estrelas, e afirmar que elas tem poder sobre você, porque Deus fez as estrelas e os planetas, portanto, elas também tem que ser avenidas através das quais o bem opera na sua existência.
De nada adianta atribuir os seus problemas à data do seu nascimento, ao seu horóscopo, ou às linhas da palma de sua mão. Deus fez as linhas das palmas de sua mão, e elas tem que ser avenidas para a expressão do bem. Deus fez tudo o que foi feito.
Pouco a pouco, passo a passo, você começa a subtrair poder do homem, primeiramente, desenvolvendo a sua habilidade de ver que o homem nada lhe pode dar e nada lhe pode tirar ou reter. Você se torna receptivo e responsivo unicamente ao governo-de-Deus.
Só a Mente Una é a lei do seu Ser. Por que, então, lançar a responsabilidade de suas dificuldades seja sobre quem for? De que adianta culpar seja quem for por ter lhe dado demais, ou por não lhe ter dado o suficiente, quando a verdade real é que Deus é a lei do seu Ser e Deus é a vida e o amor do seu Ser?
Se você estava dependendo de outrem é porque colocou sua fé em príncipes do mundo. Por que, então, culpar a outros, por terem lhe enganado, quando, antes de mais nada, nem lhe cabia o direito de fazê-lo? Deus, unicamente, deveria ser Aquele em que você deveria ter depositado sua confiança e sua dependência.
A segunda coisa que passa a ter lugar em sua experiência, é que você começa a eliminar poder de coisas, circunstâncias, e condições.
Coisa alguma externa tem poder sobre você ou sobre os seus assuntos.
Por exemplo, se você estiver guiando um automóvel numa faixa, deveria compreender que a vida que é Deus, não está à mercê da estupidez, do desleixo ou da indiferença – Nenhuma dessas coisas é poder.
Admitido, que no nível de consciência humano existe tal coisa como estupidez; admitido que existe tal coisa como desleixo, ou descuido, ou motoristas embriagados – mas mesmo que essas coisas existissem, são elas poder? Podem elas exercer poder sobre a vida que é Deus – e existe, por acaso, outra vida qualquer? Podem elas ter poder sobre a mente ou o corpo de Deus? Existe outra mente ou corpo que não seja Deus? Possui qualquer pessoa outra mente que não seja a de Deus? São essas qualidades humanas de descaso, ou desleixo, algum poder?
Esse princípio você poderá aplicá-lo a qualquer forma de vida – cobras, tubarões, insetos venenosos. Você pode aplicá-lo a qualquer coisa que existe no mundo – infecção, contágio, germes – faça a si mesmo esta pergunta: Se Deus fez tudo o que foi feito, podem essas coisas expressar algo que não seja Deus.
Se tiveres um sentimento maléfico relativo a alguma pessoa ou condição, neste momento de dedicação, purifique-se a si mesmo de tais crenças. Em todo este mundo não existe uma só pessoa ou condição maléfica que tenha dentro de si qualquer poder do mal. Seja qual for a sua natureza, por mais venenosa e mortífera que sua aparência possa ser neste momento, você removerá o seu aguilhão, a sua aparente natureza destrutiva, se puder contemplar a pessoa ou condição com esta convicção:
Não tendes poderes maléficos, porque eles não existem. Rotulei-vos mal, e o mundo rotulou-vos erradamente, quando afirmou que sois maléficos, perigosos ou destruidores. Sei que isto não é verdade, porque sei que em todo o universo não existe pessoa, ou coisa, ou condição que tenha, em si, qualquer qualidade maléfica, qualquer poder maléfico, ou outro poder qualquer de destruição. Só existe Deus.
Se eu caminhar Pelo Vale das Sombras e da Morte, nada temerei, de nenhum mal me atemorizarei (salmos 23:4), porque não existe o mal nessa situação.
Embora pareça estar eu tomado pela doença, não mais a temerei, porque ela não contém, em si, elemento de destruição, nenhum elemento de dor. É em si e de si nada, uma vez que todo o poder está em Deus.
Não julgarei pelas aparências, mas refrearei todo e qualquer julgamento, tanto quanto ao bem como quanto ao mal, e permanecerei firme na realização de que Deus, unicamente, é bom, é o bem.
Mesmo aquilo que tem sido o objeto do minha aversão, não é o mal; mesmo aquilo que me tem surpreendido do porque e como se poderia ter intrometido na minha morada, eu agora sei que não é um mal – não tem qualidades do mal, não tem atributos do mal.
Nada é bom, nada é mau: tudo o que é, o que existe, é de Deus, e, portanto é espiritual – está acima da qualidade e quantidade. No plano divino, na esfera de Deus, não há nem qualidade nem quantidade: há somente o infinito, o eterno, a imortalidade – um estado de ser divino que não tem opostos, nem o bem nem o mal, mas somente o puro ser espiritual.
A plenitude de Deus, a bondade de Deus e o poder de Deus, bem como a lei de Deus, me permeiam a mim, a este universo, a todo o ser vivo, e a todas as condições.
Os efeitos da Graça - que flue de forma permanente - virão para dentro de sua experiência na proporção em que você retirar todos os rótulos do mundo dos homens e das mulheres, de condições, coisas e de circunstâncias, e não mais fizer uso da linguagem das comunicações, mas reconhecer Deus como o Princípio Criativo de tudo, e, por conseguinte, reconhecer que tudo é espiritual.
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