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segunda-feira, 25 de junho de 2018

A VERDADE SOBRE A DOR




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É deveras importante declarar a verdade sobre a dor. 

Quando você compreende, ainda que apenas um pouco, dessa verdade, nunca mais vai acreditar realmente na dor, pelo menos não da mesma maneira. Nunca mais vai se sentir tão intimidado pela dor. 

De fato, você vai se sentir desde logo liberado. Você vai começar a entender estas palavras de Cristo Jesus: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.


Mas qual é a verdade sobre a dor?

Simplesmente esta: há uma realidade que elimina completamente a dor, a realidade totalmente amorosa e potente chamada Deus. Esse Deus sempre presente conosco, e o único Princípio do Universo, é o Espírito. 

Você está a salvo da dor ao reconhecer como fato que você vive na totalidade do Espírito.

Que sempre vivemos no conforto sagrado do amor de Deus.

Nada pode haver de exterior à totalidade do Espírito. 

No entanto, a dor sugere que há algo fora de Deus, o exterior onde você e eu aparentemente vivemos, queiramos ou não.

Este “exterior” é uma interpretação do mundo conforme a mente mortal/material, uma armadilha cruel da qual acreditamos não poder escapar. É um lugar em que os prazeres materiais e as dores materiais, os altos e baixos materiais, os começos e os fins materiais nos agitam como a fragmentos errantes no meio do oceano. Lugar onde a matéria vem a ser ao mesmo tempo nosso criador e destruidor, nosso defensor e nossa queda. Um lugar em que o pé encontra sempre o escorregadio, o futuro sempre incerto. Um lugar onde a matéria reina.

A matéria, o oposto hipotético da mente onipotente, pretende ter inteligência formidável. Deseja falar-nos por meio de um sistema complexo com que os cinco sentidos físicos enviam informações a um cérebro material. 

Essa rede de matéria-a-matéria empenha-se em nos dizer exatamente como nos sentimos em dado momento. Informa-nos se estamos estimulados ou exaustos, contentes ou doridos, alegres ou irados. 

Com base nessas informações, essa assim chamada mentalidade materialista decide o que podemos ou não podemos, queremos ou não queremos fazer com cada momento de nossa vida.

Há, entretanto, como antes referimos, uma enorme e conspícua falsidade em tudo isso, uma falsidade que mostra como toda essa ideia de dor é ilusória. 

Essa falta fatal no raciocínio é a suposição infundada de que existe inteligência, substância ou realidade além ou em separado do ser infinitamente perfeito de Deus. Compreender que essa falta é uma falta é o âmago da reiteração da verdade sobre a dor. 

É o cerne de nossa compreensão de que você e eu somos realmente espirituais, não materiais. Afinal, como poderia uma substância estranha como a matéria introduzir-se na criação espiritual de Deus?

Jesus compreendeu, mais absolutamente do que ninguém, a verdade do ser real, inclusive a verdade sobre a dor. Em vista disso, foi capaz de curar enfermidades dolorosas e debilitantes, tais como a lepra e a epilepsia. Foi capaz até mesmo de vencer sua própria crucificação e de ressurgir do túmulo em que fora sepultado. 

A Sra. Eddy escreveu estas palavras sobre o ter sido a matéria decisivamente subjugada por Jesus: “Suas demonstrações do poder do Espírito virtualmente venceram a matéria e suas supostas leis. Ao caminhar sobre as ondas, comprovou a falsidade da teoria de que a matéria seja substância; ao curar pelo meio da Mente, eliminou toda suposição de que a matéria seja inteligente, ou que possa perceber ou expressar dor e prazer. Seu triunfo sobre o túmulo foi uma vitória eterna em prol da vida; demonstrou que a matéria não tem vida e provou o poder e permanência do Espírito”.

Os discípulos modernos do Cristo podem esperar seguir o exemplo do Mestre e comprovar “a falsidade da teoria de que a matéria seja substância”. Podem desafiar e eliminar a crença em matéria inteligente, em matéria que às vezes sente mal-estar, outras vezes bem-estar. Podem esperar pensar e agir mais, a cada dia, a partir do ponto de vista da totalidade do Espírito. 

Esse esforço constante lhe trará muitas bênçãos, muitas curas, muita exaltação espiritual! Trará o que um dos índices marginais no livro Ciência e Saúde denomina “Bênçãos provenientes da dor”: a recompensa por estarmos vigilantes e sermos fiéis ao Espírito.

Que importância terá, porém, essa porfia, se você pode tomar algum analgésico para dar “solução rápida” ao desconforto? 

Talvez seja útil, nesse ponto, perguntar para onde o levará o uso rotineiro de remédios materiais. Por exemplo, levá-lo-á a depender, mais de Deus? O pensamento se inclinará para a realidade divina? Haverá oportunidade de confiar absolutamente em Deus e de provar o quanto Seu amor está próximo, quanto é forte e sanador, e de assim glorificá-Lo?

Se a resposta a essas perguntas for negativa, talvez você queira abrir o coração para a oração como um meio poderoso de pôr fim à dor. E você poderá descobrir que, para você, a oração é bem mais eficaz do que milhares de remédios contra a dor que inundam o mercado, desde aspirina até acupuntura, desde fisioterapia até florais, desde hipnotismo até massagens e técnicas de yoga para “levitar”. 

Talvez você queira procurar, na Ciência do Cristianismo, de que modo estar livre da dor, como o fez recentemente uma amiga, ao dar à luz o primeiro filho.

Ela e o marido oravam havia meses antes da chegada do bebê, sentindo amor pela natureza ideal, espiritual, dos filhos de Deus. 

Por ocasião do parto, eles e a praticista da Ciência Cristã que os acompanhava em oração durante a gravidez, tinham absoluta certeza de que o bebê era filho precioso de Deus, que estava protegido e mantido em perfeição por seu divino Pai-Mãe.

Quando, porém, a mãe sentiu as primeiras contrações, subitamente temeu ser incapaz de suportar a dor, principalmente depois que as parteiras presentes a avisaram de que as contrações ficariam ainda mais fortes. 

Com cada contração, porém, o marido lhe garantia com muito amor que tudo estava bem. Falava-lhe em voz alta maravilhosas verdades cristãs, que muitíssimo a ajudaram. 

Ele repetia para ela, mais que tudo, “a exposição científica do ser”, em Ciência e Saúde da Sra. Eddy, exposição que conclui com esta frase sanadora: “Por isso o homem não é material; ele é espiritual”.

Pouco depois o bebê nasceu. As parteiras comentaram que foi um dos partos mais naturais e bonitos que já tinha visto. Acima de tudo, porém, impressionou-as a maneira como a mãe se portou durante as contrações. Disseram: “Você se acalmava assim que seu marido lhe falava sobre Deus”.

Não é de surpreender que as palavras do marido acalmassem a esposa. Eram palavras da verdade, palavras de amor. Antes que as parteiras se retirassem, naquela noite, duas delas levaram consigo exemplares de Ciência e Saúde. (A terceira já possuía um exemplar!) Agora, as três estão lendo o livro que, tal como a Bíblia, é famoso pela verdade que expõe. O livro que, pela primeira vez na história, declara a verdade absoluta sobre a dor: “… não há dor na Verdade, e não há verdade na dor”.



Mary Metzner Trammell 


(Extraído de O ARAUTO DA CIÊNCIA CRISTÃ , junho 1996)

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