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sábado, 10 de setembro de 2022

A QUESTÃO DO PECADO

 





Antigamente, julgando que as pessoas não estavam preparadas para ouvir a Verdade Absoluta, os religiosos empregaram certas táticas com a finalidade de conduzir os homens à espiritualidade. 

O grau máximo de espiritualidade era colocado como meta inatingível. Isto deveria servir de motivação para quem se iniciasse na jornada. 

Qual é o maior erro deste método? Pode um “ser humano” progredir espiritualmente, passo a passo, até se tornar “Iluminado”? NÃO! No máximo pode acontecer o seguinte: uma crença ilusória de “mal” ser mudada paulatinamente para crença ilusória de “bem”. 

O enfoque absoluto não busca mudança de crenças! O “pecador”, que caminha rumo à Iluminação espiritual, jamais existiu. 

Enquanto a pessoa retiver a crença de que está “caminhando espiritualmente”, estará aparentemente deixando de perceber que O SONHO NÃO EXISTE. E, como dissemos logo no início, o “sonho” é o seguinte: acreditar que haja alguém sonhando. Na verdade, VOCÊ, ASSIM COMO JÁ É, É DEUS!

A aceitação incondicional da Verdade: “NÓS, ASSIM COMO JÁ SOMOS, SOMOS DEUS”, só nos é possível mediante a percepção de que EXISTE SOMENTE DEUS. 

Que seria o pecado? Apenas uma hipótese infundada, uma irrealidade impossível de acontecer. 

Como dissemos, EXISTE SOMENTE DEUS- REALIDADE ESPIRITUAL ETERNA, PERFEITA E ONIPRESENTE QUE INCLUI TUDO E TODOS, e como a Verdade é esta, Ela própria dá testemunho de Si mesma COMO nossa Consciência individual. 

A Verdade dispensa argumentos a seu favor. VOCÊ É A VERDADE, E VOCÊ JÁ ESTÁ CONSCIENTE DISSO. 

Temos dito que não há palavras nem pensamentos que possam testificar que VOCÊ, ASSIM COMO JÁ É, É DEUS. 

Que estaria, então, levando-o a prosseguir com esta leitura? É A PRÓPRIA VERDADE, A QUAL ESTÁ, AQUI E AGORA, APARECENDO COMO A SUA CONSCIÊNCIA, ALÉM DA “MIRAGEM” QUE MOSTRA UM TEXTO E UM LEITOR DO MESMO.

A palavra “despertar” não deve ser entendida como se houvesse “alguém” não-desperto espiritualmente, com capacidade latente para promover algum tipo de abertura de consciência. O SONHO DE QUE EXISTE ALGUÉM SONHANDO É QUE NÃO EXISTE! 

O que se dissipa é o sonho inexistente que revela, com seu “desaparecimento”, que jamais houve “alguém” sujeito às suas influências hipnóticas. 

Em outras palavras, jamais ocorre o “despertar de uma pessoa”, mas o “revelar” de que o sonho sempre foi puríssimo NADA. 

Se Deus é TUDO que sempre existe, QUEM poderia estar despertando de um sonho? Assim como a escuridão se revela como NADA, perante o avançar da Luz, o falso conceito de que somos seres humanos se extingue mediante a simples percepção de que TUDO É DEUS, TUDO É LUZ; e, por conseguinte, DEUS JÁ É O SER QUE EU SOU, A LUZ JÁ É O SER QUE EU SOU. Esta conclusão é universal, já se aplica a toda a “humanidade”.

“Se o mundo aparente é ilusão, por que todos veem a mesma ilusão?” – eis outra pergunta muito repetida. 

Entretanto, em vez de lançarmos teorias sobre a ilusão, como, por exemplo, a que justifica a ilusão “comum” como crença coletiva, devemos perceber que “o sonho é acreditar que haja alguém sonhando”. 

A suposta mente humana aparentemente nos mostra um ser sonhando, e em seu sonho “ele vê” todas as demais pessoas enxergando o mundo da mesma forma falsa e ilusória. 

“Por que todas as pessoas estão com a mesma ilusão mental que eu?” A ILUSÃO NÃO EXISTE! As pessoas com a mesma ilusão são vistas pelo sonhador inexistente! Todas elas são personagens do seu sonho! Se houver a percepção de que “o sonho é acreditar que haja alguém sonhando”, no lugar do suposto “sonhador”, a Mente divina será revelada como aquilo que É, e os personagens fictícios, supostamente sujeitos às crenças coletivas, desaparecerão de imediato, fazendo com que a Onipresença se mostre como a ÚNICA REALIDADE.

Quando se diz que a Verdade liberta o homem, observemos que Verdade, Liberdade e Homem são UM. 

Você, por SER a VERDADE, já é livre! Melhor dizendo, VOCÊ SIMPLESMENTE É: a consideração de ser ou deixar de ser livre pertence ao sonho, à miragem. A LUZ BRILHA COMO CADA UM DE NÓS, e tem sido SEMPRE assim, pois o chamado “tempo” não existe.





Gratidão ao meu amigo Dárcio

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