“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”.
I JOÃO 3:9
O Filho de Deus, a nossa identidade real "desde o princípio", é aqui chamado de divina semente.
A semente produz fruto de sua própria natureza, ou seja, se ela é divina, produz a prática da Verdade; se é humana, produz a prática do pecado - a errônea identificação com "seres carnais nascidos" .
Quando estudamos a Verdade, estudamos a nossa verdadeira origem: somos “nascidos de Deus”.
Assim, unicamente a divina semente deve merecer nossa atenção.
Não se trata, porém, de mera atenção intelectual, que permaneça no campo teórico.
Trata-se de uma IDENTIFICAÇÃO PLENA!
Trata-se de uma INTEGRAÇÃO DE ALMA!
UMA RADICAL ACEITAÇÃO DE NOSSA NATUREZA PURAMENTE DIVINA!
Somos DIVINA SEMENTE! Isto significa que a Oniação é a nossa atividade deste AGORA!
Que é o AGORA? Mera fração de tempo? O momento presente das aparências? Não.
O momento presente se altera a cada instante, enquanto o AGORA é eternamente imutável!
O AGORA É SUBSTÂNCIA!
O AGORA É A ONIAÇÃO PERENE E JUSTA DE DEUS!
“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mateus 6:1).
Estas são as palavras de Jesus, ou seja, as palavras da DIVINA SEMENTE em Jesus.
A justiça divina é algo que sempre É!
Identificados com a DIVINA SEMENTE, agimos como Deus; além disso, os “frutos” de nossas ações são justiça todo-abrangente.
As pessoas do mundo, avaliando estas ações, rotulam-nas de boas ou más.
A justiça do mundo é relativa: não tem base espiritual sólida.
Portanto, ao agirmos conscientes de que somos Filhos de Deus, não mais atribuiremos estas ações ao suposto “eu humano”, ser ilusório que, por não ser “nascido de Deus”, verdadeiramente não existe.
Identificados como Divina Semente, somos o AGORA DE JUSTIÇA PERENE.
Assim, não teremos mais atenção para dispensar aos conceitos humanos de justiça ou injustiça.
Agiremos segundo as normas de bom-senso, mas não ficaremos presos aos acontecimentos visíveis, e sim, identificados com Oniação invisível e perfeita de Deus.
Esta Identificação é feita através das "contemplações da Verdade", quando percebemos Deus sendo o Cristo que somos, isto é, sendo o mesmo Eu que somos.
O chamado pecado jamais esteve sendo uma "ação" praticada por algum de nós.
A questão é a falsa identificação que as pessoas fazem com seres humanos, em vez de se identificarem com seu VERDADEIRO EU.
Jamais um ser humano poderá agir de modo perfeito, por ser uma farsa de existência, aparentemente “dotado” da ilusória ideia de ser pecador.
A libertação, portanto, é o Caminho ensinado por Jesus: o reconhecimento absoluto de que “Eu e o Pai somos um”.
Se “Eu e o Pai somos um” é a Verdade revelada como válida a todos nós, uma vez que o INFINITO está AGORA manifestado por inteiro, que seria o suposto “eu humano?”
Mera "sugestão hipnótica" da suposta mente humana!
A Divina Semente é o nosso EU. Ela não está coexistindo com qualquer “semente humana”.
Em termos humanos, se quisermos diversos frutos, precisamos de diversas sementes.
A DIVINA SEMENTE é o nosso EU ABSOLUTO! Ela está manifestada COMO o nosso SUPRIMENTO INFINITO!
Cientes da Presença da SEMENTE INFINITA, a DIVINA SUBSTÂNCIA ONIPRESENTE, tornamo-nos conscientes do SUPRIMENTO INFINITO!
A SEMENTE SE DESDOBRA DE DENTRO PARA FORA, FAZENDO MANIFESTAR OS FRUTOS DE SUA PRÓPRIA ESPÉCIE.
Este é o Princípio do Suprimento eterno, traduzido por Jesus com as palavras: “BUSCAI, POIS, EM PRIMEIRO LUGAR, O SEU REINO E SUA JUSTIÇA, E TODAS ESTAS COISAS VOS SERÃO ACRESCENTADAS” (Mateus 6:33).
Uma coisa deve ficar bem entendida: todos os supostos problemas humanos somente estão "aparentando existir" para este ilusório “eu humano”.
Imagine-se posicionado a uma distância de um palmo de seu “eu humano”; imagine-se vendo a sua nuca e sua cabeça com o “problema”. A seguir, faça a Autoidentificação correta: EU SOU A DIVINA SEMENTE AUTOSSUPRIDA.
Isole-se, dessa forma, do seu falso conceito de identidade, e perceba que a Onipresença de Deus é a SUA PRÓPRIA Presença Autossuprida, exatamente AGORA.
Continua..>
Gratidão ao Meu Amigo Dárcio
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