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sábado, 30 de abril de 2016

VIVENDO ATRAVES DO ESPIRITO - JOEL GOLDSMITH








       

Através da pratica da meditação contemplativa, corporificamos a sabedoria das Escrituras.


Essa contemplação, ou o pensar sobre a verdade, porem, não é a verdadeira meditação, mas apenas um passo para a plena experiência da meditação.


A primeira parte da meditação contemplativa é a contemplação da verdade, e a segunda parte resume-se em prestar atenção à resposta do Pai que está dentro de nós.


O Espírito de Deus já está dentro de nós, e habita em nós, mas não faz qualquer sentido nem nos traz qualquer beneficio antes que nos tornemos conscientemente cientes de Sua presença.


É exatamente como se tivéssemos herdado um milhão de dólares, mas não tivéssemos conhecimento dessa herança: o dinheiro não teria qualquer utilidade para nós. Nós o temos, nós o possuímos, temos direito a ele, mas ele não nos é de nenhuma valia, porque não sabemos dele.

Uma vez que somos informados de que esse milhão de dólares é nosso, aceitamo-lo, fazendo com ele o que nos aprouver.


Assim também é com o Espírito de Deus. O Espírito de Deus habita em nós, mas antes que tenhamos conhecimento disto e antes que tenhamos consciência Dele, Ele não pode fazer frutífera a nossa experiência.


A partir do momento em que temos a primeira experiência consciente de perceber que existe uma Presença dentro de nós, Ela nos guiara à plena revelação da verdade.


Se continuarmos a nos voltar para o que está dentro, no silêncio, de uma forma ou de outra Ele começara a dar-se a conhecer; começará a identificar-se; e, uma vez tocados por Ele, se continuarmos a nos voltar fielmente para Ele, seremos conduzidos à Sua plenitude.

“Mas o Confortador, que é o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas”.

Depois que o Espírito de Deus é percebido sobre nós, a vida é bem diferente de viver-se na mortalidade, como um pedaço de barro. Nossa grande preocupação, agora, já não é conosco mesmos, mas sim com que esse Espírito de Deus em nós seja uma benção para o mundo e para todos os que vierem ao mundo.


Só quando o Espírito é percebido em nós é que vivemos verdadeiramente. A vida então é vivida “não por dever, não por poder, mas pelo meu espírito”.
Pai estou contemplando a Vossa graça e a Vossa vontade de forma que o Vosso Espírito possa visitar-me, e de forma que eu possa ser dotado, do Alto, pelo Vosso Espírito – não pela minha sabedoria, não pela minha perseverança, mas pelo Vosso Espírito.

“É o espírito que é vivificante; a carne não é de nenhum proveito. As declarações que vos tenho feito são espírito e são vida”.



Quando o espírito de Deus habita em nós, é a palavra de Deus que está vivendo em nosso corpo, porque então não se trata do seu corpo ou do meu corpo: é o corpo de Deus. Entregue a si mesmo, esse corpo nada pode fazer e não pode ir a parte alguma. É a Consciência que governa toda a atividade e o funcionamento do corpo.

Do ponto de vista humano, podemos usar o corpo para bons ou maus propósitos, mas, quando o Espírito habita em nós, já não podemos mais usar o corpo para qualquer propósito. Já não é o nosso corpo: é agora o corpo de Deus que determina o que fará o corpo, aonde deverá ir, e de que maneira devera manter-se.


Por outras palavras, a carne que “nada aproveita” está “morta”: são “as palavras que eu falo” – Deus fala – “elas são espírito, e elas são vida”, elas são a verdade e são poder.


Agora, transferimos o controle para o espírito:
Pai, este corpo é Vosso, assim como eu sou Vosso. Sou o Vosso templo sagrado, porque Vós habitais em mim. Meu corpo é o Vosso templo porque entreguei ao Vosso uso. Mandai-o aonde desejardes que ele vá; instruí-o para que faça aquilo que Vós desejeis que ele faça.






                  GRATIDÃO ETERNA A JOEL GOLDSMITH

sexta-feira, 29 de abril de 2016

"O ALTÍSSIMO É O SEU DEFENSOR"



A gripe A continua preocupando as pessoas à nossa volta. Mas aquele que mantém a sua mente em oração expulsa o medo. 
Você tem a oportunidade para procurar tranquilizar a você mesmo e as pessoas com quem tiver contato e que comentarem com você sobre seu medo e talvez até sintomas. 
Precisamos orar e trabalhar a corrente do bem e da saúde. É preciso ter certeza no que sabemos sobre Deus, sobre a Vida perfeita, e de como suas leis espirituais atuam no humano por meio do Cristo sanador. 
Desta maneira estaremos contribuindo de maneira ativa para diminuir a influência errônea que enfraquece o ser humano tornando-o vulnerável ao contágio e ao sofrimento. Estaremos contribuindo ativamente para sentir a “Glória de Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!” (Lucas 2:14.)
“A Mente [divina] exerce autoridade sobre os sentidos corpóreos e pode vencer a doença, o pecado e a morte. Exerce tu essa autoridade conferida por Deus. Toma posse de teu corpo e governa-lhe a sensação e a ação. Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem” CeS p. 393.
Reconhecer que cada um de nós tem autoridade divina para exercer autoridade sobre os sentidos corpóreos nos liberta das imposições mentais sugeridas pela mídia e dos próprios sintomas quando vemos ou ouvimos sua manifestação à nossa volta. Nesta hora eu procuro pensar que estou respirando, me movendo, e tendo todas as minhas atividades na atmosfera do Amor divino.


