“Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
Disse-lhe Jesus:
Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti?
Segue-me tu!”
João 21.22
Acreditar que “o mundo material não tem existência real” é algo imediato a quem tem esta informação pela via direta da revelação divina!
O “sólido e incontestável mundo”, como ele se apresenta aos sentidos humanos, simplesmente some de cena, diante do esplendor e glória da Realidade divina e infinita!
Não há como esta experiência ser descrita e ser entendida pelo intelecto. E nem isto precisaria ser feito, uma vez que esta “experiência de Deus” já é uma constância eterna na Consciência verdadeira de todos os seres, aqui e agora!
“Batei e abrir-se-vos-á”, disse Jesus, garantindo acesso à Realidade divina a todo aquele que o priorizar, buscando efetivamente o Reino de Deus em PRIMEIRO LUGAR.
A “vinda do Cristo” é o que podemos chamar de “Percepção mediante a Onivisão”. É a Visão do “Olho Simples”, a Visão divina onipresente, portanto, já presente em todo Filho Deus, mesmo enquanto, aparentemente, alguém se julgue “homem natural” e distante de vislumbrar esta Verdade!
Se formos tentar “convencer alguém” de que “este mundo é irrealidade”, veremos a “resistência” que as “crenças coletivas” aparentam exercer, seja no sentido de que “isso é absurdo”, que “é melhor não nos envolvermos com ensinamentos que pregam isto”, ou simplesmente estarmos diante de alguém a nos ouvir, mas sem dar crédito algum ao que estivermos lhe dizendo. Isso tudo pode ser resumido nas palavras do apóstolo Paulo: “as coisas de Deus são loucuras para os homens”.
A Luz divina não brilha pessoalmente, no sentido de ser faltante em qualquer Filho de Deus! Antes, é a Luz infinita e indivisível, presente e resplandecente de modo onipresente, de forma que, quando aceitamos que “Eu Sou a Luz do mundo”, damos o testemunho imediato desta Luz estando presente como a nossa Consciência iluminada; ao mesmo tempo, damos o testemunho da mesma Luz já Se evidenciando como toda a Existência.
Por isso, encontramos Jesus declarando: “Eu sou a Luz do mundo” e, igualmente, “Vós sois a Luz do mundo”. Não julgava “pela carne”.
Em João, 21: 20-22, encontramos o seguinte: “E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: “Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu”.
Cabe a cada um permanecer “em Mim”, ocupar-se mais e mais com esta sua própria permanência na Verdade, contemplando a Luz em Si mesmo e em toda a Existência. Este é o sentido de “Segue-me tu”.
Se, aparentemente, vemos “alguém” sendo “traído pelo seu Judas” (personalidade), e passamos a julgá-lo pelas “aparências”, estaremos sendo a ILUSÃO: “Pedro enxergando Judas”; mas, se estivermos aderindo ao “Segue-me tu”, estaremos sendo a Luz contemplando a Luz, isto é, estaremos discernindo e sendo a VERDADE. Para isso, partimos do “Referencial Iluminado”, o referencial empregado por Paulo, aos nos revelar que: “Cristo é tudo em todos” (Col. 3: 11).
“Segue-me tu”, disse Jesus! Veja unicamente a sua Luz, contemplando-a como Verdade impessoal e onipresente!
DEUS É LUZ! DEUS É TUDO! A LUZ É TUDO!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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