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domingo, 22 de setembro de 2024

Como Reconhecer Que “Temos a Mente De Cristo”?

 




Diante da revelação de que “temos a Mente de Cristo” (I Co. 2: 16), e dos vários textos dizendo que estudar a Verdade significa reconhecer que “esta Mente é que é a nossa”, é natural que surja a pergunta: “Como reconhecer que temos a Mente de Cristo?” 

Esta dúvida, em geral, decorre do seguinte pensamento: “Será que eu, apenas mudando palavras, e, em vez de dizer que tenho mente humana, passar a afirmar que “tenho a Mente divina”, estarei fazendo este reconhecimento?”

O segredo não está em somente mudarmos o nome da mente humana para “Mente de Cristo”, mas em nos reconhecermos exatamente como Deus nos reconhece, ou seja, usarmos a mente alinhada com os princípios espirituais revelados, e não mais alinhada com os errôneos conceitos humanos a nosso respeito ou a respeito de outrem!

O reconhecimento de que “temos a Mente de Cristo” é uma atividade espontânea e sem esforço que discernimos como FATO ATIVO, durante as nossas “contemplações absolutas”. Nestes momentos, partimos de Deus como a TOTALIDADE da Existência, e, desse modo, a Verdade de que Deus é a Mente ÚNICA em expressão se torna óbvia. E então, simplesmente vemo-nos inclusos nesta Verdade, assim como um “ponto” se veria “incluso” na reta que ele ajuda a formar! Isto significa estarmos “formando a Mente infinita de Deus”, através de nosso Eu, que é Deus mesmo sendo o Cristo que somos! É desse modo que a suposta “mente carnal” é varrida do mapa como ILUSÃO!

A partir desta “aceitação natural”, de que a Mente ÚNICA, divina, está manifesta como a Mente de Cristo que temos, “deixamos” que Deus, sendo o nosso Eu, “continue” a “contemplação” como a “NOSSA MENTE”, o que seria uma “Autocontemplação”. 

Em outras palavras, quer dizer que ficamos simplesmente abertos aos “pensamentos de Deus”, a inundarem nossa Mente, enquanto com eles nos identificamos! Desse modo, se algum pensamento da suposta “mente carnal” tentar se intrometer, saberemos ser ele ILUSÓRIO! E, por outro lado, se notarmos que os “pensamentos” estão alinhados com a Verdade, e com os Seus princípios de perfeição, imutabilidade e eternidade, saberemos serem “nossos pensamentos”, atuando como a “Mente de Cristo que temos”.

Fora dos momentos de “contemplação”, nosso dia a dia deverá estar regido pelo que Jesus nos recomendou: Seja o vosso dizer “sim, sim!” e “não, não!”, ou seja, se for algo dessemelhante de Deus, devemos repudiar e anular como “sugestão hipnótica”; e, se for algo condizente com a Verdade, devemos apoiar como “bem acrescentado”, isto é, como “pensamento de Deus” sendo traduzido à moda da mente humana, e estendido às nossas atividades cotidianas.

Aquele que tomar estes cuidados, ou seja, dedicar-se às contemplações partindo da Verdade de “ter a Mente de Cristo”, Verdade eterna que o faz discernir SER DEUS permanentemente, e, na suposta “vida cotidiana”, vigiar para que o seu “discurso” não destoe por completo dos “pensamentos de Deus”, estará eficazmente “reconhecendo ter a Mente de Cristo”, e, desse modo, vivendo IDENTIFICADO COM ELA!

As passagens bíblicas, em que vemos Jesus em contato com os “pensamentos ilusórios” do mundo, sempre impondo os dele, devem servir de exemplo a ser seguido, para que ajamos da mesma maneira, sem fazermos seguidas e comprometedoras concessões às “conversas fiadas do mundo”, como se dele fizéssemos parte! 

Com a prática, cada um irá notar que, em cada situação, sempre ocorrerá de qualquer assunto acabar se voltando “à Metafísica”, e sem que “pensemos sobre isso”, uma vez que, como TODOS são o Cristo, sejam quem forem, e em que situação for, se “apareceram” frente a nós, é porque assim foram atraídos pelo “Pai”, que está em nós e igualmente neles! Desse modo, por mais banal ou corriqueiro que possa aparentar ser o “motivo humano do encontro”, devemos saber que O MOTIVO REAL É ESPIRITUAL: “ATRAIR TODOS A MIM”. 

Portanto, jamais acredite que “VOCÊ ESTUDA A VERDADE”, e que o seu “próximo” a rejeite! Deixe esta “crença” se esvair como fumaça ao vento, trocando-a pela Verdade: “CRISTO É TUDO EM TODOS!”






GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

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