Deus nos dotou a cada um de nós com a capacidade consciente para manifestar o poder divino de Deus, da Vida oniativa, em todas as nossas atividades do dia. O segredo é buscar, logo cedo pela manhã, uma comunhão com a Vida onipotente, Deus. 
Desta forma compreendemos que somos a consciente emanação da Vida perfeita e completa, livre de ser contaminada ou contagiada por alguma crença material. A partir desta base podemos ajudar ao nosso próximo a eliminar o seu medo e invertê-lo por uma compreensão de que o que realmente contagia é a harmonia do bem! Estar de bem com a Vida. Estar feliz.
A crença de gripe A fica circulando na mídia, engordando as estatísticas diárias. As diferentes aflições que angustiam o povo há dias em que os números são mais altos e noutros cai um pouco. As três fatalidades constatadas no pais, as autoridades do setor de saúde, esclarecem que já apresentavam algum tipo de problema orgânico ou fraqueza imunológica, e o organismo fraco não tinha defesas para enfrentar e vencer mais este ataque. A mensagem está clara: Não tenham medo.
Jesus Cristo quando confrontado com problema de saúde disse: “Não tenha medo; tenha fé.” (Lucas 8:50.) Jesus curava os enfermos de todo o tipo de aflição conhecida naquela época.
Mil anos antes de Jesus, já o salmista nos assegurava que podemos confiar em Deus como nosso protetor que deseja o melhor para cada uma de suas manifestações humanas. 
Vejam como o Salmo 91, conhecido como “O Salmo da Proteção”, nos traz esta certeza de modo que a podemos compreender, aceitar e sentir o seu efeito em nossa mente e em nosso corpo:
A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso pode dizer a ele: “Ó Senhor Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.” Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais. Ele o cobrirá com as suas asas, e debaixo delas você estará seguro. A fidelidade de Deus o protegerá como um escudo. Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá medo da peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada. Você olhará e verá como os maus são castigados. Você fez do Senhor Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor; por isso, nenhum desastre lhe acontecerá, e a violência não chegará perto da sua casa. …

Deus diz: “Eu salvarei aqueles que me amam e protegerei os que reconhecem que sou Deus, o Senhor. Quando eles me chamarem, eu responderei e estarei com eles nas horas de aflição. Eu os livrarei e farei com que sejam respeitados. Como recompensa , eu lhes darei vida longa e mostrarei que sou o seu Salvador” (Salmo 91).

quinta-feira, 28 de abril de 2016

VIVA NO AGORA CONSUMADO - SEM PASSADO, PRESENTE E FUTURO!!







O ensinamento absoluto explica que, por unicamente existir Deus, unicamente existe o AGORA em que DEUS É TUDO.

Já vi ensinamentos relativos dizendo que “devemos abandonar o passado” para vivermos este AGORA. E também que “não devemos nos preocupar com o futuro”. 

Se nos prendermos a tais colocações, estaremos acreditando que “tivemos passado” e que “teremos futuro”, ou seja, estaremos nos esforçando para viver o “presente da crença coletiva”, que não é o AGORA ESPIRITUAL EM QUE TUDO ESTÁ PRONTO CONSUMADO E PERFEITO! 

JAMAIS O FILHO DE DEUS TEVE PASSADO, TEM PRESENTE OU TERÁ FUTURO! 

Você, portanto, vive unicamente no “AGORA DO ABSOLUTO!”

Todo FILHO DE DEUS se percebe liberto de “passado, presente e futuro” libertando-se da “mente carnal/humana”, autora da ILUSÃO de “tempo” e de “mudanças”.

Unicamente a VERDADE o libertará, e a VERDADE É A EXISTÊNCIA ÚNICA DO “AGORA” DO REFERENCIAL DE DEUS!

Deus é TUDO, e, em AUTOCONTEMPLAÇÃO, reconhece a SUA TOTALIDADE em SEU AGORA ATEMPORAL, que nos INCLUI A TODOS! 

Esta é a VERDADE ABSOLUTA a ser contemplada, não pela suposta “mente humana”, mas pela MENTE DIVINA sendo reconhecida como única, e sendo a Mente que somos!

SOMENTE DEUS É MENTE! 

SOMENTE O AGORA ESPIRITUAL É RECONHECIDO PELA MENTE! 

SOMENTE AS OBRAS PERMANENTES ESTÃO EVIDENCIADAS! 

SOMENTE O “AGORA” É ETERNIDADE!

A ilusória “mente humana” é percebida como “nada” quando a CRENÇA em “tempo” e em “mudanças” é desfeita pela nossa total identificação com a MENTE DIVINA DESTE AGORA. 

Quando nos identificamos com Deus, fazemos nossa identificação com o AGORA, fazemos nossa identificação com “TUDO QUE JÁ ESTÁ FEITO”, o que nos leva a perceber que SOMOS DEUS FEITO O CRISTO INDIVIDUAL QUE AGORA SOMOS!

No AGORA não há “seres humanos” ou “seres terrenos”! 

No AGORA vivemos sem “passado, presente e futuro”! 

No AGORA vivemos sem a CRENÇA em livre-arbítrio! 

“TUDO ESTÁ FEITO”, 

E ESTE TUDO SE CHAMA “VONTADE DE DEUS”! JÁ ESTÁ CONSUMADA!

Enquanto alguém parecer se identificar com “eu nascido”, com “passado, presente e futuro”, acreditará em “feitos terrenos” como realidades! 

Nesse caso, estará identificado com a MENTIRA e não com DEUS ou com a VERDADE!

Faça suas contemplações vendo-se INTEGRADO à AUTOCONTEMPLAÇÃO DE DEUS, INTEGRADO À UNIDADE PERFEITA QUE DEUS É! 



Faça suas contemplações vendo-se 
INTEGRADO À ONIAÇÃO DESTE AGORA, QUE É A ATIVIDADE DE DEUS PERFEITA, ÚNICA E PERMANENTE! 

JÁ ESTAMOS EM DEUS, NELE INCLUSOS, EXATAMENTE AGORA! 

NÃO SE DEIXE ILUDIR POR “EXISTÊNCIA MATERIAL” ! 

