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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

"O QUE ERA DESDE O PRINCÍPIO"- 2 (Conclusão) - CRISTO: O ETERNO ADVOGADO







“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.”



                            I João 1:8-9



Há séculos que a humanidade vem se prendendo à crença de que Deus vê pecados e oferece Seu perdão ao pecador arrependido. 

Esta noção infantil da Realidade também se associa com o “sangue de Jesus”, isto é, com a crença de que o pecado seja algo verdadeiro, possível de ser eliminado através do sacrifício de um Deus vindo a este mundo. 

Eis por que Jesus disse: “Eu não sou deste mundo”. Há várias passagens, registradas na Bíblia, em que, sem o derramamento de uma só gota de seu sangue, Jesus perdoou os pecados. 

O pecado simplesmente desaparece, estando em contato direto com o Cristo, ou seja, com a Verdade;não é, portanto, realidade!

Há pessoas que entendem a inexistência do pecado à sua maneira infantil e ilusória. Assim, pecam e pedem perdão, pecam e perdem perdão... "Se não crerem que EU SOU, “morrerão em seus pecados”.

O estudo da Verdade não é simples acúmulo de ideias espirituais: é um renascimento! 

Há, aqui mesmo, uma Realidade divina, "O QUE ERA DESDE O PRINCÍPIO”: E, NESTA REALIDADE, CADA UM DE NÓS EXPRESSA ESTE “EU SOU”. 

O conhecimento desta Verdade foi a autoridade com que Jesus "perdoava" os pecados. 

O que de fato ocorria, é que, vendo o EU SOU em cada ser, esta sua Visão divina e iluminada o impedia de reconhecer como reais quaisquer “trevas”.

Jesus tinha a autoridade da Revelação: “EU E O PAI SOMOS UM”. 

Esta mesma comunhão, ao ser reconhecida por João, deu-lhe condição de ver O QUE ERA DESDE O PRINCÍPIO, ou seja, o Universo perfeito da Realidade Divina, chamado por Jesus de “a casa de meu Pai”.

O caminho, portanto, não é o do ego-aprimoramento humano e paulatino, chamado “evolução”. O Caminho é o do Renascimento; o Caminho é o da Iluminação; o Caminho é o da Comunhão; o Caminho é o da Unidade. Em resumo, o caminho é “EU SOU”.

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo mundo” (I João 2: 1-2).


Entendamos de forma adulta estes dizeres de João. Somos, desde o princípio, o “EU SOU”. 

Entretanto, a ilusão criou uma série de condicionamentos ilusórios, que nos obrigam a persistir nesse reconhecimento de nossa real e única identidade. 

Esta vigília não é um evoluir paulatino, como já dissemos anteriormente: trata-se, na verdade, de um contínuo reconhecimento do ser que sempre fomos, somos e seremos. Este “EU SOU”, o Cristo, é o “eterno advogado”, sempre pronto a nos defender.

O Cristo é a Verdade, é a Consciência iluminada: Ele sabe que é Onipresente; sabe que é a nossa Presença. 

Assim, a partir do Referencial empregado por João, o "Referencial do que era desde o princípio", vemo-nos também em comunhão com o Pai e com Jesus Cristo, afirmando com naturalidade: 
“EU SOU”.






Continua..>

Gratidão ao Meu Amigo Dárcio


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