“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome?
Em teu nome não expulsamos demônios?
E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”.
Mateus, 87: 21: 23.
Em toda a mensagem iluminada de Jesus há o seu sentido maior: a revelação de que Deus e homem são um, ou seja, que o Cristo, Deus em Forma individual, constitui nossa real e única identidade.
Somente agindo como o Cristo, sendo conscientemente expressão viva desta Unidade, cada ser individual “faz a vontade do Pai”. Por quê? Porque o suposto “ser deste mundo”, chamado na Bíblia de “homem natural”, de si mesmo, é puríssimo “nada”: uma imagem tridimensional fraudulenta, projetada na suposta “mente carnal”. E é esta “nulidade”, em forma de pessoa, que diz “fazer maravilhas” em nome da Verdade!
“Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”, disse Jesus, sobre como lidar com esta ILUSÃO!
Entre tais “devotos seres da aparência”, encontramos os “falsos profetas”, aqueles que passam a vida com Bíblia nas mãos mas, como disse Jesus, “tanto não entram no Reino de Deus e como não deixam que outros entrem”, fazendo de todos meros contribuintes de suas riquezas materiais, sem promover despertar algum para a natureza espiritual e real do Universo e do homem.
Outra ramificação do erro está entre aqueles que, humanamente, se propõem obstinadamente a “serem caridosos”. Também estes, sem buscarem em si mesmos o “Reino de Deus em primeiro lugar”, para poderem, com autoridade divina, propagar a presença deste Reino em cada um, simplesmente dizem que “o Reino de Deus” está em praticarmos caridade, em vivermos solidários e em dedicação ao próximo.
Há, ainda, aqueles que pretendem “usar a Verdade” para demonstrar, neste “mundo do pai da mentira”, as “bênçãos de Deus”, permanecendo de olho nelas e não na Verdade de que “eu e o Pai somos um”.
O que Jesus, em suma, quis dizer, é que “humanos não pertencem à Verdade”, devendo, em vista disso, se dedicarem ao “renascimento espiritual”, que é “se despir do velho homem e seus feitos” para, conscientemente, se encontrarem ocultos em Deus, como o Cristo, o Filho de Deus, sempre uno com o Pai.
É por esse motivo que as Escrituras enfatizam que devemos “orar perseverantemente”, e não que “trabalhemos pela comida que perece”.
Jesus não deixou instruções para que igrejas fossem inauguradas em cada esquina do planeta; nem tampouco disse que devêssemos encher a Terra com instituições de caridade! Veio revelar a grandiosa Verdade de que já estamos no Reino do Autossuprimento infinito de Deus e não “no mundo”, e que, ciente desta Verdade, a humanidade se verá liberta das falsas crenças materiais limitantes. E determinou que anunciássemos este Evangelho do Reino a todos os seres.
Quando alguém “busca o Reino de Deus em primeiro lugar”, ou seja, dedicadamente ora e contempla sua unidade com Deus, acaba por perceber que a Atividade universal divina inclui a sua ação individual, e, será este discernimento que o fará “estar no mundo sem pertencer-lhe”, ou seja, suas ações serão frutos da “Oniação”, e se refletirão espontaneamente como suas atividades cotidianas.
Assim Jesus fazia: orava, discernia sua unidade essencial com Deus, e saía ao mundo, “sem ego”.
CONTEMPLE SUA CONDIÇÃO PERMANENTE DE UNIDADE COM DEUS!
CONTEMPLE A ONIAÇÃO DE DEUS ABRANGENDO A SUA ATIVIDADE DESTE AGORA!
CONTEMPLE QUE DEUS, SENDO O CRISTO, AGE EM VOCÊ!
CONTEMPLE COMO JESUS: “O PAI, EM MIM, FAZ AS OBRAS”!
*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO
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