DESSE MODO, ESTARÁ “EM MIM”, E ESTARÁ SENDO A VERDADE! 











Gratidão ao Meu Amigo Dárcio




quarta-feira, 27 de abril de 2016

PREGAÇÕES OPOSTAS Á VERDADE REVELADA

 

Jesus veio para “dar testemunho da Verdade”, enaltecer a Presença de Deus como cada um de nós, eliminar a mentira ou ilusão de que exista algo além de Deus. 

Entretanto, após declarar que “somos a Luz do mundo”, que “somos deuses”, que formamos uma “Unidade perfeita em Deus”, em vez de seus seguidores adotarem sua linha de pregação, fizeram exatamente o contrário: enalteceram Deus só em Jesus! 

Os “deuses”, em vez de “Filhos do Altíssimo”, se tornaram todos “pecadores”! 

E com isto, conseguiram negar todo o propósito da vinda de Jesus, entulhando a humanidade com sentimentos de culpa e de autopunição! 

Não souberam fazer o “juízo justo”, porque foram pregar julgando a todos “pelas aparências”, utilizando a “mente carnal”, justamente aquela definida como “a inimizade contra Deus”!

O apóstolo Paulo, tendo entendido a mensagem corretamente, enfatizou que “Jesus Cristo está em nós”, que “o Templo de Deus somos nós”, que a adoração ao Pai é a “glorificação a Deus em nosso corpo e em nosso espírito”. 

O conhecimento da Verdade está intimamente ligado ao conhecimento de que DEUS É TUDO, sendo, portanto, a única Realidade possível de existir, de ser tudo, e de ser quem VOCÊ agora É!

Após deixar sua mensagem, Jesus disse “ir de volta ao Pai para preparar-nos lugar”. 

Partindo do “referencial da mentira”, isto outra vez foi erroneamente interpretado, como se Jesus estivesse indo a algum lugar geográfico, chamado “Céu”, para nele “preparar um lugarzinho” para cada um de seus seguidores ir, sabe-se lá quando! 

Mas quem assim interpreta, certamente se esqueceu de que ele disse “estar dentro de nós o Reino dos Céus”! 

Desse modo, “preparar-nos o lugar” significa “sair do cenário”, para que cada um “se volte para dentro de si mesmo” e, nele próprio, “ache” o Pai, o “Céu”, a Verdade! 

Para que nele próprio “ache” o “CRISTO DE VOLTA”, E O SEU “LUGAR PREPARADO”!

Ensinamentos relativos, com o “julgamento segundo as aparências”, entendem que a frase de Jesus, “na casa de meu Pai há muitas moradas”, signifique que há “planos de existência” criados por Deus, para que cada um, segundo seu suposto “grau de evolução,” viva migrando de “morada a morada”, até que, daqui umas trocentas bilhões de eternidades, algum deles se veja “perfeito” e vivendo no “Reino perfeito”. Só que, até agora, não se viu “alguém” realizado sob este ponto de vista! Não há verdade nele! 

Se Deus conhecesse “moradas em planos imperfeitos”, Sua PERFEIÇÃO não seria ONIPRESENTE!

Em vez de criarem tantos ensinamentos falsos, errôneos e anuladores da real mensagem do Evangelho, deveriam ter estudado mais as falas de Jesus, referentes ao “Reino de Deus”, bem como as que explicam que “estarmos nele” é um Fato permanente (“Eis que estivestes comigo desde o princípio”)! 

Assim, saberiam que os seus ensinamentos somente nos ajudam a “tomar consciência” do Fato eterno de que DEUS É TUDO! 

Em outras palavras, o Fato É! O Evangelho – sem as pregações opostas – unicamente nos revela de que modo “aquilo que já É”, pode ser por nós percebido! Apenas isto!



GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

terça-feira, 26 de abril de 2016

TORNAR-SE UNIVERSAL ATRAVES DA UNICIDADE COM A FONTE










Cada bocado de chuva que cai, cada bocado de luz do sol, cada bocado de neve que enriquece o solo, é enviado árvore acima, através das raízes, e assim alimenta o tronco, encontra seu caminho para os galhos através do tronco, e, finalmente, se transforma em botões e flores e frutos. 

O ramo não tem consciência das muitas fontes que o estão alimentando, e mesmo assim está auferindo benefícios de todas elas.

Podemos não estar cônscios das forças invisíveis que estão contribuindo para nosso bem-estar físico, mental, moral, financeiro e espiritual, ou podemos mesmo não ter consciência das pessoas que, em todo mundo, estão desempenhando um papel desconhecido e não visível no nosso desenvolvimento. Mas, tal como tudo o que sobe pelo tronco da arvore, provavelmente de qualquer fonte, ajuda a alimentar cada ramo individualmente, assim também esta unicidade para com Deus, à qual se chega através da meditação, constitui nossa unicidade para com todo ser e ideia espiritual, com toda a atividade espiritual, com toda a substância espiritual e com toda lei espiritual.

Quando tivermos atingido essa unicidade com nossa Fonte, sendo novamente inseridos na árvore através de nossas meditações, teremos nos tornado um com todo mundo em todo este mundo e, por tudo o que sabemos, com influências que podem estar chegando de outros planetas. 

Nós não sabemos de onde vem o nosso bem. Sabemos apenas que, se em nossa meditação estivermos em unicidade com Deus, estaremos então unidos a todo o universo, e todo o bem desse universo é parte de nossa experiência individual.

Quando somos conscientemente um com Deus, tornamo-nos universais: universais na oportunidade de servir e universais no sentido de ser alimentados e cuidados a partir duma Fonte universal, e não apenas a partir daquilo que podemos ver ou a respeito do qual possamos saber. Assim, cada meditação é uma união com nossa Fonte, a qual, por sua vez, nos une a uma outra.

