Somente Deus é Realidade

 

A palavra “ilusão” passou a ser empregada nos estudos da Verdade para que seja aceita, compreendida e vivenciada a Verdade de que DEUS É TUDO. Jamais Deus deixou de ser TUDO, a Onipresença onipotente, permanente e infinita!

A Existência inteira é o Verbo – Deus – em Autoexpressão. 

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (João, 1: 1-3). 

Esta é a Verdade sobre a Existência: o Verbo sendo reconhecido como TUDO, e o que não for o Verbo sendo entendido como “ilusão”.

A perfeição é Verbo; toda imperfeição, portanto, “nunca foi feita”, uma vez que “sem o Verbo, nada do que foi feito se fez”. 

Que é o que supostamente é “visto” como imperfeição, mas que “nunca foi feito”? É a “ilusão” – puríssimo NADA! 

Por isso o ensinamento absolutista parte da TOTALIDADE DO VERBO, sem jamais acreditar haver “matéria”. 

Jesus disse: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em ESPÍRITO E EM VERDADE” (João, 4:24) 

Em outras palavras, somente existe o Espírito de Deus, e, quando contemplamos a Existência a partir desta Verdade, ou seja, da Presença ÚNICA de Deus, do Espírito de Deus, ou do Verbo que é Deus, estamos, de fato, adorando a Deus “em Espírito e em Verdade”.

Quando partimos do ponto de vista de que “somente Deus é Realidade”, a oração se torna contemplativa! Unicamente nos ocupamos em reconhecer e considerar a Perfeição infinita Se manifestando como tudo! Nunca seria um tipo de prece feita pela suposta “mente humana”, uma vez que a Mente que é VERBO é a única Mente real em atividade. Assim, partindo de DEUS COMO TUDO, meditamos com a Mente que é Deus, e é esta “contemplação” com a Mente de Cristo” a forma absoluta de “glorificar a Deus”.

“Glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Cor. 6: 20). 

Se DEUS É TUDO, por que teria o apóstolo Paulo dirigido a “glorificação a Deus” ao “nosso corpo” e ao “nosso espírito”? Por saber que em cada um poderia atuar a ILUSÃO DE SEPARATIVIDADE DE DEUS, ou seja, a ILUSÃO gerada pela “crença coletiva” de que poderia estar existindo um “ser humano” dotado de corpo material “nascido” e de espírito em evolução. 

Através desta “glorificação específica”, cada um estaria se contemplando como DEUS! Sendo o nosso corpo e nosso espírito pertencentes a Deus, como Paulo disse, ao “contemplarmos” em nós mesmos esta Verdade, glorificamos a ONIPRESENÇA INFINITA em nosso próprio Ser. É dessa forma que oramos como Jesus orava, discernindo nossa UNIDADE ESSENCIAL COM DEUS!.

O foco de nossas “meditações contemplativas” é este ponto de vista absoluto: SOMENTE DEUS É REALIDADE! 

Ao partirmos deste “Referencial do Verbo”, excluindo o que “jamais foi feito”, isto é, o suposto “mundo material”, discernimos a grandiosa Verdade revelada por Paulo: “Em Deus vivemos, nos movimentamos e temos o nosso ser” (Atos, 17: 28).

*GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO