“Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos com os nossos olhos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada”.
I JOÃO 1:2
Um ensinamento genuinamente espiritual revela o Universo a partir do "referencial divino", e não a partir de um suposto mundo material temporal. Não existe “tempo” nesse estudo.
Não existe nada relacionado com este chamado “mundo de aparências”. Enquanto isto não ficar bem claro, o estudo parecerá ser um estafante e contínuo exercício mental de conscientização humana.
Que é o Universo? Uma Realidade permanente? Ou um mundo de aparências transitórias?
As revelações espirituais de todos os tempos são unânimes: o Universo é espiritual e imutável.
Portanto, somente quando reconhecemos este Universo revelado, e descartamos as "aparências" de um modo radical, ficamos aptos a nos identificar com o Universo da Realidade, chamado na Bíblia de Céu ou Paraíso.
Sendo imutável, o Universo é eternamente como está agora manifestado. Esta é a base segura do estudo. Tudo aquilo que a mente humana vê, em constante mutabilidade, é nada.
A visão do mundo e das pessoas, segundo a mente humana, é chamada na Bíblia de “testemunho dos homens”, que é dito ser menor que o “testemunho de Deus”.
Quando cada um de nós vê, em SI mesmo, o Filho de Deus, identifica-se com o Pai e Seu testemunho eterno. Esta é a comunhão vivenciada por Jesus, ao dizer “Eu e o Pai somos um”.
Quando percebemos que esta unidade é a Verdade sobre cada um de nós, “desde o princípio”, independentemente do “testemunho dos homens” em contrário a nosso respeito, acaba a suposta “busca” e a Luz que somos é reconhecida. Esta Luz,o Filho de Deus, é o “testemunho de Deus”.
“Quem crê no Filho de Deus, em SI MESMO tem o testemunho; quem a Deus não crê, mentiroso o fez; porquanto não creu no testemunho que Deus de Seu filho deu. E o testemunho é este: que Deus nos deu a Vida eterna; e esta Vida está em seu Filho”.(I João 5:10-11).
A Vida eterna nos está dada! Este testemunho é de Deus! O caminho, portanto, quando meditamos, não é a abordagem inicial do mundo e de nossa identidade como possíveis de serem melhorados, com o passar do tempo, como se o “testemunho dos homens” merecesse algum crédito.
Nós partimos do “testemunho de Deus!” O Ser que somos, “desde o princípio”, é o Filho de Deus! Não há outro ser ao lado de Deus, ou seja, o suposto “ser humano”. Esta visão ilusória é nada,“desde o princípio”.
Em I João 1:2, lemos: “Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos com os nossos olhos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada”.
Que é a “Vida eterna” que estava com o Pai?
É o Filho, a Vida eterna de cada um de nós que, por ser indivisível, está eternamente em “comunhão com o Pai”.
Quando Deus dá o testemunho do Filho, dá o testemunho de Si mesmo.
Esta revelação faz com que vejamos que a chamada vida humana é uma ilusão. Não é a Vida eterna; não tem a Vida do Pai e não tem a Vida do Filho, uma com a do Pai.
A vida humana é uma miragem que, tal qual um sonho, parece ter começo e fim.
A Vida eterna é prova da Presença de Deus, aqui e agora, manifesto como o Filho.
Jesus Cristo é o Filho, conforme diz João: “O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (I João 1:3).
Somente Jesus Cristo é o Filho? Que é o Filho, segundo suas próprias palavras?
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
João teve em SI MESMO a Vida eterna manifestada; assim, nessa comunhão com o Pai e Jesus Cristo, pôde discernir sua Identidade divina.
Deus é o Todo; cada um que percebe sua unidade com Ele, é “um com o Pai”.
Em outras palavras, todos nós, ao entrarmos em comunhão com a Vida eterna, que é o Pai, entraremos também em comunhão com o Filho que antes fizera esta autodescoberta.
Assim, disse João: “... isso vos anunciamos para que também tenhais comunhão conosco”.
Obviamente, nenhum ser humano entra em “comunhão com Deus”, apesar de essa crença errônea ser disseminada em diversos ensinamentos.
A “Vida que foi manifestada” é aquela que “era desde o princípio”.
A comunhão com todos é um Fato espiritual já manifestado. Cada um deve apenas “receber” esta Verdade.
“Quem me recebe a Mim, recebe aquele que me enviou” (João 13:20).
Em outros termos, quem recebe EM SI o Filho, recebe também o Pai.
“Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes (mensageiros) a João, e ele deu testemunho da Verdade. Eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto para que vos salveis” (I João 5:31-34).
Que vem a ser esta “salvação”?
É a percepção do Filho sendo cada um de nós.
A Bíblia diz que, se não crermos no Filho em NÓS MESMOS, chamamos Deus de mentiroso, por duvidarmos de Seu testemunho. Assim, “salvação” é um simples aceitar daquilo que sempre É.
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
Muito obrigado... Muito grato.
ResponderExcluirBOM DIA, ALESSANDRO
ExcluirEU TAMBÉM AGRADEÇO AS SUAS VISITAS DIARIAS E AJUDA NA DIVULGAÇAO
ABRAÇOS FRATERNOS
LEILA