Quando, em nossas aulas, conferências ou reuniões de grupos de estudos, nos unirmos um meditação com nossa Fonte, devemos lembrar-nos de que só há uma Fonte da qual podem todos haurir nesse encontro, e, portanto, quando somos um com a nossa Fonte, somos um em relação uns aos outros. 

Isso não quer dizer ser um apenas com os que se encontrem fisicamente presentes. Ao ser conscientemente um com Deus e um com o grupo com o qual estamos reunidos, somos também um com os outros a nível universal, e finalmente todas as pessoas que se encontram na nossa Consciência chegam até nós, ou nós a elas. Onde quer que elas possam estar, no tempo e no espaço, nós as encontraremos; e onde quer que possamos estar, no tempo ou no espaço, elas nos encontrarão, e haverá a oportunidade mútua de co-participação espiritual.

Podemos não encontrar pessoalmente todas essas pessoas que pertençam a nossa Consciência, nem vir a conhecer aqueles que se beneficiarem de nossas meditações, porque, quando em nossa meditação chegamos a essa unicidade com nossa Fonte, não sabemos quem possa haver, em qualquer parte do mundo, no nosso nível espiritual, que esteja também sintonizando sua Fonte, tendo dessa forma estabelecido contato com a Consciência que somos.  

Muitas vezes, conta-se que alguém foi curado milagrosamente disto ou daquilo. Não houve, aparentemente, motivo para sua cura: simplesmente, aconteceu, e a pessoa jamais pode descobrir por que, nem perceber que, em sua extremidade, voltou-se para dentro de si mesma e tocou a consciência de alguém, que, algures, estava também em contato com o Pai.





segunda-feira, 25 de abril de 2016

LIBERTANDO-SE DO DESEJO - JOEL GOLDSMITH












As barreiras ao nosso progresso espiritual são representadas por nossas esperanças, ambições e desejos, mesmo quando bons. 

Alguns de nós não conseguem libertar-se da procura da saúde, e outros não conseguem libertar-se da busca ao rendimento, à comida, roupa ou companhia. Sempre, uma dessa necessidades ou desejos é a coisa que achamos que tem de ser resolvida em primeiro lugar. 


Acreditamos que, se pudéssemos nos livrar da dor, e só então, poderíamos ir em busca de Deus; ou que, se pudéssemos ser mais bem providos, então poderíamos pensar em Deus. 


Não, a coisa funciona ao contrário: se pensarmos primeiro em Deus, teremos todas essas outras coisas. 


“O homem, cujo fôlego está nas narinas” tem sempre de querer coisas, condições ou pessoas, por achar que estas lhe faltam; e, portanto, ele nunca está livre para buscar o reino de Deus e sua virtude.

Podemos desejar que nos seja dado um pensamento com o qual possamos operar a obra da cura, mas isso é um efeito. 

Podemos querer que nos seja dada uma verdade sobre a posse de bens ou companhia, mas isso, também, é um efeito. Até mesmo desejar bons pensamentos é desejar efeitos. Não desejamos bons pensamentos; desejamos apenas uma coisa: PAZ - QUE NADA MAIS É QUE A PERCEPÇÃO DE QUE O ESPÍRITO DE DEUS É O NOSSO!

O desejo em sempre uma barreira ao nosso progresso, e certamente, uma barreira no caminho da meditação. 

Quando chegamos a um ponto em que não há nada que desejemos obter da meditação, quando não estivermos nos empenhando na meditação por um propósito qualquer, mas simplesmente devotando-nos a estar em quietude, é fácil chegar à meditação. 


É só quando levamos para nossa meditação o nosso desejo por alguma coisa, e esse desejo é o desejo de um efeito, que essa PERCEPÇÃO, quietude e paz interior fogem de nós.

Trabalhar com os princípios que constituem a letra da verdade desenvolve o espírito ou Consciência da verdade. 

Finalmente, estamos vivendo na consciência de Cristo, onde é muito fácil meditar, porque não temos nem ódio, nem medo, nem amor por nada que pertença ao domínio exterior. 


Até o nosso amor pelos amigos e pela família adquire uma natureza espiritual, o que desencadeia neles uma mudança em relação a nós, de forma que eles passam a não se agarrar a nós como faziam antes, ou depender de nós, ou confiar cegamente em nós.

A conscientização de que Deus é a realização do nosso ser liberta-os e liberta-nos para o amor, porque estamos agora livres para dar e receber sem apego ou ligação. 

Podemos amar nossas famílias sem acreditar que elas nos devam algo, e sem achar que lhes devamos algo: apenas amá-las. 


Nossos familiares têm o mesmo Deus que nós temos, ou seja, o Espírito de Deus é o mesmo em todos nós, e agora estamos unidos nesse laço de amor que pode dar e receber livremente, e nunca achar que, ao dar, privamo-nos de algo, ou que, ao receber, privamos outrem de algo, isso porque sabemos que estamos sempre dando ou recebendo de NÓS MESMOS.

Chegar à percepção de nossa unicidade com Deus é a experiência mas libertadora do mundo. 

Mas chegamos a ela através de muita e muita prática, e atendo-nos a esta verdade até que, a pouco e pouco, toda a nossa consciência muda. 


Quando isso acontece, e este mundo aparentemente material “morre” para nós, ganhamos todo o mundo: ele é então todo nosso cada pedacinho. Era apenas o desejo do mundo que o mantinha longe de nós. 


Agora não há nada a ser alcançado, nada a ser ganho, nada a ser conquistado. Tudo já o foi. 


O Senhor já é nosso pastor, não porque o tenhamos ganho ou o mereçamos, nem porque façamos jus a isso, não porque vamos fazer qualquer coisa, mas simplesmente porque o Senhor é nosso pastor, o SENHOR É O NOSSO ESPÍRITO e não ficaremos em necessidade. 


Adquira a percepção consciente da presença e do poder de Deus dentro do seu próprio ser. 

