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A Realidade é definida como o Verbo, Deus ou Espírito, e vários outros sinônimos. Todos eles adquirem vida tão logo façamos nossa identificação com a totalidade de seu significado.
Os textos inspirados vêm sendo escritos com este propósito único: motivar-nos a admitir, de uma vez por todas, que este Verbo, Deus ou Espírito, continua sendo a Única Presença, embora o mundo da “matéria “ aparente estar coexistindo ao Seu lado.
“A Minha Graça te basta”, portanto, é uma profunda colocação desta Verdade de que Deus é Onipresença.
Muitos vinham encarando-a apenas como garantia de suprimento pleno de tudo de que pudessem vir a necessitar, nesta aparência de mundo; porém, não é o que podemos comprovar, já que vemos, neste mundo, total desequilíbrio e desigualdade social que não condizem com o sentido comumente atribuído àquela citação.
O conteúdo real deve ser discernido: a Graça nos basta por estarmos conscientes de ser a própria Presença Autossuprida de Deus.
O dualismo deve encerrar carreira em nossa aceitação, para que o Reino de Deus Se revele como este exato Universo em que agora vivemos.
Uns vinham tentando trazer o Reino de Deus a este mundo; outros, querendo levar alguém deste mundo ao Reino de Deus. E assim, mal interpretando o que a Bíblia diz, por exemplo com o “Pentecostes”, a maioria vinha “aguardando” :
a vinda do Cristo,
a vinda do Espírito Santo,
a vinda da Iluminação,
a vinda do Despertar espiritual,
a vinda do Renascimento,
a vinda disso e daquilo outro, SEM PERCEBER A VERDADE DE QUE DEUS JÁ É A PRESENÇA PERMANENTE, OU SEJA, A ONIPRESENÇA.
A Verdade bane radicalmente o conteúdo ilusório das crenças em “servos humildes” de Deus, ou em seres humanos “em evolução”, e revela o Universo único do Espírito, manifesto integralmente neste AGORA, único “tempo” realmente em existência.
A Realidade é Realidade: é a Substância divina sendo a totalidade da Existência.
A aparência, como o próprio nome diz, é “aparência”, destituída, portanto, de substância, presença ou poder.
A aparência, sendo irrealidade:
-É incapaz de “receber” ou de “captar” a Realidade;
-É incapaz de “evoluir” a ponto de discernir a Verdade;
-É incapaz de ser “melhorada” pela chamada conscientização mental dos princípios espirituais.
Somente existe Deus! Somente existe a Realidade! Esta convicção economizaria um sem número de preces inefetivas, dirigidas pelo mundo ao “conceito de Deus” também gerado pelo mundo.
Jesus Cristo revelou, em sua mensagem, a real natureza de Deus: “(…) porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, ANTES que lho peçais” (Mateus 6:8).
Qual é a nossa necessidade, já conhecida a priori por Deus?
-É o conhecimento de que a Mente divina é ONISCIENTE; portanto, nada existe que seja desconhecido de Deus. Deus nada sabe de “aparências”.
-Todos os supostos “acontecimentos” deste mundo são irrealidades, desconhecidos da Mente divina única!
A “mente” que se fixa às aparências, acreditando que existe o “mundo da matéria”, com supostos seres que nascem, crescem e morrem, não é a Mente única! Portanto, é mente inexistente, irreal, ilusória!
TUDO AQUILO QUE ESTA SUPOSTA MENTE JULGA EXISTIR, É NADA!
Continua..>
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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