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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A DOENÇA NÃO TEM PODER SOBRE VOCÊ







Se uma pessoa recebesse um diagnóstico, informando ter uma doença considerada incurável pela medicina, será que toda esperança de cura estaria perdida? De maneira alguma. 

E por que não? Porque uma visão diferente sobre a vida permite considerar a situação a partir de um ponto de vista espiritual, um ponto de vista que cura. A partir desse ponto de vista espiritual, a incurabilidade e a própria doença podem ser vistas, não como um fato real, mas sim como a manifestação de um erro fundamental, de um conceito equivocado daquilo que é inerente ao nosso verdadeiro ser. 

Não existe engano que não possa ser corrigido, nem erro que não possa ser sanado.

Enquanto as observações e conclusões médicas se baseiam, em grande parte, no exame do corpo, a metafísica aborda a questão de uma maneira completamente diferente, baseando-se no ensinamento e nas curas espirituais relatadas na Bíblia, em especial na vida de Jesus. 

Quando Jesus encontrava pessoas que estavam doentes havia anos—em um caso a pessoa vinha sofrendo havia trinta e oito anos —era evidente que essas doenças eram consideradas incuráveis. Ele não permitiu que a condição física lhes tirasse a esperança ou os fizesse aceitar a crença de que o problema era incurável. Em vez disso, as pessoas eram curadas imediatamente. Jesus obviamente percebia uma realidade totalmente diferente da visão material.

Muitas pessoas consideram essas curas espirituais como milagres. Através de uma profunda pesquisa das Escrituras, Mary Baker Eddy passou a ver as curas não como algo miraculoso, mas sim como o resultado da atuação de uma lei superior, a lei de Deus. Ela apresentou essa lei em sua obra mais importante, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras.

Quando compreendemos a totalidade de Deus e Sua bondade, que constitui a lei divina universal e invariável, é fácil perceber que podemos confiar em Deus para obter harmonia e cura. 

Ciência e Saúde explica: A compreensão crística acerca do ser científico e da cura divina inclui um Princípio perfeito e uma ideia perfeita, -- Deus perfeito e homem perfeito – como base do pensamento e da demonstração.

Podemos fazer um paralelo na matemática. Se estivermos resolvendo um problema através da multiplicação e conhecermos bem a tabuada, rapidamente identificaremos qualquer erro, não por conhecermos detalhadamente os possíveis erros, mas porque a conta errada simplesmente estará em desacordo com aquilo que sabemos estar correto. Resolvemos a questão, não começando pelo erro, procurando maneiras de melhorá-lo, mas sim, aplicando o cálculo certo, que conduz ao resultado correto.

Para que ocorra a cura espiritual, raciocinamos a partir da realidade do homem perfeito criado por Deus (e aqui homem é empregado genericamente e inclui a verdadeira natureza espiritual de cada homem, mulher e criança). Percebemos que qualquer sintoma de doença, ou de imperfeição tem de se originar em um conceito errôneo sobre o homem de Deus, nosso verdadeiro ser, que é perfeito para sempre. 

A harmonia (a saúde) se manifesta em nosso corpo, à medida que a harmonia reina em nosso pensamento. 

Não destruímos a doença através da observação atenta do corpo, mas sim aceitando a verdade espiritual sobre Deus e o homem, para que ocorra uma mudança de pensamento.

Tomemos, por exemplo, os vários conceitos geralmente associados ao diabetes. Um deles é a hereditariedade. A hereditariedade se baseia na crença de que somos mortais, concebidos e gerados de acordo com as leis da biologia. 

Por isso, características positivas e negativas podem passar dos pais para os filhos.

Corrigimos esta maneira de pensar por compreendermos que, em realidade, somos filhos e filhas de Deus, ideias perfeitas de um Princípio divino perfeito. Realmente só podemos herdar aquilo que advém do Espírito, Deus, que é inteiramente bom.

Incurabilidade. As injeções de insulina não curam. São um substitutivo para uma deficiência química que causa um mau funcionamento orgânico.

Para eliminarmos a crença em tal deficiência, é necessário reconhecer que o homem, sendo na verdade espiritual e não material, não depende de substâncias químicas nem de quaisquer elementos ou funções materiais para sua inteireza e saúde. Ele depende de Deus. 

Ciência e Saúde descreve o homem como “a ideia composta que expressa Deus e inclui todas as idéias corretas”. Nenhuma qualidade necessária está faltando. 

A Bíblia nos traz uma ideia semelhante: “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar” (Ecles. 3:14).

O homem, como Deus o criou e conhece, é para sempre completo. Nada de nocivo, nenhuma doença ou medo, jamais lhe pode ser acrescentado. Nada de necessário ou útil jamais lhe pode ser tirado. Não há engano incorrigível nem erro incurável.

Mau funcionamento. Damos aqui alguns trechos inspirativos de Ciência e Saúde, fatos divinos poderosos, capazes de corrigir conceitos humanos errôneos: “nem a inação orgânica nem o excesso de ação se acham fora do controle de Deus”, “o medo nunca fez parar o ser e sua ação... Toda função do homem real é governada pela mente divina”. 

Mente- com M MAIÚSCULO é outro nome para Deus, que O apresenta como inteligência suprema que cria e governa o homem e o universo. A Mente necessariamente mantém cada detalhe de suas ideias em perfeita harmonia.

Fraqueza. Será que o homem, à semelhança de Deus, depende de substâncias químicas, do físico ou de qualquer outro produto material, para ser forte? Não. Sua força vem de Deus, o Espírito, que inclui em Si todo o poder e é a fonte infinita e perpétua da força. 

Comprovamos isso quando seguimos o seguinte conselho: “Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem”.

Quando pensamos a partir de “Deus perfeito e homem perfeito”, podemos corrigir espiritual e cientificamente o veredicto alarmante que porventura nos tenha sido imposto. Essa correção na consciência humana resulta na cura do corpo.




David C. Driver (Extraído de O Arauto da Ciência Cristã)


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