Independentemente do nome ou da natureza do problema ou da necessidade, não tente resolvê-lo ao nível do problema. 


Não tente resolver a necessidade de bens materiais como tal, nem tampouco as relações de família como relações de família. 


Abandone todo e qualquer pensamento relativo a essas coisas. 


Penetre em si mesmo até alcançar aquele lugar interior que lhe fornece a resposta divina. 


Então, o seu problema se solucionará. Uma vez que você tenha tocado o Cristo dentro de você, dentro do seu próprio ser, terá tocado a fonte da vida em maior abundância.


A unicidade consciente com Deus! 

Esta constitui a unicidade consciente com todo o ser espiritual e com cada ideia espiritual.





                

domingo, 24 de abril de 2016

UNICO PODER - 2 - JOEL GOLDSMITH






Compreender a natureza de Deus é compreender o princípio básico da terapia espiritual.


Faz parte da natureza de Deus curar doenças? Achas que sim?

Se Deus é onipresente e todo o amor, por que não curou as doenças ontem? Por que esperou até hoje? E por que não as cura nem hoje?

A maior parte dos homens pensa que Deus cura as doenças através do médico; mas, à luz das estatísticas, pelo menos até o século passado, Deus não foi muito feliz nesse processo de curar doenças pela medicina.

Até um século atrás, morriam diariamente homens em conseqüência de moléstias que hoje em dia são curadas em vinte e quatro horas. Por que assim? Queria Deus que esses homens morressem, quando nós não o queríamos? Haverá em Deus acepção de pessoas?

Deus nunca se agradou do nosso morrer, nem se agradará jamais. Além disto, Deus nunca foi responsável pelo nosso morrer. 

Os homens morriam porque a ciência médica não estava assaz desenvolvida e os médicos não possuíam suficiente conhecimento para curar os doentes; e também no presente século muitos têm de morrer porque os curadores espirituais não sabem o bastante para curar os doentes.

Em face disto, surge inevitavelmente a pergunta: “Será que Deus tem que ver alguma coisa com a doença do homem? E que Deus tem que ver com a cura dele? Nesse processo de terapia deve estar em jogo mais outro fator. Qual é esse fator?”

Esse princípio aparece quando compreendemos a natureza de Deus e o característico assunto em apreço. 

Quando compreendemos que Deus é o amor inesgotável, a sabedoria ilimitada, a bondade infinita, compreendemos que Deus não pode ser autor do mal; a doença é crença do homem e ela só pode ser abolida por meio de de Percepção Espiritual.

Se fores capaz de compreender a verdade e a importância desta afirmação, então compreenderás também que tu és responsável pelo desenvolvimento dessa consciência espiritual. 

Permite, pois, que a natureza de Deus se manifeste através de oração e meditação. 

Descobre por ti mesmo que Deus nunca autoriza uma doença a matar alguém, que nunca deu ordem a uma moléstia a matar um homem. 

Em face da natureza de Deus, que é puro amor, deve a doença estar situada FORA da esfera da força criadora e conservadora de Deus; e isto quer dizer que não inere à doença nenhuma causa, nenhuma lei, nenhuma substância, nenhuma realidade intrínseca.

Existe um só poder, e esse poder único é Deus.

Entretanto, o conhecimento desse poder único não significa que Deus, como poder, seja mais poderoso que outro poder qualquer. Ele não é mais poderoso, ele é o único poder, fora do qual não existe nenhum outro.

A ideia de que Deus tenha poder sobre algo resulta da interpretação que nós damos à palavra “poder” ou “força”. 

Quando falamos da força da eletricidade, da força do calor, da força do vento, entendemos que estas coisas possuem um poder que podemos pôr ao serviço da nossa vida. Será que o poder de Deus pode ser entendido deste modo?

Não, Deus é o poder único, que nunca pode ser utilizado pelo homem no sentido de ser posto ao serviço dos seus fins peculiares. 

Deus é o poder único e exclusivo em todo o Universo, e ao lado dele não existe nenhum outro poder.

Exemplifiquemos: temos na música os sons dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Cada um desses sons significa uma vibração, que é sempre a mesma – mas isto não quer dizer que alguém não possa cantar erradamente esses sons certos.

Na aritmética temos os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, etc., que têm um valor certo e determinado no mundo inteiro – o que, todavia, não quer dizer que tu ou eu não possamos falhar na aplicação desses valores certos (princípios).

Há um princípio básico, vital, imutável, na constituição do Universo; esse princípio não depende de nós; ele existe independentemente de nós e de qualquer criatura. 


Mas a aplicação prática e concreta desse princípio universal depende de nós; podemos acertar e podemos errar na sua aplicação. 


A harmonia entre o finito e o Infinito é saúde – a desarmonia é doença. Mas essa harmonia ou desarmonia nada tem a ver com o princípio infinito, tem que ver com a aplicação finita.

Podes tu pôr a teu serviço o poder de Deus?

Não! Tu mesmo terás que pôr o teu Eu humano em harmonia com o poder divino. 


A Lei, o Poder, é eterna e imutável harmonia – tu é que podes ser harmonia ou desarmonia. 


Tu podes pôr tua vida a serviço desse regime e desse poder infinito – mas não poderás jamais utilizar-te dele, pô-lo a serviço dos teus desejos humanos. 


Não podes mudar o curso de uma só estrela no céu. Não podes mudar as marés e as vazantes, porque a hora do seu vaivém está marcada por leis eternas.

Deus não é um grande poder que entre na liça para lutar contra os poderes negativos do pecado e da doença, da penúria e da limitação, no caso que tu consigas entrar em contate com aquele poder positivo. 

Não. Deus é um poder somente no sentido de ser o único poder criador e mantenedor do cosmos. 

Deus nos deu terras e mares, montes e vales, florestas e campinas, para os usarmos – mas não nos deu o poder de pormos o próprio Deus a nosso serviço. 

