A falta de percepção de que TUDO É UM faz com que se dê crédito à mente ilusória, que nos revela um mundo muito longe de ser perfeito, e habitado por seres humanos supostamente em “evolução”.
A falta da percepção de que TODOS NÓS, ASSIM COMO JÁ SOMOS, SOMOS DEUS, aparentemente torna tudo limitado, dando margem ao surgimento de várias hipóteses ou teorias tentando explicar este mundo e suas supostas imperfeições. Seria inútil dizer que todas elas, até hoje, não solucionaram definitivamente a existência humana.
Dentre tais teorias, destacamos uma que constitui enorme disparate: a que aceita que o homem evolui através do sofrimento. Dificilmente poderíamos encontrar frase mais absurda do que esta! Eis a razão principal de sermos taxativos e radicais quanto à Verdade de que “TUDO É DEUS”.
“Eu acredito muito em Deus; assim, se passo por essa dificuldade, certamente Ele pretende ensinar-me algo através desta experiência.” – este é o conceito que a ilusória mente humana consegue criar a respeito da Divindade!
Lembremo-nos, todavia, que este conceito não é a Divindade. DEUS É AMOR! DEUS É ÚNICO! DEUS É VOCÊ! AQUI E AGORA!
O chamado sofrimento jamais existiu verdadeiramente. Jamais devemos nos apegar a teorias humanas sobre Deus e sobre o sofrimento. SOMENTE EXISTE DEUS!
Jamais devemos nos ater a inexistências, tentando descobrir “razões” de seu ilusório surgimento. A Verdade Absoluta é esta: VOCÊ, ASSIM COMO JÁ É, É DEUS; e, a SEU lado, inexiste outro ser.
Queremos aproveitar para fazer o seguinte comentário: há pessoas que relutam em afirmar “EU SOU DEUS”, por terem aprendido, em algum lugar, que a simples afirmação desta Verdade não tem valor nenhum. Esse ponto deve ficar bem claro, pois a chamada “mente humana”, como temos visto, é inexistente. Assim, se nos apegarmos à ideia de que “não devemos afirmar a Verdade sem ter consciência da mesma”, como apregoam certos ensinamentos, estaremos endossando a ILUSÃO, por estarmos reiterando as falsas crenças de que “não temos Consciência da Verdade”, que “somos alguém ao lado de Deus”, que “possuímos a mente iludida”, etc.
Em outras palavras, estaremos “conscientizando a ILUSÃO”. Jamais devemos colocar condições para afirmar aquilo que, sabemos, é verdadeiro.
Este volume, desde o início, vem endossando a Verdade Absoluta: VOCÊ, ASSIM COMO JÁ É, É DEUS.
Na sequência dos capítulos, temos procurado justificar o porquê desse nosso enfoque ser tão radical. Sem um radicalismo total quanto à EXISTÊNCIA ÚNICA DE DEUS, a mente ilusória irá achar algum meio de expor suas sugestões infundadas, mentirosas e ilusórias, na tentativa de nos induzir a crer na presença do “sonho de que há alguém sonhando”, que analisamos no segundo capítulo.
O estudo da Verdade é algo nosso, no sentido de que não iremos sair por aí propagando a quatro ventos “EU SOU DEUS”.
Cada um, sentindo ser esta a Verdade, deve afirmá-La CONVICTAMENTE PARA SI PRÓPRIO, meditar, viver os princípios revelados, sem a preocupação de usar ou deixar de usar “afirmações e negações”, sem a preocupação de julgar se a meditação está ou não “funcionando”.
Queremos enfatizar que cada um deve afirmar a Verdade “EU SOU DEUS” para SI PRÓPRIO, ciente de que o suposto “eu humano” foi banido da percepção, e ciente de que a declaração é UNIVERSALMENTE VÁLIDA, AQUI E AGORA. Este é o princípio capaz de demonstrar que o chamado “sofrimento” é NADA.
O mundo acredita que o tempo existe. A crença de que “recordar é viver” é aceita pela mente ilusória. Na verdade, não há o que recordar, pois o AGORA PLENO é nossa Consciência Divina, e Esta Se constitui da TOTALIDADE dos fatos e acontecimentos da Realidade, que são HARMONIA CONSTANTE.
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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