Que fazer para desvincular a crença errônea de que somos “seres nascidos” do nosso Ser verdadeiro, que jamais nasce num suposto mundo feito de matéria?
Utilizamos as "meditações contemplativas". Em silêncio, sem esforço mental algum, reconhecemos que "o Ser que EU SOU jamais nasce".
Recebemos uma sugestão hipnótica de que cada um nasce neste mundo; além disso, esta mesma sugestão considera este mundo como sendo constituído de matéria.
A Verdade, porém, que não reconhece a legitimidade dessa "sugestão", permanece incólume: O SER QUE CADA UM DE NÓS É, JAMAIS NASCE NUM MUNDO MATERIAL.
NOSSA VIDA ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DESTE QUADRO APARENTE "VISTO" PELA SUPOSTA MENTE HUMANA.
As “contemplações absolutas” dispensam todo tipo de mentalização: unicamente passamos a reconhecer ou perceber a Verdade que É!.
Não iremos pretender "criar" situação alguma. Esta Verdade JÁ ESTÁ MANIFESTA, e a "sugestão hipnótica", de que "nascemos", e que nascemos em mundo material, JÁ É NADA, por ser uma sugestão mentirosa.
Tampouco iremos pretender "sair" de um mundo material, cheio de problemas, para "entrar" num Universo espiritual paradisíaco sem problemas: O SUPOSTO MUNDO MATERIAL JÁ É IRREALIDADE!
Nosso EU real é IMUTÁVEL: jamais foi óvulo fecundado, um feto, uma criança ou um adulto"
Estas aparências, como as imagens de um sonho, são todas IRREAIS.
Como vimos, meditamos sem esforços mentais, pois a mente que crê na matéria é incapaz de mentalizar com sucesso que a matéria não existe.
A chamada "mente humana" não é mente verdadeira; Deus é a Mente única, e é, portanto, a "nossa" Mente.
A meditação que fazemos, reconhecendo que a nossa Consciência é divina, JÁ ILUMINADA, automaticamente descarta esta mente humana ilusória, para que a Realidade única, que é Espírito, seja conscientemente por nós discernida.
O aparente sumiço da "mente que crê em matéria" revela a Onipresença da nossa Mente divina, que discerne a Realidade espiritual tal como é.
Enquanto a mente ilusória parecia existir, já estava presente, de fato, unicamente a Mente divina que "contempla" a Realidade.
Entretanto, hipnoticamente, a "mente que é nada" identificava o nosso EU DIVINO com uma simples imagem humana tridimensional.
Como esta identificação é falsa e sem substância, não meditamos para negá-la, mas sim para RECONHECER A PRESENÇA DE NOSSA MENTE ÚNICA E VERDADEIRA, QUE É DEUS.
Em outras palavras, através das "contemplações", fazemos a IDENTIFICAÇÃO CORRETA: IDENTIFICAMO-NOS COM DEUS.
Deus é a única Presença; assim, já está sendo a Presença perfeita e imutável que Se manifesta aqui e agora como VOCÊ ou EU, em unidade.
Cada um de nós é a Vida divina pulsante, que jamais nasce.
Com essa ideia em mente, e sem pretender afirmar ou negar alguma coisa, permanecemos receptivos, em quietude e silêncio, "testemunhando" que a Mente divina já está sendo a nossa Mente única em existência.
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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