Podemos nos utilizar dos dons de Deus – mas não do Doador divino. 

Deus é um poder que, por todo o sempre, mantém o seu Universo com perfeição, justiça e harmonia.


Quando o homem começa a viver do referencial do poder único então se modifica todo o conteúdo da sua vida.

Neste mundo, defrontamo-nos a cada passo com pessoas, coisas e circunstâncias de caráter destruidor; sempre aparece algo ou alguém que destrói na nossa paz, a nossa saúde, a nossa harmonia, as nossas boas relações. Mas os espiritualmente iluminados de todos os tempos

-, ou seja, os que tinham a Percepção de Que Deus era o Seu Espírito - descobriam que não inere a essas coisas nenhum poder real – a não ser que o homem as reconheça como poderes reais e como tais as tema e combata.

Jesus, o Cristo, não receava nenhum poder terrestre, porque sabia que só existe um único poder.

Quando um dia, os seus discípulos de gloriavam do seu poder sobre as potências do mal, Jesus Cristo os corrigiu imediatamente, dizendo: “Não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos – alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão escritos nos céus”.

Com outras palavras, eles deveriam se alegrar porque lhes fora revelado o grande mistério: que há um só poder, Deus. Por isso, não havia nenhum poder maléfico que lhes estivesse sujeito, nem mesmo em nome do Cristo; havia um só poder, e este único poder era benéfico.

E é este o mistério que continua a ser ignorado pelo mundo materialista, pela inteligência humana, e mesmo por muitos daqueles que se dizem religiosos. 

Só é conhecido no mundo da mística: Deus é o único poder, e ao lado dele não existe poder algum.

Existe, por conseguinte, um poder no pecado, na doença, na penúria, na limitação, na morte, no tempo, no clima, na infecção, no contágio?

Tenhamos plena clareza sobre isto: Deus é o único poder.

Se Deus é o único poder, a única realidade, a única lei do Universo, então é evidente que não existe outra lei contra a lei de Deus. E com isto, a vida humana aqui na terra muda de caráter. Aparentemente, há no mundo leis que contradizem a lei divina; a doença parece ter sua legalidade, o seu ritmo certo, a sua regularidade. 

E, enquanto o homem crê nessa realidade e legalidade da doença e do mal, confere poder a essas irrealidades e ilegalidades. 

E o homem começa a lutar contra essas supostas realidades – que Deus não realizou, mas que o homem-ego realiza – e, pela luta, afirma a realidade dessas irrealidades.

O caminho único para evitar essa funesta ilusão e esse desperdício de forças contra irrealidades realizadas pelo ego está no seguinte: sentar-se calmamente, estabelecer em si um grande silêncio, esvaziar-se do seu ego ilusório e esperar, em paz e sossego, até que venha a certeza interna: “não há outros deuses ao meu lado. ...Eu sou o Deus único... o único poder, a única realidade... Não temas, filho meu dileto... Eu estou contigo... Eu, o único poder, o poder benéfico... Eu, o Pai. ...Eu, o Amor”...

É esta a sabedoria espiritual: nada há contra que lutar; nada há o que curar, nada há o que melhorar, nada há o que suprir, nada há o que superar. 

Reconhece esta verdade – e tudo está bom.

“Há um só Deus, seja no Oriente, seja no Ocidente; um só Deus, seja entre gregos ou judeus, seja entre cristãos ou pagãos, seja entre escravos ou livres. 

Há um só Deus, e o Eu dentro de mim é esse Deus – infinito, onipresente, onipotente, onissapiente – o poder único. 

Não há nenhum poder fora desse poder; que sou eu, o meu divino Eu. 

Esse Eu, que eu sou, é imortal, é eterno. 

Em virtude da minha unidade com o Pai – minha unidade com o Eu, que eu sou – estão corporificados em mim toda a inteligência, toda a sabedoria, toda a vida, toda a espiritualidade, todo o poder, toda a bondade, toda a graça de Deus.”

A fim de poder curar pelo espírito, é necessário que o homem seja capaz de encarar firmemente toda a maldade e todo o mal, em qualquer forma e dizer com absoluta confiança: 

“Não tenho medo de ti, nem jamais lutarei contra ti! Por que temeria eu o que um mortal me possa fazer? 

Por que temeria o que coisas ou circunstâncias perecíveis me possam fazer, se Deus mesmo é a única lei, a única presença, o único poder, a única causa, a única substância, a única realidade?... Ficarei quieto e tranqüilo, aguardando a redenção da parte do Senhor”...

A nossa adoração se dirige a um Deus TÃO INFINITO que ao lado dele nada existe que deva ser removido ou aniquilado. 


Não há nada que possa restringir ou impedir no seu reto agir aquele que compreendeu este princípio; porquanto o Deus em nosso interior é uma inteligência onisciente, um amor divino, um poder onipotente, uma influência criadora única, o princípio fundamental do Universo.

Neste princípio está sintetizado o segredo da cura pelo espírito, como também a harmonia da própria vida. Leva o homem através da vida, ritmicamente, suavemente, como que sobre um raio de luz. Tudo o que o homem tem de fazer, Ele o faz, esse Ele no centro do próprio ser, esse Infinito Invisível, que sempre age, mesmo quando o homem dorme; que vai diante dele para lhe preparar um bom lugar, e o acompanha na jornada e sintoniza em amor todos os que o acompanham e sejam receptivos para suas amorosas irradiações...

Após a constante aplicação deste princípio, acaba o homem por se convencer da verdade absoluta de que Deus é o Ser Infinito, o Ser Uno, e que todas as coisas contra as quais a humanidade luta não são poder algum. 


Em momentos de iluminação superior, o homem contempla o mundo e vê que todos os seus fenômenos transitórios se diluem como as trevas se dissolvem em face da luz...

