“Eis aqui minha mãe e meus irmãos; porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe”.
Mateus, 12: 49-50
Enquanto falava à multidão, disseram a Jesus que havia, ali fora, sua mãe e seus irmãos querendo falar-lhe. “Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? Eis aqui minha mãe e meus irmãos”, disse ele, estendendo a mão aos seus discípulos, e completando: “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe” (Mateus, 12: 48: 50).
Não se poderia esperar outra posição de Jesus, que disse ter vindo “testemunhar a Verdade”, revelar o Reino de Deus, e desmascarar “este mundo” como ILUSÓRIO: “o mundo do pai da mentira”.
Que Verdade ele testemunhou? A Verdade da Unidade essencial e perfeita chamada “Deus” como única Existência, e da qual, livres das mentiras e crenças da suposta “mente carnal”, nos discernimos integrando ou fazendo parte.
A Vontade do Pai, dizem as Escrituras, já “está feita”, e, a cada “discípulo”, cabe unicamente “despertar espiritualmente” e se redescobrir sendo o Cristo, o Ser individual que todos somos, já “uno com Deus”.
Jesus veio revelar-nos o Reino da Glória, e nunca endossar ou ceder às crenças fraudulentas da “mente carnal”, crenças que nos colocam como carnais “nascidos” de mulher! Nunca ele se identificava como “filho de Maria”.
“E junto à cruz de Jesus estava sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Clôpas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho (apontando o discípulo). Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa” (João, 19: 25-26).
Por que Jesus não disse: “Eis aí a minha mãe”, ou, “Eis aí a nossa mãe?” Seu vínculo com “este mundo”, com a ILUSÃO, estava anulado! A crucificação do “homem natural” o fez se ver “sem mãe humana”, por se ver sendo o Cristo, o Filho de DEUS!
Enquanto não houver o “renascimento”, cada discípulo, aparentemente, terá “mãe na terra”; uma vez renascido, e vendo-se “nova criatura em Cristo”, esta “ilusão” de existência terrena se mostrará extinta!
A “crucificação” representa a “morte do homem natural”, razão pela qual o apóstolo Paulo afirmou: “Já estou crucificado, e não vivo mais eu, o Cristo vive em mim” (Gálatas, 2: 20).
O Cristianismo revela o “Cristo em todos” (Col. 3: 11), para que VOCÊ, em vez de se ver como “filho de seres humanos”, passe a se identificar com o CRISTO, a VERDADE, discernindo-se EM DEUS, como nos revelou Paulo, ao conhecer a Verdade da Existência: “Nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos, 17: 28).
CONTEMPLE-SE VERDADEIRAMENTE COMO IRMÃO DE JESUS, UNO COM O PAI E FAZENDO A VONTADE DO PAI!
CONTEMPLE-SE COM A MENTE DE CRISTO, A MENTE QUE “CRUCIFICA” O HOMEM NATURAL E O FAZ SE CONHECER COMO FILHO DE DEUS! O CRISTO!
GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO
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