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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

“Aqueles Que Não Viram, e Creram!”









A dureza de coração, apresentada pela humanidade, hipnotizada para crer num mundo material que jamais existiu, faz com que a Verdade seja apresentada de forma dualista, quase sempre mantendo a CRENÇA de que “alguém” esteja vivendo fora de Deus, em “mundo terreno”, enquanto “em algum lugar” esteja existindo um Reino de Deus a ser buscado ou encontrado!

Com a “vinda de Jesus”, a “Páscoa da Ressurreição” passou a ser comemorada, com o mundo aceitando ter ele morrido e, após três dias, ressuscitado e voltado a ser visto pelos seus discípulos.

A Bíblia diz: Naquela noite, encontravam-­se os discípulos reunidos à porta fechada, com medo dos judeus, quando surgiu Jesus no meio deles dizendo: “A paz seja convosco!”. 

Depois de os saudar ele tornou a falar-­lhes: “A paz seja convosco. Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio.” 

E, soprando sobre eles, acrescentou: “Recebam o Espírito Santo. Se perdoarem a alguém os seus pecados, perdoados ficam. Se se recusarem a perdoá-­los, ficarão por perdoar (João 20: 19).

Você está reunido à “porta fechada” quando se interioriza e se isola das “crenças religiosas do mundo”. 

E então, surge-lhe, em seu meio, Jesus, ou seja, sua real identidade divina que lhe derrama de sua Paz. 

Esta Autorrevelação é o “sopro do Espírito Santo”- sendo o seu SER, que apaga as CRENÇAS EM PECADOS! 

Se esta Voz do Espírito for ouvida, os ilusórios pecados sumirão; se não for, a CRENÇA permanecerá, até que a Verdade a domine e anule!

A Bíblia assim segue: Um dos discípulos, Tomé, não se encontrava ali com os outros. 

Mais tarde quando teimaram com ele dizendo: “Vimos o Senhor”, ele replicou: “Não acredito, a não ser que veja as feridas dos pregos nas suas mãos, ponha os dedos nelas, e toque com a minha mão na sua ferida do lado.”

Passados oito dias, os discípulos estavam outra vez juntos, e nessa ocasião encontrava-­se Tomé também presente. 

As portas estavam fechadas mas, tal como antes, Jesus apareceu no meio deles e disse: “Paz seja convosco!”. 

Depois disse a Tomé: “Mete o dedo nas feridas das minhas mãos, e a mão no meu lado. Não continues descrente. Acredita!”

“Meu Senhor e meu Deus!”, exclamou Tomé.

Então Jesus observou-­lhe: “Crês porque me viste, mas benditos os que não me viram e, mesmo assim, creem.”

Tomé representa o “coração materialista”, que necessita de provas e de sinais para dar crédito à Verdade! 

“Bendito os que não viram, e creram”, disse Jesus! 

Quem são estes, que “não viram e creram”? 

São aqueles que se veem estando, aqui e agora, na Onipresença, e não em mundo de “feridas de pregos” e de “dedos postos nelas”! 

São aqueles que desacreditam de nascimentos, mortes e ressurreições de carnais, por estarem convictos da existência única de Deus, e de que o Espírito de Deus é o seu próprio Espírito, integrante de uma permanente unidade perfeita! 

Para tais, “meu Senhor e meu Deus” estará sendo a sua própria identidade eterna! Não verão, como se deu com Tomé, “alguém externo” para adorar materialmente!

“As coisas do mundo são vistas pelo espírito do homem que nele está, mas não recebemos o espírito do mundo, mas o de Deus, para discernirmos espiritualmente as coisas que gratuitamente recebemos de Deus”, revelou o apóstolo Paulo. 

O mundo religioso, fazendo “vistas grossas” para esta tremenda revelação, vem há séculos acentuando, junto ao povo, que “Jesus morreu para salvar a humanidade do pecado”.

Propagando esta crença, aprisionou o homem no “espírito do mundo”, em vez de revelar que “não o recebemos de Deus”! 

E o Espírito de Deus, que Paulo explicou ser o nosso, aquele que de Deus recebemos, foi simplesmente esquecido, enquanto a toda humanidade se viu sendo direcionada a se deter num Jesus exterior, “ressuscitado”!







GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO




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