Em momentos sublimes desses, pode o homem enfrentar todos os leões e tigres da terra e envolvê-los no fulgor da sua consciência espiritual, na certeza de que esta luz dissolverá todas as aparências ilusórias que lá estão – e revelará a verdadeira natureza dos seres...





sábado, 23 de abril de 2016

O ÚNICO PODER - 1 - JOEL GOLDSMITH










No seu esforço para atingir o alvo da liberdade, você descobrirá que o momento mais difícil de todos, será quando você tentar resolver seus próprios problemas de saúde, de suprimento, ou os de sua família, de sua comunidade, e nação, e dissolvê-los no “nada”, e verificar, então, que ao em vez de obter sucesso você está combatendo exatamente os problemas que intelectualmente você reconheceu como “nada”. 


O fato é que para resolver (dissolver) esses problemas no NADA que eles são, é necessário atingir o lugar em que você sabe que a batalha não é sua, e que, portanto não há necessidade de você continuar resistindo a esses problemas. É a incapacidade de abster-se de manipular seu problema como “algo” que constitui a verdadeira dificuldade. 

Quando você tiver que lidar com um problema de qualquer natureza, será um grande auxílio se o seu primeiro pensamento se fixar em uma das muitas promessas bíblicas: 

“Onde o Espírito do Senhor habita, há liberdade” (II Coríntios 3:17), 


“Na Tua presença há plenitude de alegria” (Salmos 16:11). 

Isso instantaneamente o livrará de tentar lutar com o problema porque imediatamente o tornará consciente de que o motivo, a finalidade do seu trabalho, não consiste em vencer o problema, mas sim alcançar a Consciência-de-Deus (estar consciente, ter consciência, sentir, perceber a Presença – N. do T.). 

Os ensinamentos da ciência mental, psicologia e psiquiatria divergem dessa modalidade, visto se dedicarem à solução de problemas específicos, do ponto de vista humano, sendo que seu alvo consiste em mudar condições humanas más em condições humanas boas. 

O Caminho do Infinito opera num nível inteiramente diferente, no qual nós não combatemos, ou superamos problemas, nem fazemos tentativas de suplantar males humanos com o bem humano, mas nos firmamos na revelação do Mestre, que “Meu Reino não é deste mundo” (João 18:36). 

O Caminho do Infinito é baseado, fundamentado, na revelação desse Reino espiritual, um universo dirigido-por-Deus, no qual o homem não vive pela força física ou pelo poder mental, mas pelo Meu Espírito. Vive pela Palavra de Deus, que é veloz, aguda, e poderosa – não pelos pensamentos do homem. 

O Caminho do Infinito está fundamentado não no poder-de-Deus, um poder que é a própria alma do homem, mas que se serve da mente como um instrumento. 

Quando você luta com um problema, você o está combatendo com sua mente; e, por conseguinte, está fazendo da mente um poder, em vez de usá-la como um instrumento. 


“Setas no Caminho do Infinito” – Ed. Alvorada 


O Caminho Infinito ensina que só existe um poder e que nós nunca devemos usar um poder contra outro ou nos proteger de um poder. 

Nossa proteção é a compreensão de nosso Eu como único poder. 

Quando fazemos a declaração de que Deus é o único poder, a menos que percebemos que o Deus de que estamos falando é o Eu de nosso próprio ser, podemos ser levados à falsa esperança de que existe no espaço algum Deus capaz de prevalecer para nos proteger. Não existe um Deus assim. 

Não apenas o princípio de um poder é de grande importância, mas deve ser entendido que aquele poder não é algo externo a você. 

Aquele poder é o seu Eu, a sua identidade. Não sendo assim, novamente há dualidade. 


Deus e você. Não, Deus está aparecendo como você; Deus está-Se manifestando como você; 


Deus está-Se expressando como você: você não se está expressando como Deus. Apesar de toda aparência em contrário, essa é uma verdade universal. 

Só existe na realidade um poder e esse poder está incorporado em nossa consciência. Assim sendo, se estamos doentes, podemos ir dormir e acordar bons. 

A consciência que SOMOS nunca dorme por isso o sono pode ser um repouso pacífico na compreensão de que Consciência é o único poder e nada que atue fora da Consciência é capaz de nos afetar. 

Um problema não é tão profundo quanto parece porque um problema, em si e por si, não tem poder algum. 

O único poder é a crença universal a respeito dele. Quanto mais problemas encontramos, menos poder tem cada problema sucessivo, até chegarmos oportunamente àquele lugar onde um problema é apenas uma aparência e não desperta reação alguma em nós. 

Agora deve estar claro que problemas só existem por causa de nossa ignorância da verdade. 

Todo aquele que procura Deus para solução de seus problemas está perpetuando o problema, porque Deus não é um poder que possa ser usado. O poder é a percepção da impotência da aparência. 

Não existe Deus algum protegendo quem quer que seja porque não existe coisa alguma que possamos nos proteger. 

Se queremos ser livres, temos que deixar “este mundo” e entrar no reino de Deus.


Só na proporção em que podemos reconhecer a natureza impessoal e universal do erro e depois percebê-lo como um não-poder, só então estamos protegidos, e só então podemos executar o trabalho curativo. 

Não existe Deus e doença. 

Só existe Deus e tudo quanto nos acontece como pecado, doença, carência ou limitação é aparência.


O reconhecimento desta verdade destrói a aparência. 


Assim como não existe Deus e você, não existe Espírito e matéria. 

Acreditar em Espírito e matéria é dualidade. 

Quando, através da mente descondicionada - A MENTE DO CRISTO, você é capaz de ver que o Espírito é a substância de todo ser, você não tem um poder atuando sobre outro; você tem Espírito como a única substância, aparecendo sob forma harmoniosa e espiritual. 

Nos tempos antigos, os homens acreditavam em Deus e no diabo. 

Depois os filósofos, recusando aceitar Deus e o diabo, impessoalizaram essas formas e chamaram-nas bem e mal.

