“Pois, quem dentre os homens conhece as coisas do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece as coisas de Deus, a não ser o Espírito de Deus.
Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente”.
I Cor. 2: 12-13
Em meio ao “nevoeiro” de CRENÇAS FALSAS, brilha intensamente o Universo da Realidade, à espera daqueles desejosos de “vencer o mundo” entendendo-o imune ao aparentemente denso “nevoeiro”!
Assim como uma cidade não se altera, estando coberta de neblina, o Reino de Deus e o Cristo que somos também não se alteram, sejam quais forem as “crenças em contrário”!
Quem quiser “conhecer a cidade” terá de vê-la sem a neblina!
Analogamente, quem quiser conhecer o Reino de Deus, e conhecer a SI MESMO, já presente nele, terá de empregar a Mente que jamais enxerga o “nevoeiro de crenças falsas”!
Foi com a intenção de bem nos esclarecer este ponto que o apóstolo Paulo assim declarou: “TEMOS A MENTE DE CRISTO”!
Deixou claro que não recebemos de Deus a “mente que vê tudo nublado”, a chamada “mente carnal”, mas que recebemos a Mente divina para que, segundo ele, “percebamos espiritualmente o que nos é dado gratuitamente por Deus”.
A errônea admissão de que “temos mente humana” terá de ser substituída pela CONVICÇÃO de que temos a “Mente divina”, caso desejemos deixar de “ver por espelho em enigma” para podermos “ver a Deus face a face”.
Em nossa analogia, uma cidade coberta pela neblina poderá ser vista sem ela com a mesma “mente carnal”, tão logo os raios do Sol deem fim a ela.
Porém, para nos livramos do “nevoeiro de crenças falsas” teremos de trocar a “mente que nelas crê” pela Mente que as desconhece, ou seja, pela Mente divina. A isto, a Metafísica chama de MUDANÇA DE REFERENCIAL
Para o mundo, os “reveladores da Verdade” estão “no mundo”, mesmo com todos eles dizendo “não serem do mundo”!
Mas o “hipnotismo de massa” faz com que unicamente a “mente carnal” seja aparentemente disponível e empregada para avaliar o Universo e seus habitantes, segundo seu falso “juízo pelas aparências”!
Quando é dito para que seja feita a MUDANÇA DE REFERENCIAL, do ilusório referencial da mente humana para o verdadeiro referencial, da Mente de Cristo, esta prática será “buscarmos o Reino de Deus em primeiro lugar”, por nos unificarmos com o ponto de vista de Deus, reconhecermos a Perfeição onipresente, da Realidade iluminada, e desprezarmos as “aparências” sugeridas pela “mente humana”.
Uma radical identificação, sem esforço, é feita com a Mente de Cristo, com intuitiva aceitação de que “percebemos o que Deus percebe”, pois a Mente do Uno é aceita como a nossa Mente individual!
É nestas condições que entramos na “Prática do Silêncio”.
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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