Como encarar este mundo visível? A Iluminação espiritual revela que o mundo visível, assim como aparenta ser, é inexistente, uma ilusão aceita pela mente ilusória. Este mundo é ILUSÃO!
JÁ ESTAMOS EM UM UNIVERSO ESPIRITUAL E PERFEITO FEITO DE FORMAS ESPIRTUAIS HARMONICAS, PERMANENTES E PERFEITAS
Esta ousada declaração encerra a base do estudo da Verdade Absoluta. A Realidade é invisível diante dos padrões humanos de percepção.
Assim, ficamos diante de um dilema: não vemos o que existe, enquanto o que inexiste parece ser visto por nós.
Como, então, conciliar ideias tão contrastantes? Há pessoas que leem textos absolutos dizendo, por exemplo, que “nada deste mundo visível é como aparenta ser”, mas fazem essa leitura sem qualquer envolvimento ou percepção. É como se estivessem lendo algo muito comum, que “o céu é azul”, por exemplo; e, ao se posicionarem outra vez frente ao livro, dizem: “Já o li!”.
Entretanto, diante da frase: “Este mundo visível não existe como aparenta ser”, o leitor atento deveria sentir abalar as estruturas da crença ilusória que até então ele vinha aceitando! Mas muitos encaram a leitura sem o menor entusiasmo, o que acaba gerando as conhecidas frases: “No fundo eu sei esta Verdade; apenas me falta conscientizá-la.”, “Isto é muito profundo.”, “Precisarei meditar muito para despertar-me espiritualmente”, e assim por diante.
Em todas estas frases, podemos notar a “presença” do inexistente “eu humano”. Repitamos a declaração: “Este mundo visível, assim como aparenta ser, é inexistente.”
A mínima apreensão desta Revelação já nos fará deixar de lado o apego às pessoas, coisas ou condições do mundo visível.
Se o mundo visível é inexistente, estávamos nos apegando a algo que jamais teve realidade! Quem se apegaria a algo ou alguém que fizesse parte de um sonho? Ou de uma sombra?
Como poderíamos definir o desapego? Seria a ação de deixar de lado uma coisa, ocupando-nos com outra? Não.
Há somente UMA COISA, e Esta é Espírito, a Realidade invisível e indivisível.
O sentido que damos ao desapego é o de nos ocuparmos unicamente com a COISA ÚNICA EXISTENTE, pois o que supostamente é “deixado de lado” jamais existiu!
Como definir alguém apegado às coisas visíveis? De inúmeras maneiras; mas, “estudante da Verdade” é algo que ele certamente não seria.
A Verdade não é teoria. É preciso que haja a percepção de que o Universo verdadeiro é indivisível, e que já está integralmente em nossa Consciência.
Não precisamos nos apegar a nada; e não existe nada a que possamos nos apegar!
É inadmissível que alguém, já de posse destes princípios espirituais, viva como se não os conhecesse, preocupado com tudo e se deixando arrastar pelas ondas instáveis do ilusório “mundo aparente”.
A “mente” que acredita neste mundo é a mesma que pensa: “Eu devo conscientizar esta Verdade”, “Eu preciso de um mestre espiritual”, ou algo parecido. Porém, contrariando tudo isso, fazemos a seguinte afirmação: VOCÊ, LEITOR, ASSIM COMO JÁ É, É DEUS!
CONTINUA ...
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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