Os metafísicos posteriores mantiveram essa dualidade, substituindo-a pelos termos “mortal” e “imortal”. Ainda tinham Deus e o diabo. 

Mas existe apenas Deus e o que aparece como Satã ou diabo é o sentido ilusório, o nada. 

Quando sabemos isso, estamos firmes sobre o Rochedo.



                 GRATIDÃO E AMOR ETERNO A JOEL GOLDSMITH



sexta-feira, 22 de abril de 2016

O CAMINHO DE VOLTA À CASA DO PAI - DE VOLTA À CONSCIÊNCIA QUE O ESPÍRITO DE DEUS É O NOSSO ESPÍRITO!

       



A meta de nossa jornada na senda espiritual é realizar a transição do homem terreno - que não se encontra sob a lei de Deus, para A PERCEPÇÃO DE QUE O HOMEM É O CRISTO ETERNO, deixando para trás esse egocentrismo, DEIXANDO PARA TRÁS ESTA HUMANIDADE que é às vezes boa, às vezes ruim, às vezes doentia e às vezes sadia, às vezes rica e às vezes pobre e mergulhar em nossa condição divina como filhos de Deus.

De acordo com Jesus, ou nos percebemos ramos que estão em Unidade com a árvore da VIDA - o Pai - a Totalidade, ou nos veremos como ramos cortados da árvore. 

Se nos reconhecermos como meros carnais estaremos entre os ramos a serem cortados, secaremos e morreremos; mas, se estivermos ligados ao tronco, então somos UM com a árvore toda e tudo o que a constitui, descendo até as raízes e subindo raízes acima. Estamos em uníssono com tudo o que esta no solo, com a luz do sol e com a chuva. 

Tudo o que se infiltra no solo sobe através das raízes, alimenta toda a árvore e então produz frutos. 

Todos os problemas com os quais nos defrontamos decorrem da crença de separação de nossa Fonte, e, enquanto não PERCEBERMOS A NOSSA UNIÃO INDISSOLÚVEL E ETERNA COM O PAI - A ORIGEM - A DIMENSÃO ESPIRITUAL ÚNICA, os problemas vão continuar a ressurgir. 

Tanto a mente quanto o corpo têm de ser alimentados. Durante séculos, considerou-se suficiente que o corpo fosse alimentado e mantido com comida, remédios e ar puro; mas, nos últimos cem anos, descobriu-se que temos necessidade de algo mais do que isso. 

Mas, se não nos dispusermos a nos alimentar por meio do Espírito, PELA PERCEPÇÃO DE QUE O ESPÍRITO DE DEUS É O NOSSO - UNIÃO CONSCIENTE COM DEUS, todo o alimento material que pudermos injetar em nossos sistemas não nos alimentará adequadamente, e tampouco todo alimento mental com o qual enchermos a mente nos fornecerá nutrição adequada. 

Na qualidade de seres humanos, não temos contato com nossa Alma, ou Fonte, e é só quando começamos a prática da meditação que descobrimos nosso caminho de volta à casa do Pai. 

A história do Filho Pródigo, não sendo corretamente entendida, poderia indicar que o caminho de volta à casa do Pai fosse meramente um ato físico, e isso não é verdade. 

O banquete com os porcos nada mais é do que a vida que vivemos, dia a dia, ACREDITANDO QUE ESTAMOS SEPARADOS E APARTADOS DE DE DEUS, e o retorno à casa do Pai é uma jornada que tem de ser empreendida, não indo-se fisicamente a qualquer lugar, mas por um ato DE PURA PERCEPÇÃO. 

Essa PERCEPÇÃO nunca pode ter lugar antes que haja o reconhecimento de que estivemos errando num país distante, numa terra onde imperam o físico e o mental, e de que é necessário empreendermos a jornada de volta à casa do Pai, uma jornada que se cumpre dentro de nós como uma atividade de Consciência, ou seja, como atividade DO PAI - DA TOTALIDADE EM NÓS. 

Essa atividade da Consciência é a Meditação.










       Gratidão E Amor Eterno a Joel Goldsmith 







quinta-feira, 21 de abril de 2016

PERDENDO O SENTIDO MATERIAL DO CORPO - JOEL GOLDSMITH






      


Também no campo da saúde, a harmonia depende de nossa demonstração de Deus. 


Existem pessoas que padecem enfermidades, e, por trás desse sofrimento, está a crença de que a harmonia depende de alguma função ou algum órgão do corpo. 

Toda a vida humana é constituída sobre essa premissa. 

Se algo acontece ao coração, morremos; se algo ocorre à digestão ou à eliminação, ficamos doentes. Temos de inverter isso. 

Vida é Deus, e então a vida não depende do coração, do fígado ou dos pulmões. 


Coração, fígado e pulmões é que dependem da vida. É a vida que faz bater o coração. 

É a vida que ativa o fígado, a digestão, a eliminação e os músculos. 

Não é o corpo que impulsiona a vida: é a vida que move o corpo, e nós somos vida.

Enquanto perdermos dizer “eu sou”, existimos, temos vida, e essa vida governa o corpo. 

À medida em que afirmamos isto, perdemos a consciência materialista do corpo como governante da vida, e atingimos então a consciência espiritual de que a vida governa o corpo.

“O homem não deve viver só de pão.” 

O homem não deve viver pela forma ou efeito, seja ela o pão do padeiro ou a carne do açougueiro, ou a forma à qual chamamos coração, fígado ou pulmões. 

O homem não deve viver do efeito, mas “de toda palavra que procede da boca de Deus”. 

Quando percebemos que a palavra de Deus é nossa vida, a vida de nosso ser e de nosso corpo, toda a nossa consciência começa a mudar, e paramos de temer os órgãos e funções do corpo. 

Mediante esta prática, está-se desenvolvendo uma nova consciência.








             
           
       Gratidão E Amor Eterno a Joel Goldsmith