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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

“Justificado Por Tuas Palavras”

 




“Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. 
Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado”.

Mateus, 12: 36-37



Dentro dos padrões do mundo, curta convivência com qualquer pessoa nos faz perceber o que aparentemente ela é, levando-se em conta as suas palavras costumeiras. E, em função disso, facilmente são rotuladas como educadas, malcriadas, evoluídas ou atrasadas, uma vez que “este mundo” é uma expressão ilusória da “crença em pares de opostos”: o bem e o mal. 

Travar esta crença em sua raiz é o objetivo do ensinamento absoluto, que revela a existência única de Deus!

Em toda a Bíblia encontramos ensinamentos a “carnais”, mesclados com “revelações absolutas”. 

Um exemplo explícito está em I Coríntios, 3: 1-3: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podíeis, tampouco ainda agora podeis. Porque ainda sois carnais. Pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?”

Muitos, mal informados, dizem que a Bíblia contém muitas contradições; assim afirmam por desconhecerem os dois referenciais de pregação: o humano e o divino! 

Mas, o apóstolo Paulo aqui diz claramente: “Não vos pude falar como a espirituais”, ou seja, viu-se obrigado a falar contrariamente à Verdade de que “eram o Cristo”, uma vez que deles partiam apenas pensamentos oriundos da “mente carnal”.

O ensinamento absoluto não é “leite” e sim “manjar”, ou seja, não parte do “juízo pela carne” e sim da Realidade Absoluta: DEUS SENDO TUDO! Por isso, reitera seguidamente que “temos a Mente de Cristo”, que “somos deuses”, que “Cristo é tudo em todos”, selecionando, nas Escrituras, unicamente o que é ETERNO, o que é ABSOLUTO, o que é “MANJAR”.

Pelo referencial do “leite”, quando Jesus diz que “por nossas palavras seremos justificados ou condenados”, o que seria entendido se restringiria a algo meramente temporal, ligado ao convívio humano, segundo as crenças “deste mundo”. 

Entretanto, pelo referencial do “manjar”, discerniremos o sentido real e absoluto do ensinamento, ou seja, que nossas palavras devem se mostrar condizentes com a Verdade Eterna de que DEUS É O SER INDIVIDUAL QUE SOMOS, AQUI E AGORA; caso contrário, elas se mostrarão aliadas à ILUSÃO, quando deixamos de nos ver, ou de ver ao próximo, como integrantes da UNIDADE PERFEITA que somos, que é a VERDADE ABSOLUTA revelada por Jesus: ”E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. “Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim” (João, 17: 22-23).

Quando você julga pelas “aparências”, VOCÊ SE CONDENA, por aparentemente se enquadrar “fora da Unidade Perfeita”; e quando se julga pelo “juízo justo”, VOCÊ SE JUSTIFICA, por endossar e testemunhar a Verdade eterna de SER DEUS, uma vez que SOMENTE EXISTE DEUS! De seu juízo decorrem as suas palavras, como disse Jesus: “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus, 12: 34).

CONTEMPLE-SE NA UNIDADE PERFEITA, DOTADO DA MENTE DE CRISTO! 

CONTEMPLE-SE JULGANDO A SI MESMO, E TAMBÉM AO PRÓXIMO, PELOS OLHOS DA VERDADE! 

CONTEMPLE SUA BOCA ENALTECENDO A PRESENÇA DE DEUS EM SI MESMO E EM TODOS! 

CONTEMPLE-SE NO “DIA DO JUÍZO”, EM QUE “O FILHO SE HONRA COMO HONRA O PAI”!

CONTEMPLE-SE “JUSTIFICADO POR SUAS PALAVRAS”!



GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

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