“A VERDADEIRA LUZ JÁ BRILHA"
“Todavia vos escrevo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando e a verdadeira luz já brilha.”
O segredo da vivência espiritual está na percepção de que Deus, o Todo, é Luz.
Trevas não são presença.
“A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.” (João 1:5).
As “trevas” não são meramente os problemas variados que parecem atormentar o ser humano.
Esta visão limitada do que diz uma revelação espiritual tem feito com que muitos encarem a Verdade meramente como “fonte de inspiração” ou “reserva de energia” para melhorias da vida humana.
Deixemos bem claro este ponto fundamental: a suposta “vida humana” e seus problemas são as “trevas” a serem dissipadas pela Luz.
“A verdadeira luz já brilha”, diz a citação de abertura.
Diz ainda que “aquilo que é verdadeiro” em Jesus Cristo, “é verdadeiro em nós”, ou seja, a verdadeira luz que nele brilha é a mesma que brilha em nós.
Portanto, o conceito de que a Verdade absoluta é difícil de ser vivenciada, que se destina a meia dúzia de “pessoas iluminadas”, é totalmente falso!
“Se, porém, andarmos na Luz, como ele na Luz está, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (I João 1:7).
O todo é Luz!
O todo é Luz!
Isto significa que todos nós já andamos na Luz agora; significa que agora mantemos comunhão uns com os outros, e esta comunhão na Luz é o verdadeiro Amor.
“Andar na Luz”, portanto, não é decisão feita humanamente por alguém, que diz: “Eu li a Bíblia e me decidi: a partir de hoje passarei a andar na Luz”. Não. O suposto ser humano jamais poderá tomar uma decisão desse tipo, pois ele é “treva”, pura nulidade.
ANDAR NA LUZ É UM FATO ESPIRITUAL, JÁ CONSUMADO PARA TODOS NÓS, DESDE O PRINCÍPIO. ESTA É A VERDADE ABSOLUTA A SER ACEITA!
Quando deixarmos de lado a aparência, para reconhecermos o Reino de Deus dentro de nós, encontraremos a Luz e o nosso Eu que “anda na Luz”.
“Se eu me glorifico a mim mesmo”, disse Jesus, “a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus”.
Esta é a prova de que nenhum ser humano pode evoluir, passo a passo, rumo à sua identidade crística ou divina. O EU ILUMINADO JÁ É DEUS!
Deus glorifica o Filho e vice-versa, mas tudo no âmbito essencial da Realidade, no campo do Absoluto, único campo existente e merecedor de atenção por parte de quem estuda a Verdade.
“As trevas se vão dissipando”, porque reconhecemos que já somos a verdadeira luz, e que esta Luz já brilha.
Enquanto nos identificarmos com a suposta identidade humana, dizendo “humildemente” que “um dia chegaremos lá”, com referência a “ser o Cristo”, estaremos nos identificando com as “trevas”.
Esta “humildade” nunca foi utilizada ou pregada por Jesus. Ele se via anulado mediante a GLORIFICAÇÃO DO PAI. Esta deve ser, também, a nossa posição.
Assuma o ensinamento puro, válido exatamente neste agora para VOCÊ!
Deixe de lado o “mundo das trevas”, com seus integrantes ilusórios!
Os verdadeiros mestres não estão na aparência. “Está escrito nos profetas: E SERÃO TODOS ENSINADOS POR DEUS.
Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, ESSE VEM A MIM (Vem ao seu próprio Eu real)”. (João 6:45).
Os olhos voltados para o “exterior”, para a aparência, para as “trevas”, são os olhos que veem nascimento e morte, seres atrasados e evoluídos, seres encarnados e supostamente reencarnados.
Os mesmos olhos, voltados para o “interior”, voltados para a “glorificação do Pai”, voltados para o Cristo, voltados para a Luz, voltados para “o Caminho, a Verdade e a Vida”, são os olhos reais de Deus em nós, são os olhos que veem, como disse João, “o que era desde o princípio”.
O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida... anunciamos também a vós outros, para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco.
(I João 1:1, 3).
Continua..>
Gratidão ao Meu Amigo Dárcio
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